Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sincero demais, quem? Eu!?!?!? Só estou sendo eu mesmo!


No mundo do politicamente correto ser demasiadamente sincero, pode ser uma grande desvantagem. Eu explico! Na minha educação aprendi que podemos mensurar o caráter, de qualquer pessoa pela sua honestidade. E quanto mais honesta a pessoa for com ela mesma, mais verdadeiro será a sua conduta, diante das pessoas e perante a sociedade. Fato! Mas sem querer ser contraditório, quando disse que tive algumas desvantagens nesta vida no campo profissional, é porque eu nunca soube puxar o saco de pessoas incompetentes, e psicologicamente imaturas. Eu me orgulho em dizer que perdi grandes oportunidades de trabalhar em grandes empresas, por negar ou questionar determinados comportamentos indignos de lideres. Indignos por ir contra todos os valores que aprendi em toda a minha vida, que é a respeitar o nosso semelhante, como desejamos ser respeitados. Pois será uma grande humilhação e covardia, “pelo menos pra mim,” ver o meu semelhante ser massacrado por coisas fúteis, que poderia muito bem ser resolvidas de forma amena, e com mais inteligência. Quando vemos coisas erradas e nos calamos, estamos sendo coniventes com os erros alheios (assim o Buda falou)! Nos tornando tão desprezíveis, quanto aqueles que comete o próprio ato. Contudo, não tenho dificuldade alguma de subordinação, não sou aquelas pessoas emocionalmente infantis, que ficam medindo esforços com os chefes do setor, para provar valores que elas mesmas desconhecem, justamente por serem moralmente mais fracas. Dou o máximo de mim dentro de qualquer empresa, e sou das antigas que “vestem” a camisa, e fazem de tudo para justificar e valorizar cada vintém do tão almejado e cobiçado salario. Desde é claro, que seja respeitado como um ser humano, pois acredito que ninguém precisa ser depreciado ou humilhado pela necessidade do trabalho. Infelizmente, comportamentos *ignóbeis como estes, não são restritos ao mundo corporativo, o mundo social também está cheio de pessoas, que agem por conveniência própria. Tais pessoas não agem pelo correto, porque é bonito e moral tratar as pessoas com igualdade e respeito. Desdenhando pessoas que não lhes agradam, ou num português bem explicito, que não as bajulam. Infelizmente as pessoas me julgam e discriminam por eu ainda gostar e fazer coisas da minha infância, dizendo que eu nunca vou crescer. No entanto, a criança que eu cultivo de dentro de mim, “só me faz bem,” porque ela me amadurece emocionalmente, dissipando todas as carências afetivas, me tornado em um adulto, infinitamente melhor. Carências do tipo; infantilidade emocional, da necessidade desenfreada do reconhecimento alheio e de ser bajulado o tempo todo. Eu sei que é normal e faz parte da natureza intrínseca humana, a necessidade do reconhecimento alheio, pois isso nos identifica como seres humanos. A questão é que este comportamento de uns anos pra cá, tem sido uma constante, e tem se manifestado de forma exagerada, dificultando muito o entendimento e o convívio harmônico, entre a nossa própria espécie. Felizmente nem todo mundo é emocionalmente infantil, e atualmente trabalho e convivo com pessoas “melhores que eu”, que me valorizam por eu ser espontâneo, mas principalmente, por ser uma pessoa sincera. Os meus “patrões” e “patroas”, são muito mais do que lideres pensantes, são pessoas de posse e amadurecidas com todos os sofrimentos da vida. Portanto nenhuma delas se presta para valorizar as pessoas incapazes e incompetentes que precisam puxar sacos para sobreviver. Eles exigem resultados e valorizam pessoas, que se esforçam por cada vintém pago e que executem o trabalho dignamente. Graças a deus com eles, não preciso contrariar a minha essência e condição de ser sincero, ao lado deles caminharei sempre na minha eterna condição de aprendiz, para me tornar em um ser humano cada vez melhor! Paulo RK *http://www.dicio.com.br/ignobil/Significado de Ignóbil adj.m e adj.f. Característica do que é baixo, vil, que infringe as leis da moral: indivíduo ignóbil, comportamento ignóbil. Que é de uma baixeza repugnante: procedimento ignóbil. Que desrespeita o belo, que causa aversão ou nojo: atitude ignóbil. pl. ignóbeis. (Etm. do latim: ignobilis)

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