sábado, 30 de junho de 2012
Se você sabe viver a vida, não se importará tanto com o calendário!
Hoje é o último dia do mês seis, ou seja, o fim do primeiro semestre, o meio do ano.
Já repararam que os fins de ano e o inicio do ano, são como as férias escolares, ou as férias do trabalho, elas acabam quando começam?
Mas não há motivos e nem razões para nos afobarmos, pois independentemente do calendário, ou qualquer medição temporal, a vida continua.
No fim do ano passado, e no começo deste ano, reparei que muita gente faziam planos mirabolantes, levados pela euforia dos fogos de artifícios, e alegria do momento.
Mas passados “aqueles momentos”, eles voltavam a sua rotina, e o que é pior, sem os mesmos entusiasmos iniciais.
Então do ano passado pra cá, decidi não fazer as mesmas coisas, que todo mundo fazia; “ficar planejando mundos e fundos.”
Resolvi por conta própria, não fazer mais promessas das quais não conseguiria realizar, e decididamente resolvi retomar todos os projetos de vida, que até então, foram deixados pra traz.
E até a segunda ordem, ou até que eu consiga, pelo menos 30% dos meus objetivos feitos nesses longos anos da minha vida, resolvi não mais , fazer novos planos.
Nem por isso deixei de me motivar, pelas queimas de fogos, ou pela própria emoção da virada do ano, pois ainda continuo sendo um ser humano, como qualquer outro, mas com uma diferença, resolvi fincar os meus pés nos chãos.
Pois ainda é permitido sonhar, flutuar espaço a fora, e quem sabe, chegar até o planeta marte, mas com as nossas vidas, não podemos perder tempo, portanto devemos estar bem ancorados, e sintonizados, com as nossas realidades.
E fazer tudo dar certo, ou pelo menos tudo aquilo que consideramos ser o correto em nossas vidas.
Tal mudança de paradigma, esta fazendo muito bem a minha autoestima, pois tenho superado, condições de covardias inerentes, de enfrentar os nossos próprios medos, inseguranças e aflições.
Tenho sido, o que nunca imaginei ter sido capaz, como ser mais tolerante com as pessoas, ser menos orgulhoso, e principalmente, não me desprezar, e me aceitar mais, com os inúmeros defeitos.
A vida está na sua forma mais light, pelo menos para mim, quer um exemplo?
Dentro da sociedade, vejo pessoas preocupadas com aproximação do fim de ano, e elas continuam com as mesmas reclamações, do ano passado, e muito provavelmente, estarão e viverão com as mesmas reclamações, no ano que vem.
Perceberam que é tudo uma questão de paradigma?!?!?!?
O ser humano cria rotinas mentais e físicas, com as quais se condicionam a viver numa incessante rotina de reclamações, sem ao menos apreciar, os belos momentos, presentes da nossa realidade.
Todos afirmam, que as coisas eram mais bonitas, quando éramos crianças, mas eu tenho uma forte impressão, de que as coisas ou a própria vida, continuam a ser bonitas.
Não é a vida que perdeu o seu “glamour”, somos nós, que deixamos de aprecia las, como antes.
Ao nos tornarmos adultos, aprendemos a apostar corrida com ela, e nos esquecemos do principal, negligenciamos o fato de que a vida, deve ser vivida, definitivamente, apostar corridas com a vida, não é legal!
Portanto nada de planejamentos futuros, o futuro não nos pertence, e nem sequer, sabemos se estaremos amanhã aqui!
O que vale para todo nós, é a certeza de que estamos vivos hoje, o momento presente, é a chave para as nossas felicidades, e o que torna mais excitante nela, é a possibilidade de molda las, ao nosso bel prazer.
Devemos considerar, tudo aquilo que podemos fazer para tocar as pessoas e cativa las, colaborando deste modo, com um mundo cada vez melhor.
Não estou tendo sucessos, para concretizar todos os planos passados, pois alguns projetos de vida, que tinha planejado nos anos anteriores, não dependem só de mim, precisaria da colaboração alheia, das outras pessoas.
Mas como tudo na vida, não podemos vencer ou ganhar todas, não vou me permitir lamentações, pois além de ser um irremediável otimista, sou um corintiano de coração e alma, e tenho as convicções naquele ditado que diz; ‘que a agua mole, tanto bate na pedra dura até que fura!’
Paulo RK
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Você não é a pessoa mais feia deste mundo, portanto não aja como se fosse
“É interessante o funcionamento da vida, ela sempre nos dá uma razão, um motivo, ou se preferir, uma inspiração, para vivermos orgulhosos, de quem realmente somos.”
A questão, e o problema fundamental das nossas existências, não é a vida, são as pessoas que não se aceitam, e consequentemente não se amam.
Reparem, quando disse que o funcionamento da vida é interessante; ‘nesta semana, três dos meus clientes, que alias correspondem aos padrões de beleza, reclamaram da vida, se achando feios.’
É nessas horas que acho que eles estão zoando, ou tirando uma com a minha cara, é onde entra o meu “psicólogo interior, e voluntário”, não por profissão, mas cheio de boas intenções, a consolar tais “patinhos feios”.
Como todos devem saber, não sou formado em psicologia, e nem sei como devo agir nestes casos, mas pelo meu conhecimento popular, e principalmente pela necessidade de sobreviver, a gente sempre encontra um jeitinho, para esses carentes de plantão, ganhando pontos positivos, e o que é melhor, aumentando a nossa renda.
Sinceramente, gostaria que as pessoas do mundo, fossem felizes, com as suas próprias condições, mas graças a deus, pessoas insatisfeitas existem de montão, estaria até sendo hipócrita, se dissesse o contrario.
Por outro lado, e voltando a minha tenra infância, quando ainda estudava o ensino básico, lembro o quanto sofria nas mãos dos “perversos” coleguinhas, de classe.
Pois sempre, fui motivo de brincadeirinhas sem graças, e maldosas por ser filhos de orientais, e para completar a minha dramática, pra não dizer trágica experiência infantil, a minha mãe cortava o meu cabelo, no formato de tigelinha.
E pra completar a minha “desgraça”, ela colocava gel , imaginem vocês, como foi traumática a minha vida de estudante, branco do jeito que era, e com os cabelos bem pretinhos, cortados em forma de tigelinha, ainda por cima aquele gel que refletiam a luz solar na cara da professora, e dependendo do horário, ela tinha que fechar a cortina, ou me trocar de carteira.
Parecia que tinha vindo de um outro planeta, um E.T., com uma única diferença, ele tinha a luminosidade em seu dedo, enquanto eu , no meu capacete intergaláctico, composto de “tigelinha” capilar, e gel da Bozano do meu pai.
Aprendi a viver com aquela hostilidade infantil, pois todos devem ter passado, e sentido na pele, a crueldade “inocente”, dos coleguinhas de classe.
Hoje tenho a certeza que o amor da minha mãe me ajudou a superar aquele “momento” fatídico, eu nunca falei para ela, o que se passava na escola, por conta daquele corte de cabelo, e do inesquecível gel.
Pois nunca tive coragem, e estava disposto a suportar e a enfrentar a classe inteira por ela, pois todas as vezes que ela me arrumava, penteava o meu cabelo, colocando aquela banha (gel), orgulhosamente segurava a minha cabeça, com as duas mãos, me dava um beijão estalado na testa, dizendo; “bonitinho da mamãe!”
Isso me fez lembrar uma piadinha, da dona coruja, e dos seus filhotes, ela pede para dona águia, não devorar seus filhotes, e para evitar o pior, a aguia pergunta para ela, a descrição dos seus pupilos.
A dona coruja toda orgulhosa diz que eles são a coisa mais bonita e fofa do mundo, mas um dia a dona águia, encontra uma ninhada, cheio de filhotes, e pensou; “credo, que coisinhas mais medonhas, não deve ser os filhotes da dona coruja, e comeu os pequenos monstrinhos.”
No outro dia a coruja furiosa foi procurar a dona águia, perguntando por que ela tinha comido as suas crias.
A águia sem entender, respondeu: “ mas você falou que os seus filhotes eram bonitinhos!”
Tal experiência, fez brotar dentro de mim um complexo por ser filhos de orientais, mas o pior estava por vir, foi no ensino fundamental, justo na época da adolescência , quando os nossos hormônios, e mentes estão borbulhando, como larvas incandescentes, de um vulcão em plena erupção.
Justamente na fase da adolescência, quando temos a necessidade de pertencer ou fazer parte de alguma “tribo”, por questões de inseguranças, típicas nesta fase, e nem preciso dizer, que tive dificuldades em me “ajustar”, por conta dos complexos, adquiridos no ensino básico.
Muitas vezes preferi viver na companhia dos marginalizados, rejeitados, ignorados e desprezados (ohhhhh dóóóóóóo´!1º)
Mas estar entre os “semelhantes” não foi a pior fase, pois lá aprendi um pouco do significado da palavra amizade, das pessoas que se importavam com a gente, independendo das nossas condições de vida.
Mas o pior, e o melhor de todas as experiências que tive, foi aquela garota, que eu tanto amava secretamente, é claro.
Um dia criei coragem, e fui dizer a ela o que sentia , ela deu uma risada tipo, não gostei da piada, e disse não gostar de japas, e meu deu as costas (ohhhhh dóóóóó!2º)
Disse, “ a melhor experiência da vida”, pois isso me fortaleceu, e me fez ver que a probabilidade de alguém gostar de mim, era zero, pois eu mesmo não me aceitava, do jeito que era.
A partir daquele momento, comecei a enxergar o mundo de uma forma diferente, voltei para as minhas origens, e descobri a força da cultura e do espirito de nunca se abater, ou desistir, do meu povo(um grande legado).
Um povo que, como o pássaro fênix , se levantou das cinzas para ditar ao mundo, tudo que é moderno e contemporâneo, mantendo as tradições e o respeito pela natureza.
Hoje me aceito, e tenho muito orgulho das minhas origens, acredite ou não, quando me aceitei, as pessoas passaram a gostar mais de mim.
Atualmente vivo entre pessoas que curtem estar em minha companhia, que me admiram, e pásmem, que me acham lindo (isso faz um bem danado aos nossos egos e me ajuda a viver).
As três pessoas que reclamaram, serem feias, vivem as suas vidas, correndo atrás da beleza estética, academias e do dinheiro, verdadeiros escravos dos valores efêmeros.
Baseado nesta experiência, posso afirmar que o mundo estará se sentindo cada vez mais feio, pois as pessoas correm atrás do dinheiro, de academias e salões de beleza, mas não correm atrás da sabedoria e nem da energia vital.
Pior, elas nem sequer sabem o significado, e para que serviria a sabedoria em suas vidas, vivendo cegamente, obedecendo e aceitando tudo que a mídia lhes impõem, como um padrão de vida correto.
Posso não corresponder aos padrões de beleza, ditados pela mídia, mas o fato, de eu me aceitar do jeito que sou, e ser quem eu sou, me torno em uma pessoa agradável, atraente e bonito aos olhos, de quem me vê.
Uma dica, não aceita os padrões estabelecidos pela mídia, pois no imensurável e vasto universo da verdadeira beleza, não existem padrões, de repente o que é bonito para uma pessoa, pode não ser para a outra, e vice versa.
A partir do momento que você se gostar mais, e se cuidar mais, as pessoas vão te reparar, e curtir estar em sua companhia, posso ter os meus defeitos, as vezes sou insuportável e cruel com as minhas infantilidades, mas nunca mais, vou me achar o patinho feio, sentir ou agir como uma pessoa feia.
Para encerrar esta longa crônica, vou confidenciar um segredo, antes, para eu me sentir sexy, precisava tomar umas dez latinhas de Brahma, hoje depois de me aceitar, me sinto sexy o tempo todo, e posso garantir que não é narcisismo!
Paulo RK
domingo, 24 de junho de 2012
Ora bolas,faça o que te faz sentir vivo!

quarta-feira, 20 de junho de 2012
Somos todos artistas (atores), no palco da vida, mas o bebe era tão bonitinho

domingo, 17 de junho de 2012
Eu sou a polpa do fruto do amor entre duas pessoas, mas a Ana Carolina é uma lenda viva de quem se ama de verdade!

sexta-feira, 15 de junho de 2012
Realidades dramáticas de quem mora sozinho

terça-feira, 12 de junho de 2012
A senhora "teen" das mandíbulas macabras, chupando chiclete sabor morango

segunda-feira, 11 de junho de 2012
Somos muito contraditórios

sexta-feira, 8 de junho de 2012
Não é só o frio do inverno, que nos mata, a ignorância humana também roubam vidas!

domingo, 3 de junho de 2012
Eu sou um artista da vida, tentando sobreviver!
Se viver é uma arte, definitivamente somos todos artistas!
E os desafios são cada vez maiores, pois a vida tem exigido de nós, doses cavalares da mais pura criatividade.
Somos artistas meio que forçados, pois a vida, tem nos dado pouco tempo para inspirações.
Tudo na vida acontece como numa explosão do ‘big bang’, subitamente, tão de repente, e rápido, que o nosso piscar de olho, pode parecer uma eternidade.
Me auto intitulo um artista, não da arte da sobrevivência, mas um artista, que reinterpreta a realidade de todas as coisas, de forma poética, e completamente desconhecida, pelo mundo convencional.
Os artistas, tem um estilo de vida bem diferente das pessoas comuns, elas parecem ser mais sensíveis a realidades, de todas as coisas.
E tal sensibilidade nos faz sofrer, com coisas que aos olhos das outras pessoas, podem parecer tolas, bobeiras, sem a mínima importância.
E tal diferença, sempre soa “estranho” para as outras pessoas, por sermos diferentes!
A questão é que as pessoas se sentem tão incomodadas, com as diferenças alheias, que sempre acabam expressando algum sentimento de ojeriza, ou mesmo, a pratica de atos violentos, na sua grande maioria, ‘gratuitos’, com tudo aquilo que é novo.
Até hoje não entendo direito, porque as pessoas da sociedade, ditas modernas ou contemporâneas, nutrem sentimentos de aversão, em relação ao seu semelhante.
Achei que tais pensamentos, pertencessem a época da inquisição, quando mulheres eram acusadas de praticar bruxarias, e eram queimadas vivas, em praças públicas.
Pelo jeito, algumas pessoas ainda continuam a viver naquela época, onde tudo que é diferente, é coisa do demônio.
Obviamente que sobreviverei a todo esse mar da ignorância, pois sou um artista, e no meio de tantas hostilidades, e comportamentos hediondos, vou expressar a beleza que consigo, extrair de sentimentos tão desprezíveis, pois esse será o meu grande legado, neste planeta.
Não preciso ser igual a ninguém, não vivo em bandos, não faço parte desta grande massa, principalmente de uma “massa” decadente e doentia, vou defender o meu pensamento, e a minha própria persona.
O grande pecado da humanidade “moderna”, é ao mesmo tempo, a sua própria infelicidade, da sua total falta de personalidade.
Copiando, e se moldando a pensamentos e personagens “ pré-fabricadas” pela mídia, deixando de ser elas mesmas, o peso da baixa autoestima será imensa.
Mas como todo bom artista, não lamentarei pela ignorância alheia, deixarei que a própria gravidade terrestre, arraste esses vermes ao chão, que eles possam apreciar toda a grandiosidade do meu trabalho, do solo.
Se eles não se esforçaram para compreender o meu talento, quando estavam no mesmo nível da perspectiva visual, então que contemplem, do nível inferior, pois só assim, e talvez só desta maneira, consigam enxergar o mundo com a mesma grandeza, com que a vejo.
E que de lá de baixo, possam aprender a ter mais humildade, e aceitar as adversidades das pessoas nesta vida, da forma como vejo o mundo, do respeito que tenho pelas outras pessoas, foi tudo que aprendi até agora, cultivando a humildade em relação ao meu semelhante, e sou feliz por isto.
Pois tem gente que viveu uma vida inteira, e ainda não compreenderam que há lugar para todos neste imensurável palco da vida, e que a vida é mais feliz desse jeito!
Niestch escreveu: “tudo aquilo que não te mata, te fortalece!”, verdade absoluta e incontestável!
Enxergar o belo no meio de tantas “coisas” feias, é um privilégio, um dom para poucos, antes me sentia infeliz, hoje não mais.
Pois percebi o quanto sou abençoado, com a forma com que vejo e interpreto este maravilhoso mundo!
Paulo RK
sábado, 2 de junho de 2012
Por que adultos não conseguem ser felizes, como as crianças nos playgrounds?
Dias desses, fui fazer um serviço em um prédio ao lado de uma escolinha, chamada, jardim da infância feliz I.
Da sacada do prédio, podia se ver o playground, lugar sagrado para muitas crianças, onde elas podem ser elas mesmas, manifestando o que elas tem, de melhor, ou seja a própria alegria de viver.
Acho que é isso, que nos falta, quando somos crianças, não precisamos de muitas coisas, para sermos felizes!
Como cheguei ao local de trabalho muito cedo, fiquei contemplando o tal playground, por um bom tempo.
Dei uma boas olhadas nos brinquedos, como os balanços, escorregadores, as gangorras, as piscinas de bolinhas, e confesso que fiquei com uma vontade danada, de dar um mergulho naquela piscina, simulando um mergulho.
Vê se tem cabimento, um adulto como eu, viajando num lugar estritamente proibido, para maiores! Rsrsrsrsrs
E os muros?!!?!?!
Um mais bonito e colorido do que o outro, todos com o desenho, do ‘procurando Nemo’ e do Sherek, todos ricamente coloridos, fazendo a alegria da criançada.
Por alguns instantes, viajei naquele mundo encantado, e desejei ser criança mais uma vez, quando retornei a realidade, me deparei com muitos afazeres, arregacei as mangas, e pus as mãos, na massa.
No trabalho, me entrego de corpo e alma, algumas vezes mais de corpo, do que a própria alma, e vice versa, estava tão concentrado, que não percebi a hora passar, era a hora do almoço.
Só me dei conta do horário, pois tal concentração, foi quebrada pelos gritos de euforia, das pequenas criaturas, soltas como se fosse um grande ‘rebanho’, e todas felizes, não escondiam a felicidade inerente, por estarem lá.
O silencio da abobada, e monótona paisagem urbana, foi interrompida, e no lugar das buzinas e motores barulhentos, podiam se ouvir, risadas em forma de gritos, mas gritos de alegria, das crianças felizes, que alívio!
Ainda estava cedo para eu almoçar, mas mesmo assim aproveitei o espirito daquele rebanho infantil, e resolvi acompanha los, daqui do alto, da sacada do prédio a observar os pequeninos, que na sua inocência, conseguem ver alegria e as coisas boas, em tudo nesta vida.
Estava comendo a minha “malmita”, preparada com todo o amor e carinho, para que ela não fique ruim, naquele dia resolvi levar marmita, pois era um cliente novo, e não pretendia arriscar e ter que almoçar na rua, pois não tinha a certeza, que o cliente ofereceria almoço no local.
De uma “galfada” a outra, um pensamento me fez refletir, e uma comparação inevitável, em meus pensamentos, sobre a felicidade dos adultos, e das crianças no playground.
A questão, que se formou em minha mente, e não quer se calar, esta me incomodando, desde aquele ‘momento’ que prestei atenção, na felicidade infantil.
A questão é; ‘por que nós adultos, nos esforçamos tanto para sermos felizes, e não conseguimos ser?’
Talvez porque seguimos por caminhos errados, na procura da tão almejada felicidade.
Porque criamos paradigmas, equivocados da felicidade, e nos enganamos o tempo todo, que a alegria da vida, se encontra ‘justamente’ nas coisas, que não possuímos!
Acho que seriamos mais felizes, se buscássemos a felicidade dentro de nós mesmos, sendo humildes com as nossas verdadeiras, condições existenciais, não se apoiando a nenhum valor mundano, de natureza efêmera.
E como as crianças daquele playground, não se importar com as condições raciais, socioeconômicas, e beleza aparente dos nossos coleguinhas, mas fazer questão da felicidade ‘daquele momento’, compartilhar, explorar e manifestar a própria alegria da vida inerentes!
Paulo RK
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