‘Se’ tem uma “coisa” que
odeio nas pessoas é a hipocrisia, e embora afirme não perder tempo com esse
tipo de gente, dos hipócritas, se estiver ao lado de um conversando com o tal
‘desprezível’, vou discutir e me atrevo ou ouso a fazer compreender que está
completamente equivocado.
Ninguém está certo ou errado
num mundo de muitas verdades e realidades, quando tudo é muito relativo neste
planeta, apenas nos julgamos ser corretos pelas nossas próprias convicções, mas
quem somos nós para afirmar quaisquer condições como certas, se nós mesmos
estamos nas mesmas condições humanas de aprendizes neste mundo?
Vamos raciocinar pelo meu
ponto de vista!
Eu posso me considerar o
“dono da razão” neste meu mundinho e ninguém pode fazer criticas ou me impedir
de agir conforme as minhas próprias crenças, desde que eu respeite os direitos
alheios e não faça nada para prejudicar as outras pessoas, conforme as minhas
próprias crenças.
Criticar eu até posso, ‘mentalmente
ou com alguma pessoa que eu conheça intimamente, como numa conversa informal
entre duas pessoas a expor seus pensamentos e pontos de vista’, mas não para a
pessoa que supostamente está me incomodando, pois poderia ofender a pessoa,
pela incompatibilidade de pensamentos e crenças.
Evitar o conflito seja lá por
qual motivo for é de bom senso e colabora por um mundo melhor, lembrem-se!
Certa vez, faz um tempinho
estava eu e um amigo que faz direito na faculdade, disse que discutiu com a
classe por eles defenderem os direitos dos casais gays demonstrarem afeto em
público.
Eu como não gosto de
quaisquer pensamentos do preconceito, me alterei emocionalmente e fiquei
estupefato, como um jovem pode agir como uma pessoa idosa ‘inflexivelmente’ e se
ver nos seus direitos como cidadão de fazer críticas homofóbicas?
Detalhe, o mesmo está
estudando direitos, e pelo comportamento imparcial e hostil das pessoas percebe
se que será um péssimo advogado a não ser, e eu espero ‘sinceramente’ que no
fim do curso da faculdade, ele mude e melhore a sua percepção do mundo e das
pessoas do seu entorno, quase sempre melhora, pois aconteceu comigo, mudei
muito a minha visão e mente restrita depois que me formei em administração.
A questão é que ele foi
completamente infeliz ao mencionar sobre um casal gay que viu beijando dentro
do metro, e que naquele momento a vontade dele era de ‘quebrar’ a cara dos
dois.
Achei muito boçal tal
afirmativa, logo tentei convencer que ele tinha um campo de visão de 360º graus e ele
não precisaria justamente ‘focar’ no casal que estava se beijando, podendo
apreciar a paisagem pela janela do metro em movimento.
Por esta razão eu acho uma
hipocrisia, tem gente que gosta e talvez por inveja pela coragem das pessoas
ser capazes de se assumirem quem elas são de fato, ou de demonstrarem amor um
pelo outro em público, ficam destilando pura dor de cotovelo em forma de
estupidez verbal, pela sua própria incapacidade de serem felizes.
Daí ele ficou quieto mas no
caso dele, deste comportamento boçal para quem está cursando direito na
faculdade, não é restrito a uma única pessoa, ‘infelizmente’ na sexta feira, um
amigo casado e com filhos, mencionou essa mesma mesmice, demonstrando ódio e
toda forma de ignorância que um ser humano poderia demonstrar pelo seu próximo.
Então lá fui eu, “advogado”
do povo a defender verdadeiramente os direitos dos “fracos e oprimidos”, mas
desta vez falei com mais autoridade e convicção, e parece que convenci embora
ele por ser machista não quis admitir tal ‘batalha de argumentos’.
Em defesa disse a ele as
mesmas coisas que disse para o estudante de direito, afirmei a ele que tinha
360º do seu campo de visão, se ficou focando para o casal Gay beijando é que na
verdade ele gosta e queria fazer igual, só não tem coragem! (risos)
Porque na verdade ninguém é
obrigado a nada, e se os gays tem
direitos de demonstrar amor em público quem somos nós de tirar os
direitos alheios, para quem não sabe, ‘perdemos nossos direitos quando tiramos
direitos alheios’, simples assim, e se para um bom entendedor ‘meias palavras’
basta acho que meu amigo compreendeu, então sugeri a ele ficar quieto na minha
presença, posso não ser advogado de formação mas entendo muito bem de direito
humanos, e que os meus direitos não interfira nos seus e vice-versa!
Paulo RK
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