Muita gente neste mundo se
preocupa ‘somente’ com as aparências, prova disso é que as pessoas só te tratam
bem quando estamos bem vestidos.
Uma experiência feita num
país gringo cujo nome não lembro, ‘submeteu a uma inocente criancinha a cruel
experiência de conhecer na própria pele tais desnecessárias mediocridades do
comportamento humano’.
No primeiro vídeo expuseram a
‘pequena’ bem vestida numa rua movimentada qualquer, e todos se aproximavam
dela, perguntando se ela estava perdida ou o que estava acontecendo com a mesma
estando sozinha na rua, e todos pareciam muito solidários e verdadeiramente
“humanos” em comportamento como aqueles que buscam ajudar ao próximo sem
distinção quaisquer.
No segundo vídeo com a mesma ‘atriz
mirim’, eles (produtores do vídeo), a caracterizaram como uma mendiga, e a
reação popular foi completamente o oposto do primeiro vídeo.
E numa das piores fases do
“experimento” , sim foi uma experiência realizada por uma agência estrangeira,
sobre o ato de julgar pessoas pelas aparências, ou coisas do tipo, na pior fase
colocaram a menina vestida como mendiga dentro de um restaurante.
Pessoas que estavam lá foram
hostis, tratando a com desprezo e repudio, ela foi expulsa do restaurante, para
ter uma idéia da falta de noção de quem “bolou” essa situação ou condição do
experimento, tiveram que parar com tal estupidez, pois ela começou a chorar e
passou mal com tanto sentimentos de ódio e desprezo que foram desferidas a ela,
só por ela estar vestida como uma mendiga e pedir comida.
Assim “funciona” este mundo
que todos hipocritamente gostam de afirmar serem humildes e tratar as pessoas
com igualdade, tudo mentira, tudo balela, pois na prática somos todos iguais,
‘seres desprezíveis’.
Na verdade o título de ‘homo
sapiens’ deveria ser alterado por ‘homo desprezíveis’, porque não vejo nenhuma
condição do ‘sapiens’ em nossa espécie, o ser humano sem exceção agimos por
conveniência própria, então se estiver bom para mim, FODA se todo o resto, até
sentirmos nas nossas próprias peles os resultados de nossa própria estupidez,
voltando a nossa verdadeira condição ‘profana’ e simularmos a condição de
“humilde” só para enganar o próximo e dar o ‘bote’ na pessoa que nos ajuda,
tendo a suposta sensação ‘momentânea’ de vitória por termos enganados alguém. (patético)
Não vou ser hipócrita, não
sou diferente de ninguém, mas busco lutar contra as minhas próprias fraquezas
neste mundo e tento pelo menos ser contrário a essa medonha corrente do
desprezo que acontece “naturalmente” no meio social em que vivemos.
Acredito que esta é a nossa
missão neste planeta e mundo, ‘nos aprimorar e evoluir como seres humanos’ para
estarmos espiritualmente preparados, para quando partirmos deste mundo’, se não
para qual finalidade os ensinamentos deixados por “pessoas” como Buda, Jesus
Cristo e entre muitos outros que fizera muito pela humanidade nos deixando
exemplo de comportamento e ensinamentos teóricos?
Pensem!
Quero que reflitam e lutem
contra as suas próprias fraquezas humanas, mas ‘pera’ aí, “quem sou eu para
querer algo das pessoas do meu entorno, se eu próprio não sou um exemplo de
comportamento entre os meus”?
Sou apenas mais um, uma
pessoa entre muitas outras que se julga melhor baseado na minha própria
arrogância daquele que pensa ser melhor que todo mundo!
‘Diferente’ talvez por uma
única diferença, que alias faz muita diferença neste mundo onde todos parecem
não fazer muita questão, eu penso, reflito e busco não colaborar com a
ignorância alheia, como disse uma vez, não sou como todo mundo, a idéia de
fazer o que todos fazem, só porque todo mundo faz, me causa ojerizas.
Adoro ser diferente, nadar
contra a correnteza, simplesmente porque se o mundo está ruim como está, ficará
pior se eu colaborar com a minha própria estupidez de achar normal estando
errado, simples assim!
Paulo RK
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