segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Adeus ano velho 2.011, Feliz Ano Novo 2.012
O ano de 2.011 foi foda, com o perdão da palavra, não afirmo tal condição para parecer vítima de algumas situações pessoais, com as quais não soube lidar, mas com os sofrimentos e dificuldades, das pessoas próximas que amo muito.
Eu costumo afirmar que todos os meus sofrimentos, não me causam tantos estragos, pois não costumo encara-los como sofrimento, mas apenas como ‘mais um obstáculo’ a ser superado.
Com isto tento não me concentrar nos problemas e dificuldades, pois este “modus operandi”, só otimiza a gravidade da situação, anulando a nossa capacidade criativa, de solucionar quaisquer problemas.
E o que me fez sofrer neste ano, foram pessoas que não me ouviram e muito provavelmente não me ouvirão no próximo ano.
Não sou o dono da razão, mas conheço muito bem os sofrimentos, quando não conseguimos superar determinados obstáculos.
Problemas, são sempre a grande chave para a nossa felicidade, mas a questão é que nenhum ser humano consegue ver por este prisma, tratando os seus problemas com hostilidade e muitas vezes ignorando.
E o que muita gente não sabe, é que quando reclamamos da vida, por conta destes problemas, estamos fortalecendo ela, e prolongando a sua permanência em nossas vidas.
Tornando a nossa estádia neste planeta, um verdadeiro inferno, e diminuindo bastante a nossa evolução espiritual.
Entre a filosofia budista e os conceitos da administração moderna, todo o aprendizado que adquiri, aplico na minha vida, e posso lhe garantir que tem sido um grande alívio, encarar os meus problemas como um grande aliado.
Tudo em nossas vidas depende, essencialmente da forma como enxergamos determinadas situações, quanto mais distorcidas e levarmos para o lado pessoal, pior será a nossa qualidade de vida.
Existe um dito popular que diz; “ Se a vida lhe dá limões , faça uma deliciosa e refrescante limonada com elas!”
Na escrita chinesa, os famosos ideogramas, o significado da palavra ‘crise’ tem duas conotações paralelas, a primeira é a própria crise e a segunda é ‘crie.’
Quero dizer que, para os chineses em momento de crise, eles se concentram em criar soluções, esta forma de pensamento faz toda a diferença, na vida de qualquer mortal comum.
A vida é abundante para todos, não favorece determinada classe ou espécie, só precisamos mudar os nossos paradigmas e descobrir como colher o melhor desta abundancia.
Dito isto, espero que as pessoas “se liguem” mais nos sinais da vida, a vida é tão generosa que nos avisa todas as vezes que cometemos algum erro, em contrapartida somos tão tapados, que insistimos em apertar as mesmas teclas e a reclamar de tudo, a espera de um milagre.
Permitam lembra-los mais uma vez; “nós somos o milagre, somos os únicos capazes de operar milagres em nossas vidas, faze-las acontecer só depende do quanto, acreditamos nas nossas próprias capacidades de superação.”
Se você é do tipo, da pessoa que acha que o divino vai “abrir” as tuas portas, espere de braços cruzados, pois quando abrir os olhos para a realidade, já terá envelhecido, e não terá forças para mais nada.
Fortaleço esta máxima, com base num trecho da própria bíblia que diz; “faça por onde que eu te ajudarei!”
Portanto meus estimados amigos, se não conseguiu realizar metade dos teus objetivos neste ano, não faça novos planos, mas descubra qual foi o seu erro, analisando procedimentos, e aprendendo com as suas próprias falhas e ignorâncias.
E se a gente não se falar mais, desejo a todos, feliz ano de 2.012, e que este ano, seja bem melhor que ano anterior, com base em tudo o que passamos por ele, afinal de contas, não viemos ao mundo sofrer pelos mesmos erros.
Paulo RK
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Feliz natal a todos!
Mais um natal, e inevitavelmente não posso deixar de fazer, uma pequena reflexão sobre o respectivo ano.
Obviamente que não aconteceram só coisas boas, algumas vezes, coisas ruins foram uma constante , tão frequente, que já estava me “acostumando” a elas.
Mas, a vida é assim mesmo, e ela sabe muito bem como somos, seres humanos são acomodados, e preguiçosos por natureza.
Se tudo fosse um mar de rosas, não teríamos motivos para buscar as nossas felicidades, e viveríamos entediados.
Apesar de ter vivido muitos natais, ainda não consegui superar alguns medos e receios pessoais da vida.
Mas a despeito desta deficiência, não permito que ela interfira ou dite regras de como devo ser, ou me comportar com as pessoas, dentro da sociedade.
Neste ano, conheci pessoas incríveis, pessoas que adornam as nossas vidas, pela sua espontaneidade, bom humor e principalmente, pela sensibilidade em lidar com pessoas.
São as mesmas pessoas, que fazem da vida, um ‘pedacinho do céu’, de onde podemos obter a inspiração necessária, para vivermos com mais prazer.
Este ano, aprendi uma nova lição; “quando vivemos ‘armados’, emocionalmente preparados para o combate”, a probabilidade de encontrarmos pessoas com sentimentos hostis, é muito grande.
Ter a mente e o coração aberto, tratando as pessoas com respeito, admiração e carinho, o retorno é quase sempre surpreendente.
A lógica é antiga, e conhecida por tolos e sábios; “se nutrirmos os nossos corações com ressentimentos, atrairemos pessoas com as mesmas intenções!”
Esta realidade pode não ser a única de todas as verdades, mas ela fortaleça a máxima que diz, “gentilezas gera gentilezas.”
E é o que faz do mundo um ‘pedacinho do céu’, literalmente falando.
Estou em falta com os amigos da blogsfera, deixando de fazer alguns comentários, mas gostaria que não pensassem que é desfeita, nesta época do ano, ando correndo mais do que um maratonista.
Sei que não é desculpa, pois estamos todos neste ritmo, mas sempre acabam arrumando um tempinho, mas gostaria de lembra-los, que com comentários, ou sem, a amizade será sempre a mesma!
Foi através da literatura, que revelamos, os nossos sentimentos e percepções do mundo, “uns para os outros,” portanto distancia alguma, poderá nos afastar, pois as nossas almas estão conectadas, pelas palavras que vem do coração.
A todas as pessoas da blogsfera, aos amigos virtuais e reais, dedico através das palavras, sentimentos de consideração e estima, não liguem por fatores temporais, ou distanciamentos físicos, o que importa são os sentimentos que vem do coração, e se elas forem verdadeiras, nenhum obstáculo poderá nos separar.
FELIZ NATAL E SE A GENTE NÃO SE FALAR FELIZ ANO NOVO 2.012!
Paulo RK
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
A grande paranóia, 21 de dezembro de 2.012
A data 21 de dezembro de 2.012, não representa absolutamente nada para mim.
Ela é apenas uma data como outra qualquer, poderia ser a data de hoje, de amanhã e poderia ter sido ontem.
E posso lhe garantir que de ontem para hoje, nada mudou, só as coisas que por decisão própria decidi fazer diferente, quanto ao resto, nenhuma novidade.
Nós nunca saberemos até quando, estaremos neste mundo, todos temos a certeza da data dos nossos nascimentos, mas tão cruel, quanto visceral, é não saber a data das nossas validades.
Ficar alardeando, ou perder o sono por conta de uma informação, deixada por uma civilização antiga, do fim dos tempos, não faz muito sentido.
Desde que eu me entendo por gente, já vi muitas outras previsões, e posso lhe garantir que continuo ‘vivinho da silva’, enquanto assisto a população abitolada, enlouquecerem por questões, que se forem verdadeiras, não poderemos fazer, absolutamente nada.
A natureza tem nos dado o troco, foram anos de maus tratos contra ela, o homem realmente sabe ser muito cruel, com a única casa que lhe fornece abrigo.
E entre as tragédias que aconteceram no Rio de Janeiro e no Japão, o homem só pôde assistir passivamente, e a lamentar perdas, tanto materiais, quanto as preciosas vidas.
Não estou afirmando nada, mas peço que considerem a realidade, de que a única certeza, é o nosso presente, este exato momento.
Coisa boa, é ter a realidade do agora em nossas mãos, temos o livre arbítrio e podemos fazer dela o que quisermos.
Portanto pra que ficar preocupado com que acontecerá, daqui há um ano, se a única certeza que temos, é o tempo presente?
Vamos combinar uma coisa?
A partir de hoje, dia 21 de dezembro de 2011, vamos viver intensamente os nossos dias, como se fossem os últimos, e então quando chegar o dia 21 de dezembro de 2012, teremos aproveitado ao máximo, os 365 dias de nossas vidas.
E mesmo que não aconteça um acidente cataclísmico, teremos aprendido uma grande lição; ‘ devemos sempre valorizar o nosso presente, pois ela está ao nosso alcance, fazendo do nosso futuro, uma grande promessa, e com expectativas agradáveis.’
Se vivermos desta forma, não teremos tempo para pensar em tragédias, lembrem da máxima que diz; “só pensa na morte, aquele que não vive a vida!”
Fato, se o amanhã existe não sei, só sei que devo honrar e viver dignamente o meu presente, e fazer valer cada minuto da minha vida, aconteça o que acontecer!
P.S.: Existe uma realidade que parece que ninguém consegue enxergar, o mundo está acabando aos poucos, pela própria ignorância e ação da humanidade.
Acredito que não haverá uma data especifica, para tal ‘evento’ acontecer, mas ela já está presente em nosso cotidiano, e em todo o planeta, mortes por fome, sede e doenças, são uma constante.
Nada de ficar conjecturando, ou prevendo um futuro dramático para a extinção, da nossa espécie,ela já está acontecendo, e quanto mais nos preocuparmos com tragédias futuras,menos viveremos o nosso presente!
Paulo RK
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Por que a tristeza, se é natal?
A melhor experiência da vida, é trabalharmos por conta, amadurecemos muito mais, do que quando somos um simples assalariado.
Sem mencionar, que temos o tempo a nossa inteira disposição, obviamente que não é um mar de rosas, mas do meu ponto de vista, há muitos pontos positivos a serem considerados.
Considero o relacionamento humano, uma coisa muito importante, e deve ser levado a sério, pois quando não temos este contato com as outras pessoas, nos tornarmos estranhos em nosso próprio meio.
Resumindo, quanto mais contato com pessoas diferentes, melhor será a nossa capacidade de externar os nossos sentimentos.
O próprio convívio em nosso cotidiano, se torna em um continuo treinamento, para a nossa melhora.
Converso com muitas pessoas, de varias camadas sociais, formações, e níveis intelectuais diferenciadas.
E muitas delas me agregam experiências, que em um ambiente isolado não conseguiria obter.
Hoje quando olho para trás, vejo o quanto eu amadureci, de repente o que me incomodava nas outras pessoas em determinadas situações, são apenas lembranças da minha imaturidade.
Inclusive, aprendi com os meus clientes que esta, é uma prova incontestável do nosso amadurecimento, ‘quando percebemos que superamos determinados receios e aflições da vida.’
Acho que não existe uma receita ou uma formula mágica para ser uma pessoa melhor, acho que é no convívio com as outras formas pensante, e observando seus modus operandi, que moldamos a nossa personalidade.
Percebam que não estou falando em copias, nada de reproduzir atitudes ou pensamentos alheios, mas retirar delas todos os valores que nos agregam.
E encaixa-las em nosso perfil psicológico, suprindo determinadas carências e deficiências pessoais.
Mas tem uma situação que está se repetindo, e confesso que ela está me incomodando, pois sinaliza que não estou totalmente amadurecido.
A maioria dos meus clientes, estão se sentindo deprimidas , pelo simples fato de estarmos na época do natal.
Particularmente não compartilho os mesmos sentimentos, pois o natal para mim , é uma data escolhida pelo comercio, para alavancar as vendas.
E tenho a convicção deste fato, quando vejo a loucura coletiva, de comprar exageradamente, sem perceberem os aumentos abusivos dos comerciantes, é realmente desesperador.
Tudo bem que os comerciantes abusam, da pobre economia popular, mas deixar que o clima natalino, entristeça o seu coração, já é demais.
E como muitos sabem, não sou cristão, mas pelo histórico, o natal simboliza o nascimento do menino Jesus, portanto acho que as pessoas deveriam encarar esta data com mais otimismo.
Pois encaro qualquer forma de nascimento, como uma grande promessa de tudo aquilo que não se cumpriu em épocas passadas.
Deste modo tente associar esta data, como um ponto de partida para a sua vida, fazendo uma reflexão das coisas que conseguiu realizar desde o natal passado.
E não se importe, se não conseguiu realizar, pois se o dia 25 de dezembro representa o nascimento de um menino, ele pode muito bem representar o nascimento de um novo homem.
De novas decisões, de uma nova história de vida, lembre-se tudo está em suas mãos, não espere milagres, não se deixe levar pela falsa ilusão de que só porque o ano está mudando a sua vida vai mudar.
Enfim, encha a barriga como um condenado, beba como um gambá, mas não se permita ficar deprimido, pois as melhores histórias de superação na humanidade, foram conquistados com uma dose cavalar de otimismo!
Paulo RK
domingo, 18 de dezembro de 2011
A barata morreu, e levou um pouco de mim com ela
A barata voadora é foda, ao deitar para dormir apaguei a luz do quarto, e ela começou a cumprir o seu plano de voo.
É vruuum pra cá, é vruuum pra lá, distribuindo terror, ojeriza e todo sentimento de desprezo, que eu poderia nutrir, contra um simples inseto.
Dizem que deus não fez o homem a sua semelhança, mas fez da barata, o seu representante mais próximo, dando a ela, poderes sobrenaturais.
Vocês sabiam que quando arrancamos a cabeça da barata, ela consegue sobreviver?
E só morre, por não poder absorver agua, ou seja de sede, mas o “simples” fato de arrancarmos a sua cabeça , não é motivo para morrer, pelo menos para as baratas.
Enquanto isso nós humanos, nos achamos tão superiores em relação as espécies ‘inferiores’, aliás , fomos nós mesmos, que os classificamos como inferiores.
Não vou questionar as metodologias utilizadas, para esta classificação, mas acho que nenhum critério científico, foi levado em consideração, ao fazer ou cometer tal injustiça.
Recentemente, cientistas descobriram que os ratos são solidários, com os da sua própria espécie.
Quem diria os ratos, roedores que vivem em meio ao lixo e nos esgotos, serem dotados de uma sensibilidade puramente humana, tornando os ambientes hostis de sobrevivência, em um lugar melhor(para eles).
Enquanto isso na terra, “os animais de tetas”, ou os chamados seres humanos, nas nossas arrogâncias, pensamos que pensamos, e temos a convicção de que somos a semelhança, de uma consciência suprema, ou divina.
E a cada dia que passa, e na convivência entre humanos, me convenço do contrário, me respondam; ‘quem de nós, sobreviveríamos se as nossas cabeças fosse separadas dos nossos corpos?’
Nem é preciso citar exemplos comparativos tão dramáticos, é só mencionar que não resistiríamos a uma exposição mínima, mas diária de radiação.
E quanto a revelação “bombástica”, de que os ratos são solidários entre eles?
Como mencionei, a solidariedade entre as pessoas é o que nos faz melhor, tornando o inferno em um paraíso.
A falta deste sentimento, explica a atual situação mundana, as pessoas só se preocupam com as suas necessidades pessoais de sucesso, tornando as cada vez mais egoístas, e individualistas em suas ações.
Dizem que as pessoas são solidárias em grandes tragédias, mas infelizmente, penso que não deveria ser assim.
Sem dúvidas, que é motivador ver grandes mobilizações humanas, para socorrer determinadas vitimas, de catástrofes naturais, que tem acontecido com muita frequência de uns anos para cá.
Mas a grande questão, é que no ano temos 365 dias, de que vale sermos solidários, apenas ‘naquele momento’, se na grande maioria das nossas vidas, somos arrogantes e egoístas, com os nossos semelhantes?
Onde está a nossa superioridade, em relação as outras espécies, de que tanto falamos?
E quer saber o que é mais grave nesta afirmação, é que agimos com soberba entre a nossa própria espécie, distribuindo a discórdia e a ignorância, dentro da sociedade a qual fazemos parte.
A diferença entre o céu e o inferno, não é a paisagem, mas o comportamento daqueles que o habitam.
Quanto mais complexo de superioridade nutrirmos em relação as outras espécies, menos consciência teremos da nossa própria estupides.
Consequentemente tal atitude de desprezo, voltará para a própria humanidade, tornado a terra, num lugar cada vez mais difícil, de viver em harmonia com nós mesmos.
Meu sono foi sacrificado na quinta feira, mas foi vingada na sexta , quando ví a barata voadora, debaixo do meu chinelo.
Confesso ter sentido muito prazer,e por um momento, me senti no poder, matar facilmente um ser que julgamos inferior.
Feliz da barata que descansará eternamente, e bem aventurado seja todos os homens aqui na terra,tendo que conviver com a sua própria ignorância fazendo da sua única moradia um eterno inferno!
Paulo RK
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Quero ser o Ratatouille da cozinha oriental
Desde que conclui o estudo da culinária japonesa em 2009, tenho tentando uma oportunidade no ramo da gastronomia.
Confesso que não está sendo fácil encontrar, uma “brechinha” no meio de tantos profissionais, que atuam no mercado.
Estou falando de grandes chefes, que incluem em seus currículos, cursos internacionais, e muitos deles tendo trabalhado nos melhores restaurantes, das grandes capitais gastronômicas no mundo.
Alguns deles até comandaram renomados restaurantes, de Tóquio a Nova York, e para quem não sabe a gastronomia de São Paulo, é tão variada e respeitada, quanto aos melhores restaurantes internacionais.
Obviamente que não conseguiria trabalhar como seus assistentes, pois confesso não ter a experiência necessária, para acompanhar a sua arte e principalmente a sua devoção.
Sim, mencionei a palavra ‘arte’, pois descobri na culinária japonesa, que a ação de consumir alimentos, consiste em dois atos, o primeiro ato, é o visual e o segundo, o paladar.
Sendo que o prato completo, deve agradar não somente ao paladar, mas principalmente pela sua composição visual, o processo de montagem do prato rivaliza com o que há de melhor na cultura contemporânea.
O processo do dejejum, é um verdadeiro ritual, onde saciamos as nossas necessidades, não só pelo paladar, mas através dos nossos olhos.
Talvez a logica deste processo, seja o pensamento de que se o prato não estiver visualmente atraente, muito provavelmente, ele não te satisfará.
Confesso que não tinha nenhuma queda, ou vocação para a culinária convencional, aprendi meio que forçado, pois tive que cozinhar para a minha mãe.
Descobri como é divertido, e relaxante fazer combinações entre os alimentos, e as incríveis variedades de temperos, a nossa disposição.
Mas o que me despertou, foi a grande oportunidade de fazer um bico( trabalho temporário), cortando legumes, verduras e carnes, para um pessoal que comercializava Yakisobas (prato típico oriental, a base de legumes e macarrão).
Aprendi que cada corte dos alimentos, tem um significado especifico, e realça e valoriza o seu sabor característico.
Fiquei totalmente fascinado pelo processo todo, desde o principio na escolha dos ingredientes, até o fim quando o cliente, muito satisfeito, agradece pessoalmente o chefe.
Depois de muitas pesquisas e estudos, sobre os pratos frios, como sushis, sashimis e entre outros pratos orientais quentes, minha convicção, e o desejo de dominar esta culinária aumentou.
Em toda a minha vida trabalhei em muitos lugares, de escritórios, a recepções e por ultimo, e atual, na prestação de serviços, confesso que em nenhuma delas senti tanto prazer, quanto na culinária.
Opino que ser um chefe talentoso, é ser um artista com o poder de mexer com os sentidos humanos em duas dimensões, a do paladar, e o da visão.
Um poder que considero sobre humano, pois se considerarmos os olhos a janela das nossas almas, ele é capaz de transcender a matéria, com a sua arte gastronômica.
Um poder realmente absoluto, que vai muito além das nossas expectativas, transcendendo o nosso aspecto biológico, em todos os sentidos.
Pessoalmente cobiço este poder, pois sabemos que o homem precisa trabalhar por uma necessidade financeira, mas, ‘feliz é o homem que encontra prazer, associando a sua necessidade básica, com a sua incrível capacidade de recriar a antiga forma de consumirmos alimentos.’
Paulo RK
sábado, 10 de dezembro de 2011
As pessoas só precisam ser ouvidas!
Do convívio constante, com outras formas pensantes, aprendemos a definir as nossas próprias opiniões sobre nós, e sobre o mundo.
E o que me preocupava ontem, já não me faz perder o sono hoje.
Acredito que o tempo nos faz amadurecer e a compreender melhor o que é prioridade em nossas vidas.
Se antes eu era egoísta, preocupado apenas com as minhas necessidades do reconhecimento alheio, hoje consigo prestar mais atenção nas necessidades das outras pessoas.
Pois compreendi a tempo que a minha qualidade de vida não depende só de mim, mas de como eu trato as pessoas dentro da sociedade.
E como todo mortal comum, temos as nossas próprias fraquezas e carências, mas quando deixamos, elas de lado e nos concentramos em dar ao mundo, o melhor de nós, o retorno é quase sempre recompensador.
Todo sucesso na vida, depende da nossa coragem, se você for corajoso, suficiente para ignorar as suas próprias necessidades básicas, e dar ao mundo, o que você não tem.
Você acaba adquirindo, certas qualidades que nunca havia imaginado desenvolver em toda a sua existência.
Num mundo cada vez mais competitivo, de mudanças bruscas de valores, observei que as pessoas só precisam ser ouvidas.
Ainda que não possamos ajuda-las , seja qual for seus problemas, o ato de estarmos dando a atenção, faz toda a diferença na vida de uma pessoa que se sente desprezada.
Como mencionei anteriormente, nos tempos modernos, as pessoas vivem freneticamente, não tendo paciência de ouvir determinadas pessoas abitoladas, que repetem sempre as mesmas conversas, como se fosse um disco quebrado.
Mas o que as pessoas não sabem é o que faz, elas serem repetitivas, essas pessoas só querem que o mundo preste atenção no que elas estão falando.
E enquanto ninguém as ouvi-las, ou prestarem atenção em suas mensagens, elas simplesmente repetirão varias vezes o mesmo assunto, não se importando com que as pessoas se afastem se delas.
E o que é pior, essas pessoas desprezadas praticarão o desprezo como uma forma “normal” de relacionamento, considerando que todos as desprezam.
Então para algumas pessoas, a vida parece uma grande contradição, e muitos preferem ignorar certas realidades, ao invés de superarem, as suas própria fraquezas.
E a ironia de tudo isto, é que as pessoas , criticam, julgam e analisam a sociedade como se não fizessem parte dela, como se não fossem responsáveis por tudo que acontecem no mundo.
Falar é fácil, difícil mesmo é nos conscientizar de que temos culpa, em não admitir que desprezamos as dificuldades alheias, por reconhece-las em nós mesmos, e em não saber lidar com elas.
Mas ainda há tempo, enquanto existir um sopro de vida e a sensação de que temos que cumprir alguma missão, vamos tentar reverter, tudo aquilo que nos desagrada.
Paulo RK
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O poder da gratidão
Não sou bom em tudo, mas sou muito dedicado nas coisas que me proponho a realizar na vida.
Quando moleque vivia em constante conflito comigo mesmo, pensando que deveria ser bom, em alguma área, ou me destacar em algum campo profissional.
O tempo foi passando, cresci, amadureci e de repente, tudo que era importante na minha vida, passou a ser bobagens.
É interessante como os nossos valores, mudam conforme, amadurecemos emocionalmente.
Hoje me sinto livre, me sinto melhor em relação a mim mesma, e se algum dia tive vergonha de ser eu mesma, ou fazer coisas, hoje não tenho mais.
Ao contrario de muitas pessoas, que reclamam das suas visões enfraquecidas pela ação do tempo, hoje consigo me ver com mais clareza, e com muito mais certeza de que sou alguém, e tenho valor por mérito próprio.
Me vejo normal , me sinto normal e a cada dia que passa, estou gostando um pouco mais de mim mesmo.
Não estou falando de narcisismo, mas de ter amor próprio, aprendi no processo do amadurecimento, o quanto é importante nos amar.
Quando nos amamos, parece que fica mais fácil amar o nosso semelhante, e as pessoas parecem gostar mais da gente.
Hoje não quero ser o melhor, simplesmente quero ser eu mesma, interpretar o meu papel de forma exemplar, no palco da vida.
E ainda que não consiga agradar a todos, ou que todos me aplaudam, quero sentir realizado por um dia, um mês, um ano e até mesmo por toda a minha existência.
Não tenho muitas coisas de valor na minha vida, quero dizer, não acumulei muita fortuna em toda a minha existência.
O processo de amadurecimento também me ensinou que podemos ter qualidade de vida, com coisas simples, quando aprendemos a ter gratidão por elas.
Exemplificando, quanto de nós, agradecemos pelo ar que respiramos, por termos acordados para mais um dia de vida, pela comida, pela saúde e disposição, com que nos levantamos da cama hoje?
Quando agradecemos por estas coisas simples, a vida parece tomar uma outra forma, é como se transportar para uma outra dimensão.
Uma paz preenche o nosso interior, e deixamos de observar os defeitos como defeitos, mas como uma grande dádiva.
E quando tal condição nos domina, aprendemos com os nossos próprios “defeitos”, com as das outras pessoas e do próprio mundo.
A gratidão, é a luz da humildade humana, que reacende todas as vezes que lembramos de agradecer a vida, alguém ou algum fato comum.
E é essa mesma luz, que nos direcionará para um mundo melhor, pois ela dissipará, a escuridão da eterna ignorância humana.
Paulo RK
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Recadinho para as pessoas fúteis, "o ponei vai te pegar!"
“Como dizer ao mundo, que tenho saudades das incríveis personalidades que conheci ao longo da minha existência, sem que as pessoas que conheço, pense que estou me desfazendo delas, ou sendo arrogante?”
Por que essas pessoas maravilhosas , tem por hábito serem solitárias, e costumam como as águias, voarem lá no alto, onde poucos conseguem alcança-las?
Se elas soubessem que entre o joio ainda pode se encontrar o trigo dourado, ávido para adquirir, todo o seu conhecimento, e perpetuar a sua significativa existência, acredito que elas não voariam tão alto, seriam mais acessíveis.
Enquanto isto aqui na terra, as pessoas fúteis são como ervas daninhas, crescem aos montes, e fazem um estrago danado com seus pensamentos e formas de encarar o mundo.
Não pense que me excluo ao fazer tal afirmação, pois não me julgo melhor que ninguém, no entanto tento ser diferente, tento fazer a diferença no meu dia a dia, e tento ao meu modo, não colaborar com o crescimento da ignorância coletiva.
Me dá nojo, fazer as coisas só porque os outros fazem, ser igual ou ser, convencional, é algo totalmente sem graça e não faz sentido algum!
É coisa de pessoas sem personalidade, pessoas que precisam das outras para se aceitar ou se sentirem normais.
Pareço contraditório, mas quando digo que sinto falta de pessoas que tem personalidade, não é para fazer o que elas fazem, mas porque elas sempre, tem algo para nos ensinar, algo de muito relevante sobre a vida.
A diferença entre grandes personalidades e pessoas fúteis, é que as grandes personalidades sabem ser intensas na sua própria condição do ser, não precisando se esconder atrás de qualquer coisa mundana, coisas do tipo; riquezas materiais, aparências ou qualquer outra de valor efêmera.
Enquanto as pessoas fúteis, estão toda hora se exibindo, se escondendo atrás do carro do ano, atrás de marcas de roupas ou de qualquer outra coisa que não representam elas mesmas.
Então meus amigos, eu lhe pergunto, o que é que eu posso aprender com essas pessoas fúteis?
Que ter um carro do ano, é melhor que ter uma amizade intensa, ou que andar bem vestido, é melhor do que estar com pessoas verdadeiras?
Acho que não!
Mas como um simples mortal e cheio de defeitos, não posso mudar a realidade do mundo, mas posso aceitar e aprender a conviver com elas.
É claro que lutarei comigo mesmo para não ser normal, abominarei tudo que for convencional, tudo o que faz da vida uma rotina.
Viverei a minha vida, a praticar tudo o que aprendi com as pessoas interessantes.
E uma das grandes lições que levarei além do tumulo, é ser gentil com as pessoas através das atitudes, palavras, e principalmente com os sentimentos que vem do coração!
Nada é mais forte e eterno quanto aos sentimentos do coração.
Carregarei o meu blog com tais pensamentos, com intuito de atrair pessoas com o mesmo nível de raciocínio e intenção.
Para que juntos, possamos tornar o mundo num lugar bem mais agradável, repleto de pessoas que se importam umas com as outras, e quanto as pessoas fúteis, elas aprenderão naturalmente, pois serão forçadas pela própria vida.
Pois a vida, continua a ser a nossa melhor escola, e de um jeito ou de outro sempre acabamos aprendemos uma nova lição.
Paulo RK
sábado, 3 de dezembro de 2011
Preconceito é coisa de gente medíocre e frustradas
Um amigo afro descendente, pediu para escrever algo sobre como as pessoas negras, poderiam contornar o preconceito alheio.
Este assunto, é meio complicado e delicado, pois algo que eu escreva, e seja mal interpretado pode me tornar no próprio racista.
E todos que me conhecem intimamente, sabem o que vou repetir aqui; “ fui criado num ambiente pobre, privado de muitos confortos materiais, mas num ambiente carregado de amor incondicional, e totalmente desprovido de quaisquer tipo de preconceitos, e sentimentos hostis”.
Dentro da sociedade, procuro explorar as melhores qualidades inerente nas pessoas, não colocando as questões raciais, crenças, condições financeiras ou opções sexuais em primeiro plano.
Do meu ponto vista, não existem pessoas bonitas, ricas, gays, lesbicas, pretas , brancas e ou amarelas.
Eu apenas as valorizo, quando elas me valorizam, me respeitando como ser humano, e a primeira coisa que notamos numa pessoa, é a sua educação.
Um ser humano que teve uma boa educação, sabe tratar as outras pessoas como gostariam de ser tratadas.
Como disse, temo falar de uma questão delicada ,pois é muito diferente eu imaginar ser um negro, e “ditar” regras de como ele, deveria lidar com o preconceito alheio.
Delicada por duas razões, não existe um padrão ou formulas que expliquem o comportamento humano, diante da própria ignorância humana, e a outra questão, é do ponto de vista, é sempre mais fácil falar, ou escrever sobre determinados assuntos.
Difícil mesmo, é vivenciar a realidade nua, e crua de uma sociedade considerada contemporânea, que ainda vive uma cultura da época da inquisição.
Por esta razão, vou falar como eu lido, e contorno o preconceito alheio.
Sou filho de japoneses, e posso garantir que apesar da fama, que temos de sermos trabalhadores, esforçados e honestos, somos alvos de preconceitos.
A minha primeira experiência com o preconceito, foi numa empresa de grande porte, onde trabalhei como arquivista, lá havia um outro rapaz com as mesmas funções, com menos desempenho, mas com o máximo de reconhecimento, não pelo que ele não fazia, mas por ser caucasiano, e ser descendentes de europeus.
Pura bobagem, lamentei poderia ter feito carreira naquela empresa, e optei por sair dela, não estava e nem estou disposto a sacrificar a minha qualidade de vida, por falta de cultura e excesso de ignorância dos outros.
A segunda experiência foi pior, fui fazer uma entrevista num grande hospital, a enfermeira chefe nem era loira, ela era algo do tipo tingido, que fingia e se sentia.
Ela fazia as perguntas, e não me deixava responder, e por fim encerrou a entrevista, alegando que eu não sabia falar.
Mas desta vez tive sorte, pois quem tinha me indicado, foi um amigo que era chefe da segurança, muito bem relacionado, ele fez com que a minha carta chegasse até o superintendente geral do hospital, que nem era brasileiro, não tenho a certeza, se era inglês ou americano, detalhe, falava fluentemente o português.
O resultado disso, é que ela foi convidada a se retirar do hospital, não fui totalmente o responsável pela sua demissão, mas a diretoria prestou mais atenção, depois que acusei ela de racista, e eles perceberam que a insatisfação era muito grande por parte dos seus subordinados.
Hoje tenho como lema pessoal, ‘gosto de quem gosta de mim’, não faço questão de estar entre pessoas falsas, superficiais e fúteis, infelizmente, o mundo está cheio de pessoas fúteis, e não quero estar entre elas.
O gosto humano, é tão variado quanto a quantidade de espécie, que existe neste planeta, portanto eu não vou sofrer só porque algumas pessoas, se acham “superiores”, e desprezam seus semelhantes.
Se elas soubessem o quanto são desprezíveis, ao demonstrarem as suas frustrações em praticar tal insanidade, elas ficariam envergonhadas, mas como disse o meu professor de inglês; ‘essas pessoas não tem noção das suas próprias mediocridade!’
O que posso dizer ao amigo aflito com tal hostilidade é que esteja entre pessoas que goste da sua condição, mas acima de qualquer coisa, goste de você mesma.
Aceitando e se amando fica bem mais fácil lutar contra a ignorância do preconceito alheio, seja ela qual for!
Paulo RK
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Eu sou como uma abelha
Eu tenho uma ‘coisa’, um sentimento desde criança, que é o hábito de admirar as pessoas, e achar que elas são sempre melhores do que eu.
Mas não alimento sentimentos de inferioridades com esta mania, muito pelo contrário, tento de alguma forma desenvolver ao meu modo, as características que admiro nas outras pessoas.
Não se trata de não ter personalidade, mas estou falando de seus pontos positivos , todos temos o lado bom e o lado ruim.
Um exemplo do que estou falando, é a capacidade de relacionar com todos e sempre estar de bom humor.
Uma característica rara nos dias atuais, mas desde quando era criança, percebia nas pessoas tais qualidades, e me perguntava; como fulano conseguia?
Hoje tento fazer desta característica, uma qualidade pessoal, no começo foi difícil, pois ser legal com pessoas que não são legais com a gente, é meio complicado.
Algumas vezes, fico observando as fotos das pessoas que conheço em meu site de relacionamento, e fico destacando as qualidades, dessas pessoas e comparando comigo mesmo.
Tal mania me fez perceber que as vezes, percebo qualidades nas outras pessoas, que muitas vezes elas próprias, não tem a noção desta ou nunca tinham prestado atenção.
E isso me fez despertar, que as pessoas nos dias atuais, só valorizam sentimentos ruins nelas mesmas, e nos outros.
Já repararam que as pessoas só alimentam sentimentos ruins, delas próprias e da própria vida?
Tudo bem que a vida está difícil, e nada na vida é um mar de rosa, mas acredite, se a situação estiver difícil,e você ficar alimentando com sentimentos negativos, vai ficar muito pior.
As pessoas são verdadeiras enciclopédias vivas, nelas vejo tudo que quero na minha vida, e tudo o que não quero.
Esta mania de observar as pessoas me dá um vantagem muito além , me poupando de repetir erros alheios, desta forma não preciso perder tempo em cometer erros, cujo resultado já conheço.
Em todo mundo, somamos 7 bilhões de pessoas, já repararam que temos uma vasta enciclopédia de tudo que é certo, e tudo que é errado a nossa disposição?
Determinados conhecimentos não adquirimos em escolas, universidades ou em qualquer centro cultural, tecnológico e científico, muitas delas, estão bem ao nosso lado.
Basta prestarmos atenção, as pessoas e suas experiências de vidas, são um grande aprendizado, em tempo real e muito além da experiência 3 D.
Dos amigos colho o melhor de todas as suas qualidades, e construo dentro de mim, uma fortaleza chamado caráter.
Mas mesmo os nossos desafetos, nos ensinam algo de relevante, eles nos ensinam o que não devemos ser, ou fazer para os outros.
Portanto o importante, é desenvolvermos a nossa capacidade de observação, e termos a humildade, de fazermos comparações, para que possamos ter um parâmetro de tudo, que é bom e ruim em nós mesmos.
As coisas ruins, jogamos fora, descartamos como fazemos com os lixos, e tudo que é bom cultivamos, agregamos os valores que aprendemos das outras pessoas.
Enfim, é como costumo dizer; sou uma abelha a colher o melhor néctar de todas as flores!
A vida para mim, é como um campo florido, onde os amigos representam as flores, produzindo os melhores néctares, e eu como uma abelha solitária, pouso de flor em flor a colher a melhor qualidade de todos elas.
Paulo RK
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