Escrever algo sem um tema
pode parecer estranho para muita gente, mas não é.
Porque de repente eu apenas
desejo escrever um pensamento, livre dos padrões ou de tudo que é considerado “normal”.
Quem disse em sua sã
consciência, que preciso dar nome a um texto, “tema”, por que não posso começar
a escrever, escrevendo?
Porque simplesmente estou
escrevendo, porque quero, necessito expressar meus sentimentos e refletir
minhas angustias e ponto final!
A propósito o que é “normal”
num mundo de tantas realidades e estilos de vida? (pense)
Afinal de contas o ‘mundo
contemporâneo’ requer e anseia por inovações, então por que fazer o que todo
mundo faz, do jeitinho deles, sem ao menos ousar ou se atrever onde poucos se
atreveram a pisar?
De repente ser ou fazer igual
dos nossos antepassados pode ser sinônimo da nossa própria falta de
criatividade! (já pensou?)
Lembrei um texto que li a um
tempo atrás, de uma caneta sistema ‘Rollerball’ da Parker, o texto era
simplesmente genial, estava cursando o ensino médio, e naquele momento,
vislumbrei um dia poder escrever um texto tão sublime quanto aquele.
Aprendi a escrever, quero
dizer eu acho que aprendi, pois as pessoas compreendem a minha literatura,
dizendo que pareço estar falando diretamente para elas, e apesar de ter na consciência
que escrevo errado pra caralho, fico feliz, pois aprendi na faculdade que o
importante não é falar bonito, mas ser compreendido pelas pessoas com tudo que
falamos para elas.
E dizem que quando nos
comunicamos com as outras pessoas e elas conseguem nos compreender, sabendo
exatamente do que precisamos é uma forma de poder, sendo que estaremos mais
próximos de concretizar e obter tudo o que quisermos dessas pessoas e do
próprio mundo.
Vou ser sincero com todos, não
sei se estou escrevendo no mesmo nível daquele texto ‘brilhante’, da propaganda
das canetas Parker, mas confesso ainda estar muito motivado, por enquanto
escrevo porque aprendi a gostar de escrever, me fazendo sentir vivo e feliz ao
expressar minhas experiências de vida em cada letra e palavras.
Paulo RK
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