A melhor ‘coisa’ do mundo é a
gente se sentir vivo, e não tem melhor forma de vivenciar tal condição, do que
liberando nossas mentes de todos os tipos de preconceitos que acumulamos dentro
de nós mesmos ao longo da convivência com gente de baixo nível cultural e
espiritual.
Ninguém é melhor que ninguém,
mas sou sincero em dizer que me julgo muito melhor do que muita gente
preconceituosa, porque ‘preconceitos’ não agregam nada a ninguém e se quer
podem ser consideradas como ‘sentimentos’ humanos, na verdade e do meu ponto de
vista, são ‘sentimentos desumanos’.
A questão é, e sempre
existirão ‘questões’ existenciais a serem consideradas porque não vivemos
solitários no mundo, temos que coexistir pacificamente com todos, mesmos com os
que ‘navegam’ na contra mão de tudo que é considerado correto e positivo para
as pessoas.
Tem uma teoria que li em
algum artigo de alguma revista cientifica e em alguma sala de espera, que dizia
que o corpo humano manifesta doenças a partir do momento que são impedidas ou
suprimidas de manifestar suas necessidades básicas.
Só me lembro deste trecho,
pois lembro que no momento que ia me aprofundar na leitura desta revista fui
chamado pela pessoa com o qual tinha marcado encontro.
E tal trecho do texto a qual
não pude me aprofundar na leitura completa, me despertou a curiosidade e a
minha criatividade.
Tenho muitas teorias
conceituais na minha vida, muitos deles não podendo realizar em público pelo
próprio preconceito alheio e estabelecido pela humanidade como uma forma de
respeito ao próximo.
Mas acho que a ‘teoria’ se
referia à importância de fazermos o que sentimos vontades, tipo ‘não passar
vontades’!
Na fase infantil fazemos de
tudo e não tememos fazer as coisas que temos vontades, por sermos crianças e
somos felizes por isso, então crescemos, crescendo também as nossas vaidades e
vergonhas por quem somos e pela nossa própria natureza.
Estabelecemos regras
comportamentais que nos afastam do contato com as pessoas, quase sempre
separadas por gêneros, homens mulheres, homossexuais, lésbicas, negros,
brancos, amarelos e assim uma lista de ‘conceitos’ que só colaboram para as
nossas próprias infelicidades e isolamentos neste planeta e mundo que deveriam
ser para todos.
Tenho uma lista de ‘coisas’
que o meu corpo pede para eu realizar, no entanto, vivendo num mundo
padronizado quando todo aquele que busca ser diferente é discriminado e isolado
como se fosse um doente e demente contagioso, tenho que me privar.
E desta privação nasce de
dentro de nós ‘doenças imaginárias’ como é a própria depressão, criamos
conceitos ‘civilizados’ quando a própria natureza básica humana é selvagem e
irracional.
Criamos um estilo de vida
falso que não corresponde a nossa verdadeira natureza intrínseca, e do meu
ponto de vista, deveríamos viver como os animais na natureza vivem,
instintivamente, mas somos “inteligentes”, temos que nos diferenciar e
distanciar dos animais que erroneamente consideramos irracionais.
Mas a que preço?
Nesta necessidade de auto-afirmação
pela ‘civilidade moderna’, testemunhamos “humanos” praticando todo tipo de
violência contra a sua própria espécie e com os das outras espécies, certas
barbáries que chocam a nossa própria humanidade, nos faz questionar de vez
enquanto ‘se vale à pena contrariar as nossas naturezas básicas em nome do que
nunca seremos’ civilizados!
Paulo RK
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