Daí eu “cheguei” chegando
numa das empresas a qual presto serviços faz três anos, logo de inicio senti um
clímax dentro de um grupinho do tipo ‘panelinha’ comum a qualquer departamento
de uma empresinha qualquer, discutindo qualquer coisa com a tradicional cara de
bunda.
Cumprimentei num sonoro bom
dia, como de costume e de praxe conforme minha própria educação me permite, mas não obtive
resposta, apenas algumas pessoas acenaram com a cabeça ou com as mãos, me dirigi direto pra cozinha, pra quem não
sabe, o melhor lugar de qualquer empresa para se inteirar com as ‘novidades’ do
momento, é na cozinha, principalmente com as ‘tias’ que servem o cafezinho
delicioso de cada dia.
A tia gente humilde e finíssima,
contou que um dos diretores do departamento morreu num acidente de carro no fim
de semana, e sem hipocrisia alguma, eu e a tia comentamos que o falecido foi
tarde, pois ele tratava muito mau as pessoas “simples”, que desempenhavam
alguma função humilde, como a copeira, a faxineira e ‘euzinho’ prestador de
serviços terceirizadas.
Enfim só sei que eu e a tia
começamos a criticar o pessoal hipócrita que estavam comentando que fulano era
filho da puta, mas tinha o lado legal, e que todos lamentavam muito a “grande”
perda.
Hahaha até parece, essa gente
é estranha, pra não dizer esquisita, porque todos da empresa não suportavam
esse “homem”, todos preferiam viver na companhia do ‘coisa ruim’ do que estar às
oito horas do dia na companhia deste troglodita “civilizado” que se quer, sabia
lidar com as pessoas do seu entorno.
Então o dia transcorre
normalmente, chegou a hora do almoço, fui almoçar com o pessoal da
contabilidade e todos foram unânimes comentaram que a “partida” do dito cujo
foi um avanço na empresa, já que o mesmo era um delator das coisas “ruins” que
aconteciam dentro da empresa, e um eterno puxa saco do dono da firma.
Obviamente que como todo
lugar no planeta sempre existirão os idiotas e seus seguidores imbecis, o que
acontece é que o pior setor da empresa onde se concentra um número grande de
puxadores de saco é no jurídico, pois bem fui checar à planilha de lançamentos
no computador local, onde um babaca me perguntou se estava sabendo quem tinha
morrido.
Fui sucinto, ‘curto e grosso’,
foi tarde, respondi!
Não demorou as duas moças do
setor ficaram com a boca aberta, dizendo que não tenho sentimentos, o outro “homem”
que acredito ser uma ‘bicha’ enrustida e que vivia com a mão no saco do
falecido, de tão puxador de saco que é, disse que eu peco muito em palavras.
Oras bolas, desde quando sinceridade
se torna um pecado, no meio de tanta gente hipócrita?
Nem respondi ao espanto dessa
gente medíocre porque em verdade nunca morri de amores por eles, talvez porque
eles são arrogantes tanto quanto o falecido, então nem dei credito para tais
mesmices.
Mas vale como uma “advertência”
na vida real acontece o mesmo basta um ‘filho da puta’, morrer, que todo mundo
santifica o mesmo, dizendo que a pessoa não valia nada, mas tinha o lado bom,
talvez com medo do falecido, puxar seus pés quando estiverem dormindo. (risos)
Desculpa a minha “grosseria”,
mas julgo a hipocrisia humana pior que todas as ofensas humanas, não conseguindo
ser falso pra agradar quem quer que seja perdendo muitas “oportunidades” nesta
vida por ser autentico, e quando partir desta vida, desejo que as pessoas lembrem
por quem eu fui de fato, não ser lembrado pela hipocrisia dos falsos cujas
opiniões não servem para nada!
Paulo RK
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