Sou muito
intenso seja na bondade ou na maldade, a questão é que não sou gratuito com
ninguém, se forem bom comigo serei a bondade em pessoa, do contrário é
verdadeiro, não me façam maldades gratuitamente, porque conhecerão o capeta
como anfitrião e o próprio inferno aqui na terra.
Porque vocês
devem ter reparado o mundo está cheio de gente gratuita com sentimentos ruins,
querendo tirar proveito daqueles que tem sentimentos bons uns com os outros.
Dizem que temos
que perdoar gente assim, mas sou sincero em dizer que não perdoo, porque eu
posso dizer que perdoo da boca pra fora, mas a confiança nunca será mais a
mesma.
Só os tolos
conseguem perdoar quem faz mal a eles intencionalmente, eu não aceito isso,
porque procuro ser correto com as pessoas e espero delas um pingo de decência e
caráter.
Certo que somos
seres humanos, e cometer erros de vez enquanto faz parte da nossa natureza
intrínseca, mas no caso acima citei a palavra ‘intencionalmente’, saindo do
conceito humano de que muitos de nós cometemos erros ‘de vez enquanto’,
então......
Tem gente que
fala que para um ‘japonês’ eu sou muito “danado”, o problema dessa gente que
adora rotular é que estão acostumados com os japoneses mais antigos, estereótipos
de orientais, que aceitam tudo de cabeça baixa, meneando a cabeça positivamente
para tudo que é forçosamente oferecido a eles, sem ao menos que alguém pergunte
de suas reais necessidades.
Meus avós eram
assim, pois quando chegara ao Brasil o Japão estava em guerra com os
americanos, então o povo brasileiro sendo aliado dos Estados Unidos eram hostis,
mas eram alguns nem todo mundo era, a minha vó me contou que certa vez estava
com a minha mãe na estação de trem, quando dois brasileiros apontaram para elas
e disseram num tom de deboche e preconceito, ‘olhem duas macacas amarelas’!
Nem preciso dizer o quanto elas ficaram com
medo, pois quando chegaram ao Brasil elas se quer falavam o português, a minha
mãe era muito criança, apesar de ter sentido medo, ela nem sabia o que
significava a expressão ‘macaca amarela’, posteriormente o homem que recrutava
imigrantes para trabalhar nas fazendas traduziu para minha vó, mas imagino o quanto
deve ter doido tal grotesca recepção, pois ela parecia muito ressentida quando
relatou tal acontecimento para seus netos.
Mas são ‘histórias
da humanidade’ e não nutro quaisquer ressentimentos por conta disso, afinal de
contas sou de uma geração mais recente e acredito que nasci numa época boa,
época dourada, onde colho os frutos dos meus antepassados.
No entanto gente
estupida e folgada existirão em várias épocas, como certos boçais que me “tiram”
como otário me fazendo de besta pensando que sou bobo, para quem não sabe faço
caro de bobo propositadamente, na verdade é um mecanismo de defesa, o meu pai
me ensinou a não demonstrar as nossas verdadeiras habilidades no primeiro contato,
seja no aspecto profissional, escolar ou na vida social.
Quando desconhecemos
um “terreno” precisamos fazer o reconhecimento, e quando nos revelamos no
primeiro encontro, ficaremos vulneráveis as maldades alheias, sendo a minha ‘cara
de bobo’ um mecanismo de defesa para saber com quem estou lidando, no começo
mencionei que as pessoas estão acostumadas com os estereótipos dos meus
antepassados, mas o que eles não sabem é que apesar da minha cara de bobo e do
meu jeito ingênuo de ser, posso ser o pior pesadelo daqueles acostumados a
subestimar as pessoas.
Respeito é bom,
mas a minha tolerância pela falta de respeito daqueles que não tem caráter é
curta, principalmente com os que costumam ser gratuitos mexendo com quem eles
não conhecem, pois sou das antigas e conforme meus antepassados ‘avós e avôs’
me ensinaram o meu lema de vida é, ‘respeito é bom e eu gosto’!
Paulo RK
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