Ser humano é um bicho escroto
em todos os sentidos e por mais que ele queira mostrar para os outros a imagem
de sofisticação, ainda assim ele é um bicho escroto.
Escroto no sentido animal,
apesar de alegarmos ser racionais perante as demais espécies nossos instintos
inerentes e latentes afloram em nosso cotidiano, não podendo negar das nossas
origens neste mundo.
Ultimamente estou vivendo um
conflito interior que para muita gente pode ser bobagem de quem não tem o que
fazer da vida, mas é que eu adoro me questionar em todos os aspectos da minha
vida.
Pois temo estar fora do
contexto mundano e agir com estranheza, justificando a minha própria patologia esquizofrênica,
pois só quem “herdou” a esquizofrenia como herança familiar sabe como é
delicado ter uma “doença” emocionalmente incontrolável perante uma sociedade hipócrita,
que se afirma moralmente decente e correta. (risos)
Porque esta mesma sociedade
doentia, costuma apontar seus dedos em nossa direção, e ainda que ela própria
não esteja acima das mesmices para as quais elas apontam o dedo, fazendo
criticas e até desprezando como se fôssemos os anormais, fazendo coisas piores.
Busco ser correto na minha
vida, e sempre me policio em palavras e atitudes, mas homem nenhum é uma ilha e
às vezes precisamos perguntar para as outras pessoas, para termos parâmetros do
que é certo ou errado nessa vida, de repente podemos estar fazendo coisas “absurdas”
sem termos a consciência de que são absurdas.
Recentemente eu me flagrei
cheirando a minha própria meia após retira-la do tênis, e muito pior tenho
gostado do “aroma”, não tenho chulé e troco as meias com frequência, pois ando
muito, quero dizer não tenho certeza se tais hábitos são ruins ou inadequadas para
a nossa espécie, que se julgam tão civilizadas em relação aos nossos
equivalentes primatas.
Eu tenho alguns dos amigos
mais escrotos e nojentos deste planeta, então num passado recente eu
testemunhei atitudes muito pior, como é comer a própria caca do nariz, cheirar
a cueca ou por na boca certas secreções do próprio corpo, mas vou avisando,
manias estranhas à parte, são pessoas que eu tenho muito carinho, pois me
respeitam e não subestimam a minha integridade como um ser humano.
Mas a questão é que quando
testemunhava tais atos “nojentos” eu os reprimia, e hoje me flagro cheirando a
própria meia e sentindo “prazer” pelo aroma inusitado dos meus pés, suados
depois de caminhar quilômetros por toda Sampa! (risos)
Meu erro perguntar para um
amigo com hábitos muito pior, o tipo de pessoa que enfia as narinas dentro do tênis,
para ter uma “overdose” do seu próprio chulé, e olha que ele tem chulé que
parece ter um rato ou qualquer coisa morta dentro do tênis.
Ele me satirizou dizendo que
eu vou evoluir e futuramente não contente apenas com o aroma das meias vou me
aprofundar e meter o meu narigão dentro do meu próprio tênis como ele próprio
faz.
Confesso que fiquei ‘APAVORADO’,
eu não quero ser como ele, por outro lado cheirar o nosso próprio cheiro pode
não ser prejudicial pra ninguém ou pra nós mesmos, afinal de contas é “corpo do
nosso próprio corpo” quero dizer, são derivados do nosso próprio organismo,
então....
Novamente estou desabafando,
porque essas coisas a gente não sai falando para as pessoas da sociedade ou
desconhecidas, pois pessoalmente elas podem me julgar ou me rotular como um
retardado e ainda que tais pessoas façam as mesmas coisas entre quatro paredes
elas vão dizer para eu deixar de ser nojento. (risos)
E você, qual é a sua opinião,
você acha normal cheirar a sua própria meia ou qualquer outra peça intima
depois de tê-las usadas antes de lava-las?
Nem precisa dizer se você
cheira ou não, pois estou “ligado” que você cheira coisas piores, que fazem do
meu ato de cheirar minhas próprias meias um ato puro, quase infantil! (risos)
P.S.: só espero não “evoluir”
restringindo apenas cheirar a minha própria meia!
Paulo RK
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