Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O que devo sentir ou responder quando alguém falar que tem fetiches por japas?


Escutei uma bombástica semana passada que só agora me estabeleci do “choque emocional” pelo qual passei na semana anterior, na verdade não é pra tanto, não deveria ser uma vez que me considero mente aberta, despidos de quaisquer tipos de preconceito no que se refere ao comportamento humano.
Mas de repente uma pessoa menciona em palavras algo que me paralisou, e eu que desconfiava há muito tempo sobre ele, na verdade existia uma dúvida cruel dentro do meu julgamento (avaliação) mental sobre a pessoa, sobre a sua opção sexual, não que eu tenha algum preconceito, longe disso, pois este é bem casado, ama sua esposa tem lindos filhos e uma família quase perfeita, ao mesmo tempo em que me olhava com certo ar libidinoso de quem gosta, mas um ‘gostar’ não apenas de afeto, mas de desejo carnal (se é que vocês conseguem me compreender).
E tal condição da contradição de agir de um jeito e falar algo fora do contexto, me deixava confuso, pois vivemos num mundo carregado de desejos reprimidos pela vergonha de sermos o que quisermos e onde bem entendemos, quando muitos homens e mulheres casam apenas para ocultarem suas verdadeiras opções e necessidades reais do sexo, vivendo infelizes apenas para manter uma imagem que foi estabelecida como sendo “normal” por uma sociedade doentia que se julga “normal”, pagando um preço alto por viverem pelas aparências, fazendo filhos e cônjuges infelizes, pois quando não fazemos o que temos vontade nos tornamos em pessoas frustradas, pelas nossas próprias necessidades biológicas ignoradas ou reprimidas.
A minha opinião de estudante da psicologia comportamental humana e estudante e praticante da filosofia budista, acredito que todas as necessidades biológicas devem ser prontamente atendidas e não reprimidas, desde que haja a participação voluntaria do parceiro ou parceira, (nada forçado, com o uso da violência), pois tudo que é reprimido nos faz mal, observe o mundo hipócrita em que vivemos, vivem pregando o que é certo, mas cometem as piores barbáries debaixo dos panos e muito pior, se julgam no direito de ser porta vozes de um “deus” que eles próprios parecem desconhecer pelas suas próprias hostilidades em atitudes e em relação a nossa própria humanidade.

Reprimir nossos desejos e necessidades biológicas nos faz um grande mal e não podemos, pois experimente ficar sem comer comida quando temos fome ou por sete dias, nós morremos, e com a água é pior, tente reprimir a sede, não beba água durante dois dias que morremos e tente ficar sem sexo durante uma semana, francamente eu não consigo, fico estressado, perco o meu bom humor e o meu raciocínio fica lento, pois tanto a fome, a sede e o próprio sexo são necessidades biológicas intrínsecas ao nosso corpo, da nossa estrutura básica, por esta razão quando ignoramos tais necessidades cometemos um grande malefício a nossa própria saúde física e mental.
Mas voltando ao assunto da minha “confusão” foi pelo jeito que a pessoa mencionou, a priori pensei ser uma brincadeira, uma zoeira, pois costumo brincar muito com as pessoas do meu convívio sendo o bom humor uma das minhas melhores características pessoais dando liberdade para as pessoas que convivem comigo, mas acho que aqui posso me abrir sem ressalvas, acho que quando a pessoa disse aquilo eu fiquei constrangido, não era para eu ficar, pois falo para todos que superei a minha timidez, mas de todo não é verdadeiro essa minha afirmação, porque quando alguma pessoa fala coisas da nossa natureza intrínseca eu ainda consigo ficar constrangido, é meio contraditório, pois apesar de defender que as pessoas façam o que elas sintam necessidades e vontade de fazer, eu fico constrangido, o bom é que acabo fazendo, não deixando que sentimentos do preconceito me impeçam de fazer o que eu posso realizar neste mundo em prol da minha própria felicidade pessoal.
Afinal de contas o que é a sociedade se não nós mesmos (?), acho até engraçado quando as pessoas deixam de fazer algo afirmando que a sociedade irá repreender ou mal falar, eu faço da minha vida o que eu quiser e bem entender, como mencionei parágrafos acima, desde que não cause mal a ninguém, todos os nossos atos aqui neste planeta e mundo são experiências que nos ajudam a agregar valores, nos tornando em pessoas melhores, do contrário é verdadeiro, ao deixarmos de realizar algo, deixamos de viver, e deixando de viver nos tornamos em pessoas piores, desconstruindo tudo que provavelmente a mãe natureza ou deus levou anos para construir ao longo das nossas evoluções neste planeta e mundo e muito provavelmente de vidas passadas até chegarmos aqui.
Após o meu patrão ter dito que sente fetiches por japas o que causou todo esse rebuliço e tragédia mental, fui conversar com alguns bons amigos de mentes e corações abertas, parecidos muito comigo, e para a minha surpresa eles mesmos me confidenciaram terem algum tipo de fetiche, sendo tal comportamento muito normal entre as nossas espécies.
E a lista das coisas que esse pessoal tem fetiche é longa, indo de sapatos à pares de meias suja e usadas, de materiais com formato fálicos e tudo que é parecido com o nosso orifício anal, e tem gente até que sente fetiches por determinados alimentos, outros por negros, por gente branca, sendo portanto extremamente normal do meu patrão ‘hétero convicto’, casado com uma linda esposa, tendo lindos filhos com uma família feliz ter fetiches por pokemóns ou seja por japas! (risos)
Agora que tal dilema está esclarecido dentro da minha ‘mente demente’, agora só preciso trabalhar com outra questão que ficou pendente dentro da minha ‘mente doente’; ‘o que devo sentir ou responder quando uma pessoa diz ter fetiches por japas?’
Paulo RK

sábado, 8 de setembro de 2018

Cheirando ‘a ROLA’!


Cá entre nós não sou enjoado para mal cheiros, porque o meu tipo de trabalho é operacional quando precisa ser, e de vez enquanto  preciso entrar em certos ambientes considerados nojentos, mas aqui vou falar de pessoas do nosso convívio social ou mesmo do trabalho que do ‘nada’ começam a exalar odores desagradáveis.
E não tem nada mais repugnante do que “cheiros” das partes intimas humanas sujas, dando até a impressão que os mesmos estão em avançado estado de decomposição, e o pior é que as nossas narinas acostumam com cheiros ruins, logo a pessoa que está fedida não percebe que está exalando catinga e vivem no patamar da normalidade ‘lindos, leves e soltos’.
Não me fazendo de vítima, mas já senti cheiro forte em mulheres, sabem (?!), cheiro de xereca mal lavada que é bem próximo a do bacalhau e camarão, fedidos pela própria natureza, no homem a rola, o pênis, o pinto ou como vocês preferem chamar, não é tão diferente quanto aos mal lavados é tão fedidos equivalentes das periquitas femininas.
Recentemente o meu patrão tão limpinho, tão impecável, tão perfumadinho, me vem com um cheiro de rola lascado, misericórdia, a gente faz correria uma ou duas vezes por semana, então o cheiro de rola fica pior nos tempos quentes quando o ‘meliante’ começa a suar, feito um porco na brasa.
Fico pensando e não consigo conter as risadas que se tornam em gargalhadas só de imaginar dentro da minha mente doentia, o estado real de sua rola que deve estar tão nojenta que até um cão abandonado, teria nojo de lamber, Gzuisss eu não escrevi isso!
Ao mesmo tempo em que tal experiência do cheiro ou aroma de rola suja do meu patrão me fez voltar ao tempo na época do ensino fundamental, quando tinha um retardado de nome Pacheco que tinha o péssimo habito (zoeira) de esfregar a sua caneta BIC no pinto e passar no nariz dos coleguinhas de classe, hoje eu dou risada ao lembrar como as pessoas são retardadas dentro de uma sala de aula, na época ficava puto, mas hoje me divirto com tais lembranças “sinistras”.
Bom, lembranças aparte, e deixando o lado cômico de lado, fiquei a questionar o relaxo de uma pessoa vaidosa e impecável no que se refere a higiene pessoal, quem me conhece, conhece bem a minha sinceridade e sou daqueles que te alerta sobre a remela nos teus olhos, do alface grudado no teu dente, do teu mal hálito, mas desta vez foi diferente.
Acho que desta vez foi diferente, pois não soube como dizer ao meu patrão que ele estava cheirando ‘a rola’, uma coisa é ter mal hálito, estar cheirando chulé, ou cheirando suor, mas estar cheirando ‘a rola’ é um pouco inusitado para mim, e tirando a experiência do passado da caneta do Pacheco que propositalmente passava a sua caneta na rola para depois esfregar nas narinas dos colegas, desta vez  o cheiro de rola não era proposital, pelo menos eu acredito que não, pois estamos falando do meu patrão, uma pessoa higiênica com formação acadêmica etc., e tal.
Mas na sexta feira passada, dia da independência do Brasil, descobri o motivo do cheiro de rola, anteriormente ele tinha me convidado para tomar umas brejas, eu nem ia, mas acabei indo, todos sabem que sou “psicólogo” de boteco, então quando bebo um pouco a mais, me torno alem de um bom ouvinte um bom conselheiro.
Descobri no mesmo dia fatídico em que Bolsonaro foi esfaqueado, que a esposa do meu patrão deixou ele, tipo; traiu com outro homem, deixou o pobre homem abandonado, e nem sei como agüentei, pois para mim foi duplo impacto, o atentado contra um presidenciável e um atentado moral contra uma pessoa que paga as minhas contas, no caso o meu patrão que cheira rola, nunca cheirava, mas tava cheirando agora e muito forte!
No dia em que fomos beber ele me pediu para arrumar a casa dele, lavar algumas roupas e manter a sua geladeira cheia, pois me pagaria uns extras, normal, até ai tudo bem, foi quando estávamos descontraídos pelas bebidas e criei coragem e perguntei por que (?) ele estava cheirando ‘a rola’, as gargalhadas foram inevitáveis.
Ele me confidenciou que não estava tomando banho desde que descobriu que a sua esposa estava traindo e ele expulsou de casa, fiquei chocado e ao mesmo tempo triste, apesar dela ter sido ‘cafajeste’ com ele, ela sempre me tratou muito bem.
Foi então que descobri o porquê da transformação do cheiro agradável de uma pessoa impecável no quesito higiene, para um cheiro desagradável de rola.
Tal condição do meu patrão me fez refletir sobre o lado emocional das pessoas, que fogem do raciocínio lógico e sensato, uma pessoa traída muda completamente seus hábitos saudáveis por uma reação negativa de demonstração de falta de amor próprio (?), e a questão da minha profunda reflexão sobre o caso é; ‘como pode dizer que amava sua esposa, quando ele próprio demonstra falta de amor próprio na primeira desilusão amorosa com quem ele acreditava ser a mulher da vida dele?’
A minha opinião é difícil acreditar no amor entre duas pessoas que vê na outra pessoa a sua dependência no que ela acredita ser a sua felicidade pessoal, de repente as pessoas se iludem e aprendem a viver dependentemente dos outros, creditando toda a sua alegria de vida, inclusive deixando de viver suas próprias vidas para dedicar em tempo integral aos outros.
Por esta razão quando tais pessoas despertam, e conseguem enxergar que tudo não passou de uma mera ilusão ficam desiludidas, e o resultado de toda essa “tragédia grega” são homens desiludidos cheirando ‘a rola’ e algumas mulheres que ficam cheirando ‘a bacalhau’ do porto!  
E você já se viu numa situação dessas; já largou de mão de sua própria vida por algum tipo de traição amorosa?
Um conselho do Japa; traições humanas existem desde os nossos primórdios, faça um favor, alias não apenas para mim mas para toda a humanidade, nunca deixe de tomar banho e principalmente lavar as suas partes intimas com o Amor e dedicação que eles merecem, as narinas daqueles que convivem com você agradece! (risos)
Paulo RK

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Recuperando as nossas energias, pôr do sol!


Todas as vezes que volto para casa, nos fins de tarde, observo da minha pequena janela ao oeste o ‘pôr do sol’, mal posso explicar o que verdadeiramente sinto, sou tomado por um sentimento muito poderoso, tão profundo que acredito e ainda que possa usar todas as palavras da nossa rica língua portuguesa, não poderia externar o que realmente sinto por dentro.
A questão é que desde pequeno aprendi a apreciar todo o esplendor da natureza do meu entorno, a minha avó costumava reverenciar o nascer e o pôr do sol, colocando as suas mãos em prece, ela agradecia por mais um dia de vida e mais do que isso a minha avó costumava contar as suas historias de vida para seus netos, olhando com certa nostalgia e sempre nos fins de tardes a contemplar o belo céu azul, pincelados com tonalidades avermelhadas e amarelo alaranjado.
Acho que na convivência com a minha avó e pela minha própria descendência e cultura japonesa temos esse respeito e admiração pela mãe natureza, e hoje depois de amadurecido percebo o quanto é maravilhoso poder contar com o que existe neste mundo na natureza de mais maravilhoso, detalhe, gratuitamente a nossa inteira disposição.
Então hoje, nos piores momentos da minha vida, principalmente no que se refere à profissão, onde tenho que lidar com pessoas de diversas formações  durante o dia inteiro, basta eu chegar em casa, e contemplar a natureza do meu entorno para ‘recarregar’ e ‘renovar’ as minhas energias.
Não importando à hora do dia, pois quando chego de madrugada, olho para a abobada celeste escura, onde as estrelas brilham aos milhares, e nos fins de tarde observo o Sol indo embora, afirmando com todo o seu esplendor que amanhã será um novo dia, tão radiante quanto foi o dia de hoje, ahhh não posso deixar de mencionar a parte da manhã, quando o ar friozinho bate em meu rosto pálido e ao leste desponta os primeiros raios de sol, derretendo as gotas de orvalhos nas folhas das plantas do meu jardim, ao mesmo tempo aquecendo o meu gelado semblante assim como a minha própria alma.
Por esta razão o meu dia na convivência com pessoas insensíveis e sentimentalmente grotescas são compensadas por estes fatores naturais, pois vida de ninguém é um mar de rosas, longe disso certas estupidez alheia nos permite sentir em nossas almas as maldades afiadas que como um bisturi cirúrgico nos “cortam” a carne visceralmente de “nossas almas” nos fazendo sangrar por dentro, deixando em frangalhos os sentimentos mais profundos e bonitos que ainda insistimos em nutrir sobre a nossa própria humanidade durante as manhãs e tardes de um dia complexo, mas é no conforto do meu humilde lar que encontro os motivos e as razões para restabelecer as minhas energias, resgatando as minhas convicções de que não viemos ao mundo para sofrer e o meu juramento de que ainda serei muito feliz nesta vida.
Não estou querendo dizer com isso que a minha vida é um “mar de rosas”, acho que tal premissa só existe em ficções românticas da literatura, mas numa profunda reflexão e analise pessoal que me faz pensar, o romance do amor humano só se faz presentes na humanidade graças à própria crueldade daqueles que cometeram atos insanos e grotescos contra a sua própria humanidade.
 Pois se você observar notará que no mundo ou na vida tudo acontece em pares, tudo tem sua contrapartida e a dualidade está presente em tudo, tipo; o amor e o ódio, noite e o dia, frio e o calor, medo e a coragem, o homem e a mulher, a bondade e a crueldade e entre muitos outros fatores que fazem parte e constituem o que chamamos aqui de vida e que não podemos descrever em palavras, ao mesmo tempo em que não podemos negar da sua existência, nos deixam confusos, porque de certa forma se elas existem é porque temos que enfrentar para aprender algo, conforme foi dito por um psicanalista famoso; ‘o que não nos mata nos fortalece’!
É bem isso mas a questão é que somos feito carne, osso e sentimentos, e precisamos de ‘algo’ para nos apegar, e que esse ‘algo’ tenha  verdadeiramente o poder de nos fazer recuperar as nossas forças espirituais para continuar a viver e seguir em frente, e como mencionei acima neste mesmo texto, a minha “bateria” está em meu entorno, como os fenômenos bonitos da natureza, e você o que você faz para ‘reabastecer’ dos desgastes emocionais no convívio social com os das nossas próprias espécies?
Paulo RK