A frase do tema
deste texto faz parte das escrituras sagradas do budismo ou da própria
filosofia budista a qual me apego muito em momentos difíceis, quando tenho que
lidar com a minha própria maldade e fraqueza interior.
Porque não
importa o quanto às pessoas possam praticar maldades e hostilidades de todos os
tipos “contra nós”, se não tivermos maldades interior, nada do que vier de fora
nos afetará e muito pelo contrário, não precisamos nem nos preocupar, porque a ‘lei
da causa e efeito’ existe e é inexorável, agindo conforme as nossas próprias
ações, e tudo que fizermos para os outros, de bem ou de mal, recairá sobre nós
mesmos.
O livre arbítrio
existe e cada um faz o que bem entende dela, assim todos aqueles que desejarem
o mal para quem quer que seja, todo o mal que ele desejar recairá sobre ele
mesmo e muito pior, porque não viemos ao mundo para praticar o desamor,
conforme explica a filosofia budista.
Todos nós viemos
para transformar nossos sofrimentos em alegria, e no próprio ato da luta em
busca incessante da nossa felicidade neste mundo, está implícita a nossa
condição de eternos aprendizes.
Aprendemos com
todos, com o colega da escola, do trabalho, com o vizinho, com um estranho e
principalmente com os membros das nossas próprias famílias, especificamente com
quem mais conflitamos dentro de casa.
E “sofremos”
porque muitas vezes o nosso orgulho, enquanto ‘membro da família’ não nos
permite admitir certas falhas pessoais com que deveríamos aprender e nos
fortalecer, para sermos uma pessoa melhor, um irmão, um pai, seja lá qual for o
nosso “personagem” dentro de uma família em que estivermos encarnados.
Dizem e eu
acredito muito nesta teoria de que nós próprios escolhemos a família que temos,
bem como os amigos ou com as pessoas com quem relacionamos nesta vida, tal
teoria, tem um nome, dizem que se chama ‘afinidade’ e que nós não teríamos
nascido nesta família se não tivéssemos afinidades com as pessoas que ‘representa’
os personagens de mãe, pai e irmãos.
Tendo também
além da ‘afinidade’ o fator ‘missão’, que o budismo cita em vários momentos,
explicando que nenhum ser humano veio ao mundo em vão, todo mundo nasce com uma
‘missão intrínseca, inerente e latente’, só não temos consciência.
E como podemos
descobrir as nossas missões de vida?
Deveria ser
simples e é, só que cada pessoa lida com seus problemas de forma peculiar e
muitos tomam o sentindo contrário da evolução na vida, sabemos que seres
humanos, são seres sociáveis por natureza, e que ninguém pode viver sozinho ou
isolado do resto da humanidade.
Então observo
muitas pessoas se isolarem do seu meio, não se permitindo o contato humano,
afirmando estarem decepcionadas com os da sua própria espécie, escolhendo quase
sempre viver entre e com os animais de estimação, e muito pior, “vomitam
hostilidades verbais” como, ‘prefiro os animais que viver com pessoas sem
caráter’!
De certa forma
eu concordo com tal máxima, no entanto precisamos aprender não só com os
animais, mas principalmente com os da nossa própria espécie.
Tudo bem, cada
um com seu cada um, mas do ponto de vista filosófico budista, precisamos
conviver com os da nossa própria espécie, e por mais que seja conflitante um
relacionamento, é deste conflito que despertamos para as nossas verdadeiras
missões nesta vida.
Costumo dizer
que nasci duas vezes neste mundo, quando sai pela primeira vez do ‘ventre
sagrado da minha mãe’ e ao conhecer a filosofia budista que me despertou para a
minha verdadeira realidade intrínseca e que me norteia, me despertando e
direcionando para ser mais assertivo e fazer a coisa certa nos piores ou nos
bons momentos de minha vida!
Por esta razão
acredito que todos devem ter uma religião ou filosofia de vida verdadeira, que
nos façam questionar sobre as nossas próprias condutas enquanto seres humanos,
ninguém pode viver feliz sem um direcionamento nesta vida, estou falando de
viver sem ter fé!
Mas não de uma
fé cega que leva ao fanatismo e ao declínio moral humano, mas numa fé que nos
fortaleça perante as nossas próprias fraquezas como seres humanos e que nos
faça enxergar o que convenientemente não queremos enxergar enquanto mundanos.
E quanto a você
estimados e queridos leitores o que te guia, qual a força que te norteia neste
mundo de muitos caminhos?
Paulo RK
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