Meus pais sempre me ensinaram
a gostar da natureza desde muito pequeno por questões culturais, e os japoneses
respeitam muito a natureza por acreditar que temos débitos de gratidão pela mãe
natureza sem a qual não poderíamos estar vivos neste planeta.
Então mesmo depois de
crescido sinto uma necessidade básica de criar algum bichinho de estimação em
casa, principalmente porque moro sozinho.
O “problema” é que me apego
muito a eles, e quando eles morrem fico triste, pois sinto que uma parte de mim
foi junto com eles!
Pareço criança falando nesses
termos, mas é o que sinto então não preciso ter vergonha de admitir e expor as
pessoas os meus próprios sentimentos.
Depois da recente morte dos
meus peixinhos no meio deste ano só agora que estou me recuperando pela
“perda”, e depois de ter jurado pra mim mesmo não criar mais, estou pensando
seriamente em adotar um gatinho siamês, que tem me visitado constantemente nos
fins de tarde quase ao anoitecer.
Não sei qual o seu nome real,
só sei que pertence a minha vizinha, mas eu o batizei de Mauro, e estendo a letra ‘o’ quando vou chama-lo, ficando sonoramente assim, Mauroooooooo!
Quase miando, ‘imagine’,
Maurooooooo!
Muita gente não gosta de
gatos falando mal deles, dizem até que gatos são falsos e interesseiros, mas eu
discordo plenamente, acho que o único ‘animal de teta’ (mamífero) deste planeta
que consegue ser falso com os da sua própria espécie e com as outras somos nós,
‘patéticos humanos’!
Quanto às outras espécies,
agem por instinto e não age por maldade como nós humanos, sendo injusto
descrever um gato ou qualquer outro animal, fazendo comparações esdrúxulas com
seres humanos.
Sempre tive uma relação
maravilhosa com os felinos, quando era criança, na época que estudava no ensino
básico ganhei um gatinho preto e branco de um amigo, cujo nome era Minotauro,
veja só que nome imponente para um bichinho tão fofo e meigo.
Ele era meu parceiro, meu
companheiro, meu amiguinho peludo que brincava comigo, e desde então, acredito
que já tive uns quatro gatos depois na fase adulta.
E se realmente adotar o
Mauroooooo, será o meu quinto gato, hoje ele apareceu aqui em casa como de
costume, eu estava deitado no sofá, pois estava chovendo muito, ele adentrou o meu
quartinho, começou a miar e a me procurar visualmente, chamei o pelo seu nome
Maurooooooo e disse que amanhã iria comprar ração para ele.
Pois ontem tinha prometido
que compraria hoje, mas como choveu muito e estava com dor de cabeça tive que
adiar para amanhã, disse a ele com essas mesmas palavras, e vai parecer loucura
da minha parte e principalmente para pessoas insensíveis, mas ele entendeu.
Não acho que ele compreendeu,
mas sinto, pois ele olhou para mim e parou de miar se aconchegando na cadeira.
Tem gente que afirma preferir
‘cães do que os gatos’, pois os felinos não correspondem o nosso amor, eu
discordo com tal crença pois o Mauroooooo, quando me vê na rua, vem correndo em
minha direção com o rabo duro e fica se enrolando todo nas minhas pernas.
E tal demonstração de carinho
e afeto por mim, não tem preço, por esta razão eu vou adotar esse ‘xaninho’
fofo, e que me perdoe a antiga dona dele, mas ela perdeu!
Na verdade acredito que não
existam ‘animais falsos’, mas eles são sensíveis e identificam pessoas más
(sentimentos negativos), por esta razão por serem seres sem maldades em
sentimentos e sensíveis por natureza, elas não gostam de pessoas com
sentimentos ruins, por essa razão não demonstram quaisquer sentimentos de amor
e afeto por algumas pessoas, preferindo estar distante de pessoas maldosas.
Paulo RK
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