Conteúdo é o que está por
dentro de qualquer ‘recipiente’, seja ela uma garrafa, um balde ou um cesto de
lixo!
E o ser humano não é
diferente dos exemplos que citei acima, todos nós somos em potencial um “recipiente”
humano, a questão é que tipo de ‘recipiente’ você se considera?
Sem dúvidas que o pior deles
em minha opinião é o “cesto de lixo”, pela simples razão que tal ‘recipiente’
só recebe rejeitos humanos, tudo que não serve para mais nada de útil nesta
vida.
Nesta metáfora esboço o
perfil das pessoas que o ano inteiro, nos 365 dias do ano e sem exagero
mencionar que por todas as suas patéticas existências absorvem ou se “alimentam”
de todos os tipos imagináveis de lixo cultural.
Existem exemplos por todas as
partes, algumas pessoas do meu entorno, tem predileção por falar de pessoas que
morreram por alguma tragédia, e não estou falando de pessoas velhas, tais
predileções mórbidas, são precoces em algumas pessoas.
Nem preciso falar que tais
pessoas não saem da frente da televisão, e não perdem nunca seus programas
prediletos como o Datena e Rezende,
programas cujo principal objetivo é alavancar audiências fazendo das tragédias
alheias um “produto” como outro qualquer apenas visando números.
Então imaginem como fica a
psicologia de tais pessoas que só se abastecem seus interiores com informações
negativas!
Não estou falando em ignorar
tais “eventos” negativos das coisas que inevitavelmente, acontecem dentro de
uma sociedade capitalista, que aqui consideramos moderna, mas fazer do ato de
assistir tais “programas”, uma rotina em detrimentos de outras formas de cultura
mais sadia, do meu ponto de vista é doença.
Predileção doentia daqueles
que deixaram de viver suas próprias vidas, e na falta da emoção preferem viver
a “emoção” das desgraças alheia, caso contrario não possuem assunto para
conversar, por simplesmente não viverem as suas vidas de forma adequadas ou
como deveriam ser vividas.
Quem me esclareceu tal
comportamento foi uma amiga psicóloga que mencionou da necessidade humana da
emoção, pessoas que não vivem suas vidas a ter emoções positivas, acabam
suprindo tais necessidades psicológicas procurando “alternativas” mais fáceis,
no caso sendo mais cômodo da gente procurar esse tipo de programação nas tevês do
que construir as nossas próprias vidas com base na leveza da sabedoria das
coisas que acreditamos ser as nossas próprias felicidades neste mundo.
Eu conheço pessoas que estão
se distanciando do mundo real, alegando que tem muita gente ruim no planeta e
caso eu me atreva a citar exemplos positivos e bons do comportamento humano,
tais pessoas citarão exemplos mórbidos de alguma desgraça de muitas outras
desgraças que ela tem acumulado assistindo programas horrendos nas tevês.
Quando mencionei as pessoas
que parecem ‘lixos humanos’ ambulantes, foi para citar que tais pessoas só se
abastecem com informações inúteis, pois de que vale eu saber que uma mulher que
eu nem conheço, foi estuprada, ou que um homem, cuja identidade é desconhecida,
foi brutalmente assassinado por reagir a um assalto?
Aprendi na filosofia budista
que não nascemos pronto, portanto não devemos perder tempo de nossas vidas, ‘nos
construindo’ todos os dias e a cada aniversário justificar as nossas
existências nos suprindo de informações úteis em nossas vidas, que nos tornem
em pessoas melhoradas, em outras palavras, devemos nos tornar como vinhos, que
melhora a cada safra.
Não nos tornar em pessoas
piores, porque não aprendemos muita coisa em saber que pessoas que se quer
conhecemos morrem todos os dias com a falta de segurança e o aumento da criminalidade
em nosso país.
Aprendi na própria filosofia
budista que ninguém “morre” a toa, não importa a forma como a pessoa morreu,
não importando também as justificativas que nós mortais comuns procuramos pela
própria repulsa que temos perante a morte, quando é chegada a hora, ou o “vencimento”
do prazo das nossas validades partiremos.
Então ao invés de nos “abastecer”
com desgraças alheias, que não nos agrega valores úteis em nossas vidas, vamos ‘nos
construir’ com informações úteis que melhore as nossas qualidades de vida,
afinal de contas ninguém é eterno neste planeta e quando for chegada a nossa
hora de partir, que não haja nenhum arrependimento por termos perdido tempo com
a morte ou desgraças alheia.
A melhor forma de aprender a
viver as nossas vidas é estar em companhia de pessoas melhores que a gente,
então não se isole ou muito pior, não faça deste péssimo habito de assistir
programas sensacionalistas um 'habito' que vivem da desgraça alheia, tais programas não
agrega nenhuma valor relevante pra tua própria felicidade neste mundo ou se quer colaboram com um mundo melhor!
Paulo RK
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