domingo, 11 de agosto de 2013
Paciência deveria ser o outro nome de todo pai com um "saco grande" (risos)
Em tempos de comemorações de datas estipuladas pelo próprio comercio para alavancar as vendas, eu começo a analisar tantas coisas do que é ser isso, ou ser aquilo.
Posso parecer meio confuso com o que falei acima, mas tem uma lógica que preciso dizer, e acredito que todos vocês vão concordar comigo.
Pra começo de conversa não preciso lembrar do meu pai, só porque hoje é dia dos pais, nem da minha mãe, da namorada, do planeta e nem de qualquer coisa que justifique gastar dinheiro, e alavancar as vendas, só para enriquecer os gananciosos empresários.
E a mídia é foda, eles criam todo um clímax com propagandas que tocam o nosso coração, mas o que não podemos esquecer é que o mundo aqui fora, não é um mar de rosas, ou tão bonito quanto mostra uma campanha publicitária.
Nas propagandas pais são perfeitos e os filhos maravilhosos, tudo é tão barato que no dia dos pais, eles ganham um monte de presentes.
Abraça todos os filhos, como se todo mundo se dessem bem, e a harmonia imperasse numa determinada família. (piada)
Pura ilusão, ainda tem gente que se deixa levar por este clímax, criado por agências de publicidades, apesar de não me admirar por este feito, pois São Paulo e o Brasil possuem uma das melhores cabeças publicitarias do mundo.
Participei de um churrasco familiar hoje à tarde, para homenagear o patriarca, no começo foi muito bom, pois tirei a minha barriga da miséria e ainda bebi horrores.
Foi quando tal pensamento invadiu a minha mente, depois de tomar alguns “gorós”, o meu amigo começou a dar um showzinho básico, falando horrores para o seu pai.
Estava indo tudo muito bem, cervejas, caipirinhas, carnes de todos os tipos servidos a vontade, e um pessoal ensaiando um karaokê meio tímido, mas que prometia ser um sucesso.
Se não fosse pelo meu amigo fraco por bebidas, aquela mesma ladainha, começou a falar os podres, que deveriam ficar trancados a sete chaves, e resolvidos em família.
Apesar dos únicos de fora serem eu e mais um, convidados por consideração, como eles mesmo diziam. (risos)
Eu lamentei o espetáculo a parte, pois todos foram convidados a se retirarem, e foi onde percebi, que não devemos nos levar pelos clímax das datas e nem pelos convites alheios.
Pois de que adianta a gente gastar tanto dinheiro, se não existe harmonia ou aquele apego na vida real?
Eu confesso que senti pena do velho (pai) do meu amigo, pois o meu amigo sabe ser desagradável, alias normalmente, ele já é um porre, imaginem bêbado.
Eu até admirei o pai dele, pois eu não teria tanta paciência de ouvir tanta merda, mesmo sendo do seu próprio filho, eu daria uma porrada na cara dele, para ver se ele aprende a ser homem. (risos)
Mas é mesmo como aquela musica do IRA diz; “se meu filho não nasceu, eu ainda sou um filho!”
Então eu nunca vou saber como lidaria com um filho rebelde, talvez por não ter tanta paciência, melhor mesmo é viver solteiro! (risos)
Paulo RK
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