Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 27 de agosto de 2016

Falando sobre a morte!

Nossa, falar sobre um tema que todos tememos não é muito bem um assunto agradável, mas cedo ou tarde tal fenômeno da morte acontecerá com todos, então é inevitável tal assunto.
Tenho muitas coisas para falar sobre ‘fenômenos da vida’, porque as pessoas do nosso convívio social ou profissional são extremamente surpreendentes, e de certa forma elas sempre aparecem com uma “novidade” para de certa forma ‘nos chocar’, isso faz da vida ser o que ela é fascinante!
A questão é que um amigo “perdeu” o seu avô, ele me comentou agora às 3 horas da manhã, que não está conseguindo dormir por estar pensativo, parece que ele está lembrando do seu avô no caixão bem como todo o processo ou ritual do enterro.
O ritual é quase sempre marcante para os que ficam, pois a “dor” da perda é algo único, somente o tempo pode “curar” a dor da saudade que fica.
Preciso confessar que tal relato do amigo, por não estar conseguindo dormir devido às lembranças é o motivo pelo qual não vou a enterros de alguns amigos e alguns parentes.
Não acredito na morte física, tendo na consciência que essa vida que vivemos é passageira e efêmera, mas o processo todo que se faz na partida de um ente querido é muito triste, talvez até sinistra do meu ponto vista.
Tem gente que me considera estranho por não ter ido, em alguns enterros de amigos ou parentes, mas sou daqueles que pensa e tem como opinião fazer presença quando as pessoas estão vivas, não quando elas partem para a outra.
Acredito que para quem ‘partiu’ as únicas lembranças boas serão de quando elas estavam vivas, e particularmente prefiro ter nas minhas lembranças as pessoas enquanto elas estavam vivas e por tudo que elas representaram para mim, não quero ter em minha mente a imagem deles naquela caixa preta com os seus olhos fechados, como mencionei é tudo meio sombrio, sinistro e frio.
Eu respeito quem vai e cumpre o seu papel, praticando o ato de solidariedade com a família, mas não gosto, porque também vai contra a todas as minhas crenças.
Porque acho tudo uma hipocrisia, em alguns casos e algumas pessoas não posso generalizar, tipo tem gente que não chora por ninguém enquanto a pessoa está viva, daí a pessoa morre e fica no enterro chorando copiosamente, isso pra mim é pura falsidade, porque ninguém faz nada por ninguém em vida, depois que morre chora dizendo estar arrependido.
Se arrependimento matasse metade da população deste planeta estariam mortas como baratas extintas da face da terra, bando de falsos! (risos)
Aprendi que o fenômeno da morte existe para valorizarmos as nossas vidas, mas tem gente que parece não ter percebido tal máxima, vivendo suas vidas a praticar somente sentimentos ruins uns com os outros, sendo prepotentes e falando todos os tipos de ofensas contra as pessoas de seu entorno.
De que vale o homem viver até 100 anos se não amou ou foi amado um dia por alguém, se não consegue mesmo estando vivo enxergar coisas boas nas pessoas, e no próprio mundo em que vive?
As pessoas não precisam ir a funerais pra chorarem por seus entes queridos, elas deveriam amar as pessoas enquanto estiverem ao lado delas em vida, porque esse é o sentido da própria vida, e para quem não sabe só pensa na morte quem não vive a vida.
Para finalizar, a minha opinião é que ninguém precisa ir se despedir dos entes queridos em funerais, porque na verdade não são eles que estão mortos, mas nós, em vida, porque com base nos meus estudos e conhecimentos adquiridos em fontes diversas de filosofias budistas e filosofia da própria vida, a morte física não existe e não precisamos chorar pelo nosso corpo, porque a nossa energia ou alma continuará a jornada por toda a eternidade.
O corpo como uma matéria inanimada ficará neste mundo terreno, mas a nossa alma ou energia permanecerá ativa buscando a nossa evolução espiritual por toda a eternidade!
A morte não é o fim, mas o início, o começo de algo muito maior que está muito além da nossa compreensão, pelo menos enquanto estivermos encarnados neste corpo e neste planeta.
Vivamos com a máxima humildade de saber que não somos eternos e que aqui viemos para aprender de tudo um pouco nesta vida, todo o aprendizado que conseguirmos assimilar neste mundo será de muita importância para os próximos estágios após a nossa morte física, portanto façamos à vida valer a pena por cada ‘sopro de vida’ que ainda nos resta, vivendo um dia de cada vez e sem desenvolver apegos quaisquer!
Paulo RK



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