Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Reflexões no trabalho III


Quando as coisas parecem não darem certo, recorremos a uma força superior, e do contrario, esquecemos da sua existência.
A ingratidão humana é algo inerente a sua própria natureza, e ela é a principal causa de todo o sofrimento de todos nós, mortais comuns.
Sem falar naquelas pessoas céticas, que acreditam somente no poder do dinheiro, achando que enquanto tiverem dinheiro, não precisarão de nenhuma ajuda.
Na verdade, o dinheiro compra quase tudo na vida, menos a felicidade e a dignidade humana, e ainda há aqueles, que se acham poderosos, pelo fato de terem poder aquisitivo ilimitados.
Pura bobagem!
Não pude deixar de escrever estas linhas, ao observar determinados comportamentos de determinadas pessoas, que vivem e compõem a minha vida .
Por alguma razão, elas me mostram, a todo instante ou ditam, o meu comportamento em relação a minha própria vida.
E como hábeis mestres, ainda que inconscientemente, elas me fazem refletir para que eu possa me tornar num ser melhor.
Acredito que a variedade de pensamentos, e comportamentos,sirvam para o nosso auto-aprimoramento pessoal.
Se pensarmos ou observarmos por este prisma, deixamos de ter raiva em relação a determinados tipos de comportamentos alheios.
Analisando as nossas próprias atitudes em relação a sociedade, e questionando sempre, a nossa conduta no meio social.
Devemos sempre perguntar ao nosso inconsciente, será que estou sendo inconveniente como fulano ou beltrano?
Nos dias atuais percebemos pessoas, revoltadas com tudo, elas sempre reclamam, mas nunca tentam enchergar o lado bom das coisas.
Não significa ser tapado, mas de aprender com aquilo que não podemos mudar.
A situação parece ser bem mais fácil do que todos imaginam, mas ao mesmo tempo bem contraditório, como exigimos que as pessoas mudem , se não conseguimos mudar a nós mesmos?
Se não conseguimos promover uma mudança em relação as nossas próprias atitudes e comportamentos, fica meio estranho ou incabivel exigir isto das pessoas que convivem conosco, não acham?
Então vamos observar mais os comportamentos, daqueles que não consideramos muito, pois a atitude deles é só uma reação das nossas, funcionando como o famoso feed-back.
E por que não agradece-los, por não gostarmos deles?
Pois neste ato, eles podem estar nos indicando alguma deficiencia de relacionamento, que temos e não nos conscientizamos ainda.
Na filosofia budista, fala-se muito em “agentes positivo”, aquele que te faz compreender o caminho do meio, e na maioria das vezes são pessoas que nos fazem sofrer por algum motivo.
Aquela pedra no teu sapato, eles são seres evoluidos que vieram neste mundo para te mostrar, o caminho da sabedoria, mas julgamos estes individuos, como pessoas do mal, a coisa ruim, quando na verdade não são eles que nos impõem, o sofrimento, mas sim, a nossa ignorância em teimar em fazer sempre as mesmas coisas da maneira mais errada possível.
O sofrimento cessa, apartir do momento em que compreendemos que estavamos apertando a tecla errada.
É sempre assim, o homem erra e sofre pela própria ignorância, acusando sempre os outros pelo próprio sofrimento.
Vamos observar mais as nossas atitudes antes de reclamarmos sobre quaisquer tipo de problema de nossas vidas e agradecer como se tudo fosse uma “benção”.
Muito obrigado por terem lido até o ultimo parágrafo.
Paulo Rk.

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