A difícil arte de nos
relacionarmos com pessoas de diferentes comportamentos sociais e culturais não
é tarefa para qualquer pessoa amadora.
Não que eu me considere um
profissional, na verdade neste quesito eu ainda estou engatinhando, e admiro
pessoas com habilidades de se relacionar com todos e coexistir com todos elas pacificamente.
E vocês irão compreender o
porquê estou “mexendo” com este assunto tão complexo quanto insano.
Eu adoro ‘conectar’ com as
pessoas, fazer amizades com elas e conhecer a níveis mais profundos seus pontos
de vistas e formas diferenciadas de serem elas mesmas.
Repare que embora existam no
mundo bilhões de pessoas, nenhuma delas é igual umas as outras, podem ser
semelhantes, mas nunca iguais, dizem que até os gêmeos idênticos tem alguma
diferença que os distinguem uns dos outros. (fascinante)
Porque sou da seguinte
opinião; ‘são com as pessoas que aprendemos algo de ‘relevância’ que nos ajude
a aperfeiçoar as nossas próprias condições de seres humanos neste planeta’!
Pois pense, apesar de nos
relacionarmos com outras espécies como cães, gatos e entre muitos outros
animais, não poderíamos nos comportar como tais ‘animais de tetas’ no meio
humano, embora eles sejam muito fofos, afinal de contas somos humanos e apesar
dos animais parecerem conhecer mais sobre o amor do que nós mesmos, não podemos
nos comportar como animais perante a sociedade composta unicamente de seres
humano. (certo?!?!?!)
Acredito profundamente que
nenhuma teoria em salas de aulas de universidades famosas, conseguiria nos
ensinar o que verdadeiramente conseguimos aprender em 365 dias nos relacionando
com pessoas.
Porque acredito que o
processo do aprendizado é muito sofisticado e de tão ‘sofisticado’ ela se torna
natural o processo do aprendizado humano para a nossa própria construção como
um ser humano, então quanto mais nos relacionamos com pessoas, mais aprendemos
a nosso próprio respeito, simples assim!
Por esta razão não acredito
naqueles que se dizem decepcionados com humanos, eu fujo de pessoas que fazem
tais afirmações ridículas, porque na verdade tal pessoa está decepcionada com
ela mesma, achando que todo mundo ao seu redor é decepcionante como ela
própria. (minha opinião)
Outra observação que faço, é
sobre o comportamento das pessoas que se isolam do convívio social, elas
desenvolvem ‘manias’, trejeitos estranhos que marcam de forma negativa a sua
condição de ser, chamando a atenção desnecessária das outras pessoas dentro da
sociedade.
E tais ‘esquisitices’
acontecem, porque pessoas que “vivem” isoladas do seu meio não possuem
parâmetros do que é normal do comportamento humano, conheço muita gente do meu
entorno que estão cometendo esse grave equivoco de conduta.
A gente aconselha, tenta
chamar para sair, faz de tudo, mas a própria pessoa parece não se interessar em
fazer o que seria normal de um ser humano, ter relacionamentos para aprender.
Eu percebi que quanto mais
gente eu conheça é melhor para mim, pois no começo era muito tímido e sempre
admirei as outras pessoas, principalmente aquelas que se destacavam em seu
meio.
Sempre observava e admirava
pessoas que eram ‘o centro das atenções’, achava fascinante por todos desejar
estar em torno dela, e esse pessoal cobiçado, geralmente sabiam conversar de
tudo, sempre simpáticas e solícitas com o seu próximo.
São os tipos de pessoas que
eu desejo ser, e em nenhuma das salas de aulas, seja nas universidades, nas
aulas técnicas, nos laboratórios de pesquisas reunidos com pesquisadores
inteligentes, e em nenhuma delas eu consigo ter o tal do aprendizado para ser a
pessoa que admiro tanto.
Foi no budismo que aprendi à
máxima que diz que somos todos eternos aprendizes, sendo a vida uma grande
escola e as pessoas os nossos melhores mestres da vida!
Saber a gente sabe de muitas
teorias, mas colocar algumas teorias em prática que é complicado no começo
deste texto mencionei que estou ‘engatinhando’ no quesito ‘relacionamento
pessoal’ e não estou mentindo quando afirmo tal condição.
Por exemplo, quem não tem um
amigo ‘macho alfa’ na vida, aqui não vou mencionar nomes, então vou chamar de
amigo ‘A’, e quem não tem um amigo ‘homossexual’, aqui vou chamar de amigo ‘B’,
de bicha, mas não no sentido pejorativo pelo ‘amor de deus’ com todo respeito,
apenas para dar mais ‘ênfase dramático’ no texto e por fim, tenho um amigo que
é ‘cabelereiro’ que diz curtir de tudo nesta vida, sabe daquelas pessoas que
você não sabe muito bem qual é a dele, enfim e aqui vou chamar de amigo ‘C’.
A questão é que ultimamente
não estou sabendo como agir ou como lidar com o amigo ‘C’, todas as vezes que
vou cortar o cabelo, pois apesar dele ser uma pessoa maravilhosa daqueles que
gosta de ajudar todo mundo que estão passando por necessidades do seu entorno,
ele fica zoando com o meu amigo ‘B’ que vai cortar cabelo com ele também, pois é um ótimo cabelereiro.
Ele não fica fazendo
brincadeiras de mau gosto, mas o amigo ‘C’ é muito brincalhão, e fica tirando
sarro do amigo ‘B’ e eu não gosto que fale, mesmo sendo de "brincadeiras" de quem eu
gosto.
Mas não é só com o amigo ‘C’
que ele fica zoando, ele fala também do amigo ‘A’, e quer saber com certeza ele
deve falar de mim na “brincadeira” para os outros, e aqui vou me chamar de o
amigo ‘J’, no caso o amigo ‘japa’, pois dizem que quem fala dos outros para
gente com certeza fala de nós para os outros.
A questão é como lidar com
tal situação e comportamento humano?
Paulo RK
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