Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Estou de "licença maternidade" masculina!



Pois é vai ‘soar’ estranho principalmente para os considerados “macho/homem” que não admite de jeito nenhum a ideia de que todo homem tem o seu lado feminino e vice versa, ainda que oculto ou menos visível de indivíduo para indivíduo!
Por não ter vergonha de dizer o que penso para as pessoas, sou considerado “estranho”, mas nem ligo, afinal de contas num mundo de muitas realidades e controvérsias, quem poderia dizer ou se assumir sendo o normal?
Acho que ninguém!
De boa e sempre foi assim comigo, quando mais novo me achava estranho, obviamente que depois de maduro, não me tornei “normal”, mas percebi que todo mundo são igualmente estranhos como eu próprio, e ninguém pode se dizer ou afirmar como sendo o “normal”, então comecei a me sentir mais a vontade por quem eu sou conscientizando-me de que não preciso mudar para agradar quem quer que seja.
Não podemos viver em função de ninguém, apenas de nós mesmos, pelas nossas próprias felicidades, penso assim!
Quer ver falar algo só para incomodar o “macho/homem”, adoro provocar tais machistas boçais, porque no fundo eles sabem muito bem que todo mundo tem cromossomos femininos e masculinos e que enquanto vivo, sendo homem ou mulher manifestamos características de um e do outro (homem/mulher e vice versa) durante todas as nossas vidas.
 Não me envergonho em admitir ou falar que tenho o meu lado ‘materno’ muito intenso e forte, apesar de ser do sexo masculino, o ‘lance’ de proteger filhotes ou pessoas idosas é instintivamente forte em mim, latente e inerente no nível mais profundo da minha alma, adoro cuidar das pessoas ‘fracas e oprimidas’, sendo que o termo ‘materno’ aqui é em referencia ao instinto da necessidade ‘humana e animal de proteger a “prole” que toda mãe instintivamente tem.
Minha mãe defendia suas proles com unhas e dentes e ela sempre falava que se fosse necessário morreria pelos seus filhos, e acho que herdei dela esse meu instinto, mas tal espírito materno, latente e inerente em mim nunca me incomodou, apesar dos olhares e comentários maldosos dos que preferem ignorar esse lado masculino, eu sempre acreditei na definição de meu pai que disse que sou homem por definição, e nada do que fizesse ou falassem de mim mudaria tal condição!
Então foda se, tenho sim o meu lado materno aguçado e estou ‘curtindo’ a minha “licença maternidade”! (risos)   
Paulo RK

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