Vocês já se fizeram a tal
pergunta em algum momento de suas vidas?
Tem muita gente fazendo o que
todo mundo faz, só porque todo mundo faz.
Mas será que isso é o
correto?
Odeio seguir padrões e
regras, eu acho que “regras” não deveriam servir para todos, principalmente em
relação as nossas próprias vidas.
Por exemplo, eu não concordo
que para sermos felizes temos que casar para ‘constituir família’, ter filhos,
depois envelhecer, ter netos e por fim morrer.
Acho isso ‘tão padrão’ tão
pouco para o que quero em minha vida, e pior do que ser padrão, tal ideia da
felicidade que temos hoje são contraditórias, porque tais pessoas que casaram e
fazem exatamente como o “figurino” manda não as tornam necessariamente felizes
ou mais felizes do que as outras pessoas.
Tantos casais infelizes,
“vivendo” juntos apenas pelas crianças, para não fazer delas em pessoas
infelizes, e pior, tais casais não sabem o quanto as crianças são infelizes,
pois as últimas coisas que os pais podem pensar sobre tais ‘crianças’ é que
elas são tapadas, dizem os mais antigos que as crianças de hoje em dia nascem
de olhos abertos, de tão espertas que são.
Então muitos dos amigos meus
que do meu ponto de vista casaram precocemente estão infelizes, separados e
pagam altas pensões para seus filhos e não conseguem se relacionar com mulher
alguma ou mais ninguém, pois eles dizem ainda “amar” suas esposas, só não gostando
do jeito delas. (como assim?)
Vai se entender, pensei que o
amor era perfeito e quem ama fosse cego, não conseguindo enxergar defeitos
daqueles que amamos!
É claro que tem amigos que
casaram e são muito felizes, e graças a deus por isso, mas nem quero padronizar
um pensamento dizendo que quem casa é infeliz, pois depende muito de como uma
pessoa administra uma vida a dois!
Vida de ninguém é igual,
todos temos nossos próprios ‘Carmas’ ou destinos conforme a crença do leitor
que está a apreciar a minha literatura.
Na vida tudo é relativo,
dizem e eu acredito muito nessa teoria, a vida acontece na cabeça de cada individuo,
não sendo uma realidade igual para todos.
Talvez a vida seja mesmo uma
folha em branco, onde cada pessoa conforme suas próprias criatividades empunham
uma poderosa caneta e começa a escrever a sua própria realidade nessas ‘folhas
em brancos’, conforme a sua própria versão ou interpretação do que ela acredita
ser a sua própria vida.
Mas por que na vida é tudo
relativo e uns vencem enquanto outros perdem?
Acredito na relatividade da
vida pela sua própria subjetividade, ninguém pode tocar ou explicar com
precisão lógica como se vê e é presente na matemática, mas ninguém pode negar
que ela exista.
Algumas pessoas são bem
sucedidas e outras por mais que sejam esforçadas sempre estão na “merda”
literalmente falando.
Reforçando a minha teoria de
que as vidas de cada pessoa são como folhas em branco onde ela se revela no
poder das suas próprias ‘crenças’ que nos motivem e impulsionem a fazermos o
que fazemos.
Cito como exemplo a irmã de
um amigo meu, muito católica insiste em dizer que não somos ninguém perante
“deus”, ela se diminui perante este ser que ainda reside no coletivo
imaginário, dizendo que ‘não somos ninguém, somos apenas nada’ perante a
grandeza do senhor! (segundo ela própria e conforme suas palavras)
Particularmente acho
desprezível tal pensamento e um pecado, porque no budismo aprendo que somos
divinos, pois somos parte deste grandioso universo, basta estudar a ciência e
descobrirmos que todos os componentes existentes neste vasto e imensurável
universo, são os mesmos que existe dentro de nós e que nos garante a vida tal
como nos conhecemos hoje.
Então eu considero um
sacrilégio, um pecado mortal uma pessoa que diz temente a um ‘deus’
supostamente maravilhoso e que ainda reside no coletivo imaginário, se
menosprezar dizendo não ser nada perante a ele.
Contradição, pois se deus no
fez a sua própria semelhança e imagem como podemos nos menosprezar com palavras
tão fortes do desprezo a nossa própria natureza intrínseca sendo a imagem do
criador?
Mas voltando a irmã do meu
amigo, ela uma pessoa muito esforçada, acorda cedinho para vender doces na
estação do metro, outro dia eu a vi, eram quatro e meia da manhã, um frio
lascado e ela com o carrinho segurando a mão do seu pequeno menino rumando em
direção ao metro para ganhar a vida.
Esse esforço na tentativa
dela mudar a sua vida para o melhor não é a primeira e acredito não ser a
ultima, nem estou aqui para desmerecer os seus esforços, mas aqui estou a
escrever para refletir sobre a importância das nossas crenças em nossas
próprias vidas.
A vida é subjetiva e ela
acontece dentro da cabeça de cada um de nós e se você se desfaz de si próprio
acreditando que não somos nada perante a grandeza desse ser imaginário que aqui
todos chamamos de ‘deus’, tudo que você fizer na sua vida, ou toda a sua força
empenhada na concretização de quaisquer sonhos será em vão.
Simplesmente porque na
realização dos sonhos subjetivos das nossas vidas além dos nossos esforços
físicos precisamos acreditar em fatos coerentes, pois são tais crenças que nos
motivará a alcançar os nossos objetivos que nos farão felizes.
Portanto fica difícil
qualquer pessoa que acredita que não somos ninguém perante esse ser subjetivo e
imaginário, realizar qualquer coisa grandiosa na sua vida.
Pra quem não sabe para
realizarmos ou concretizarmos qualquer realidade em nossas vidas precisamos de
estudo para termos fé, e fé para ter motivação para realizar quaisquer coisas,
superando inclusive muitos infortúnios das dificuldades desta vida.
Sem uma fé forte e coerente
tudo que construímos nesta vida será em vão, simplesmente porque a vida é
subjetiva e tudo nela existe por esforços de pessoas que tiveram convicções em
seus sonhos e pensamentos coerentes, a soma dos nossos esforços físicos com a
fé em pensamentos coerentes torna em realidade as nossas vidas.
Do contrário é uma vida
construída de mentiras, os mentirosos sempre estão na ‘merda’ porque vivem da
mentira, da ilusão, e mentiras não motivam ninguém a fazer qualquer coisa que
tenha sentido neste mundo por simplesmente serem mentiras.
Com tudo que mencionei e se
você ainda tiver duvidas do que fazer da tua vida revelarei um aprendizado que
vou carregar muito além do meu tumulo e sem a pretensão de estar dizendo uma
verdade absoluta, ou a única verdade, não escute ninguém, apenas siga a tua
intuição.
Mas para você estar afinado com
a sua intuição, conviva mais com os da sua própria espécie, porque pessoas nos
motivam e nos inspiram a encontrar o nosso rumo em nossas vidas.
Dizem que nascemos com alguma
vocação nesta vida, e para nos fazer despertar desta ‘vocação’ precisamos
conviver com pessoas, o convívio entre pessoas nos desperta para as nossas
verdadeiras missões de vida, mas nunca se isole em nome de um ‘deus’ que se
quer você conhece, prefira estar com pessoas de mentes abertas e esclarecidas,
correndo de pessoas bitoladas e fanáticas por falsas religiões!
Saiba que deus se encontra em
cada um de nós, ele é intrínseco, inerente e latente a nossa própria condição,
portanto se acreditamos e temos a consciência de que podemos tudo, de tudo
seremos capazes de realizar no convívio entre pessoas de bem como EU E VOCÊ!
Paulo RK
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