É estranho, observem como as
pessoas estão “vaidosas” ultimamente, observo amigos meus nas redes sociais,
tirando e postando fotos em demasia, nada contra, pois sou devoto e acredito no
amor próprio e de vez enquanto não faz mal a ninguém, ‘quando temos que
reaprender a nos amar em primeiro lugar, para depois podermos amar quem quer
que seja’.
A questão é que algumas
pessoas não possuem referencias próprias das suas próprias belezas, quase
sempre, pessoas se baseiam numa beleza padrão estabelecido pela mídia como
sendo ‘padrão’ e muito pior não conseguem enxergar suas próprias belezas.
Ao analisar mais
profundamente e em particular o meu conceito de beleza, quando me ‘reparo’ no
espelho e me sinto a ‘coisa mais linda’ deste mundo, é que o conceito da beleza
é quase uma questão de gosto e opinião regido quase sempre ou 99% pela nossa
própria química orgânica.
Reparem que tem dias e
conforme o próprio estado hormonal do nosso organismo, ‘nos sentimos lindos’,
enquanto tem dias que nos sentimos horrendos. (risos)
Então acho que alguns dos
meus amigos que não param de postar fotos em redes sociais e nas mais variadas
posições, estão com os hormônios a ‘flor da pele’, detalhe e eles nem são mais
adolescentes. (risos)
São os ‘químicos dos nossos
hormônios’ que regulam muitas coisas em nosso corpo, de sentimentos, a emoções,
inclusive regulando os nossos próprios gostos das coisas que enxergamos através
dos nossos olhos neste mundo.
Mas não se enganem não é só
pelos olhos que conseguimos enxergar a ‘beleza alheia’ ou as nossas próprias,
sentimos também pela pele, pelo cheiro, odor das outras pessoas e os nossos
próprios odores, enfim tudo que é regido pela nossa ‘química interna’ ou os
hormônios, distinguem os diferentes conceitos de beleza de pessoa a pessoa.
Por isso algumas pessoas
dizem que a beleza é relativa, de repente eu vejo beleza numa determinada
pessoa e você não, assim acontece de pessoa a pessoa, tendo cada um, um gosto
peculiar.
Eu questiono a “beleza” estabelecida
pela mídia como padrão, pois acontece da seguinte maneira, ‘ao escutarmos uma
música feia por diversas vezes ela se torna “bonita”, acontecendo o mesmo com a
beleza padrão’.
Acredito muito nesta teoria,
a questão é que as pessoas não saem da frente da televisão, na faculdade a
professora de psicologia nos alertou dizendo para pensar fora da caixa preta!
Levei muito a sério tal
premissa, e hoje consigo enxergar um mundo bonito e cheio de pessoas bonitas, e
o mais essencial, à beleza fora da “caixa preta” longe dos artifícios produzidos
pela mídia, ou pela televisão para vender qualquer coisa que não à verdadeira
beleza, que cada ser humano possui inerentemente por sermos seres humanos, a
beleza que ninguém consegue enxergar, por sermos alienados aos padrões da própria mídia.
Paulo RK
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