Tem gente muito engraçada
neste mundo, imaginem vocês que tem gente que sente pena ou dó de mim!
Eu sei que são cheias das
boas intenções essas pessoas, mas algo não cheira bem pela própria
contrariedade desse pessoal.
Estou falando dos meus
patrões e patroas, sim, eu trabalho pra um monte de gente e não chama os de ‘chefe’,
pois quem tem chefe são os índios, não sendo no meu caso, não que eu tenha algo
contra os nativos tupiniquins, que alias viveram muito antes de nós em terras
brasilienses e diga se de passagem, com mais qualidade de vida do que nós
mesmos.
Mas voltando ao assunto
principal de ter que “viver” com a falsa compaixão daqueles que eu dependo
financeiramente, pois são os meus patrões e patroas que pagam as minhas contas
mensais e que me garantem alguns subsídios extras.
Falsas porque recentemente eu
pedi um ‘aumentozinho’ no meu salário e eles disseram que está difícil e
precária a situação deles na atual conjuntura da crise, eu simplesmente meneie
a cabeça positivamente e retruquei, ‘se tá difícil para eles com três carros na
garagem imagine para mim que estou andando a pé’.
Obviamente que eles engoliram
a seco e ficaram sem jeito, ou pelo menos ‘fingiram’ que sentiram qualquer
coisa “incomodando” na consciência deles, se é que eles tenham alguma?!?!?!
(risos)
Porque na minha lógica seria
muito simples, quem diz ter pena de qualquer pessoa neste mundo, pelo menos
colaboraria com algo para agregar benefícios facilitadores na vida do suposto “coitado”,
pois acredito que ninguém é “coitadinho” nesta vida, as pessoas se fazem de vítimas, mas ninguém é.
Apenas colhemos o que
plantamos nesta vida ou de vidas passadas, como budista acredito muito nesta teoria,
na lei da causa e efeito, aqui se faz e aqui se paga, simples assim!
Então tem muito marmanjo se
fazendo de vitimas e se considerando ‘coitados’, vítimas de tudo de ruim que
lhes aconteçam.
Olhem que absurdo, a minha
patroa veio em casa, ‘visita surpresa’ (“tcharam”), à um mês atrás e observou
os meus baldes, sabem aqueles “baldes” que contem manteiga ou gordura vegetal
usado muito nas pizzarias, pois é, ela notou que eu usava improvisadamente
aqueles “baldes” como baldes para lavar roupas e afins.
Daí ela comentou para o
marido dela, que também se comoveu com a minha “situação” e resolveram comprar
baldes, mas baldes “verdadeiros” para mim, para o meu uso!
Não é ridículo!?!?!?!
Não quero parecer ingrato,
mas os três baldes gentilmente “doados” pelos meus patrões eu doei para uma
pessoa que estava precisando mais que eu, e quanto a minha reivindicação do
aumento salarial, “nada”, ninguém comentou absolutamente nada sobre o assunto.
(triste)
É por isso que eu acho que
tais ‘comoções’ alheias não passam de mi mi mi, se tem algo que estou precisando
no presente momento, não são de baldes, mas de um bom ‘aumento’ salarial, ainda
que seja pequeno e simbólico, porque acredito que qualquer aumento salarial estaria
de bom tamanho num momento de crise desenfreado em que vivemos, pra começar,
afinal de contas, fazem mais de dez anos que trabalho para o mesmo pessoal.
Quanto aos “baldes”
improvisados eles continuam me servindo com muita eficiência, valeu por perguntar, muito obrigado!
(risos)
Paulo RK
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