Bendita seja a minha “profissão”
que me permite relacionar com todos os tipos de gente dos mais pobres prósperos,
aos mais ricos e avarentos da face da terra.
Porque prosperidade tem muita
coisa em comum com o estado de espírito do que propriamente dito com bens materiais
ou dinheiro.
Eu aprendo muito com a
filosofia budista de onde tiro as minhas bases para uma vida feliz e plena, sem
dúvidas a vida tem colaborado com este maravilhoso conhecimento deixado pelo
Buda no passado como um grande legado, para toda a humanidade.
Setecentos anos atrás tudo
que o Buda mencionou sobre o sofrimento humano, acontece bem debaixo do meu
nariz, fortalecendo ainda mais as minhas convicções, sobre a veracidade deste
ensinamento onde a própria filosofia, menciona que somente a verdade perdura e
prospera por toda a eternidade, por ser verdade, quanto à mentira......
O Buda menciona que toda ação
tem uma reação, e ninguém é vitima de ninguém, colhemos aquilo que plantamos,
acredito muito nisso!
Porque eu observo as pessoas
que faz coisas erradas, seja em atitudes ou nas calunias que elas soltam em
forma de palavras, maldizendo as outras pessoas, portanto elas nunca prosperam
em suas próprias vidas.
Um exemplo muito próximo a
mim e comigo mesmo, é uma mulher que vivia falando mal de mim por trás, ela
dependia mais de mim do que eu dela, mas me subestimava com toda a sua ignorância
e soberba, nunca revidei e ignorava o que chegava até os meus ouvidos, pois sei
que a lei mística da vida é implacável e ela devolve o troco na mesma moeda,
com juros e correções monetárias.
Dito e feito, passados algum
tempo tal “pessoa” está na pior, sou sincero em dizer que nunca desejei isso a
ela, mas pela lei da causa e efeito, ela fez por merecer e agora está colhendo
seus próprios frutos, que ela mesma plantou em sua vida, e agora está se
aproximando de mim com falsa humildade, subestimando a minha capacidade
racional.
Da minha parte vou fingir
acreditar e agora é a minha vez de subestimar tamanha burrice dela, em ‘fingir’
acreditar, porque sequer um dia, eu acreditei nas mesmices desta pessoa medíocre.
Pobre é uma merda, precisam
dos outros e mal tratam aqueles que estão no mesmo barco, por esta razão sempre
estão na merda, comendo o pão que o diabo amassou e arrotando Croissant!
Recentemente um cliente, um
senhor dos seus quase oitenta anos que namora uma moça de 25 anos de idade,
apropriada para ser sua neta, me confidenciou ser muito infeliz ao lado dela.
Pra quem acompanha o meu blog
desde os primórdios, sabe que tenho um dom, o dom das pessoas se abrirem comigo
e confidenciarem tudo que até hoje, os sufocava por dentro.
Enfim este senhor disse estar
cansado de ser espezinhado e humilhado por esta garota, a propósito linda de
rosto e corpo, mas infeliz da alma, aconselhei a ele cair fora enquanto ele está
vivo e respirando, e começar a viver a própria felicidade enquanto vivo.
Foi quando ele chorou como
uma criança, dizendo não saber mais viver longe dela, pois vivem juntos três
anos, e apesar das humilhações que ela “aplica” nele em público, ele se sente
vivo ao lado dela, quando todos observam o casal e fazem comentários, sejam
comentários negativos ou positivos.
Fiquei constrangido por ele
ter chorado como uma criança, mas depois me enfureci, disse a ele que o que ele
estava passando não é nem de longe a felicidade neste mundo, e sem querer
parecer o dono da razão, falando com autoridade sobre a felicidade, mas o que
ele vivi é simplesmente falta de amor próprio, por puro masoquismo!
Não sendo nem culpa da moça,
por ela ser oportunista, mas dele próprio por oferecer condições propícias para
uma parasita se hospedar em seus domínios.
A princípio ele meneou a
cabeça afirmativamente, e deu uma risadinha enxugando suas lágrimas, me
perguntando se eu achava isso mesmo! Respondi: Ahammm! (risos)
Mencionei sobre a minha opção,
de primeiro descobrir a minha verdadeira vocação como um ser humano nesta vida,
para poder ser feliz em toda a minha plenitude e comigo mesmo, então só depois,
quando estiver cansado de viver sozinho, e mesmo assim “talvez”, eu procure
alguém para compartilhar das minhas alegrias nesta vida, até o fim da minha existência,
mas não para preencher o meu vazio interior.
Pois sou um ser humano com
alma sedento por aprender na escola da vida, a arte do viver, não sou um
recipiente oco precisando urgentemente preencher o meu vazio, com gente ou
pessoas igualmente vazias e ocas por dentro!
Fiz amizade com o bom
velhinho, mas me arrependi, não deveria ter dado o meu celular, pois a cada
humilhação da novinha ele me liga para pedir conselhos. (risos)
Paulo RK
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