quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Orra véio, tô ficando velho!
Quer saber?
Eu não ligo para o tempo que tá passando rápido demais em minha vida, e tudo que parecia ter graça na infância, parece ter perdido sentido na vida adulta.
Sou muito tranquilo e enquanto muitos parecem estar preocupados com suas aparências, eu realmente não me importo tanto como eles.
Apesar de ter notado que perdi muito das minhas “fofices” de quando era criança (aparências), eu consigo olhar no espelho, e enxergar um Paulo melhor, bem melhor do que eu fui, quando tinha menos idade (mentalmente).
Certas coisas na vida da gente, que não conseguimos enxergar de imediato, mas que de certa forma elas acontecem com um grande proposito, muito embora não consigamos compreender no ato.
Só depois, e como os antigos costumavam falar, percebemos quando “a ficha cai”! (risos)
Hoje não me preocupo mais com as preocupações do passado, e quer saber?
Com o processo do amadurecimento os meus medos do passado parecem ser pesadelos infantis, sendo que hoje, para me assustar é preciso muito mais do que caras feias e más intenções.
Ao mesmo tempo, que o amadurecimento fez de mim um adulto com pensamentos próprios e uma poderosa personalidade amigável, tenho dentro de mim o lado infantil e carente.
Este lado, muito emocional, tem me feito fazer e falar certas besteiras de que tenho me arrependido posteriormente.
Estou sendo contraditório nas minhas palavras, me perdoem por isto, mas é o que estou sentido, e preciso extravasar para sanar certas imperfeições atemporais.
Sim “atemporais”, pois calendários podem determinar a idade biológica, mas não podem precisar a minha idade mental.
Quantos anos você acha que tem mentalmente falando?
Ninguém sabe e ninguém pode ter certeza pela subjetividade.
E é o que está ofuscando o meu amadurecimento, o lado emocional, é sempre irracional (foda) e me faz perder o controle da minha própria vida (situações).
Eu não sei como as pessoas do meu convívio social, convivem com estas contradições, ou mesmo, nem sei se elas se conflitam interiormente, preocupados apenas com as suas aparências físicas.
Porque as pessoas costumam comentar sobre as suas rugas faciais, mas são poucas, as que falam de suas dificuldades existenciais, em decorrência de seus envelhecimentos (físico/mental).
Não sei se penso demais, ou se as pessoas pensam de menos, só queriam que soubessem de uma coisa, ontem encontrei um fio de cabelo branco em minha cabeça.
Entrei em pânico?
Claro que não, o cabelo branco é a ponta, e bem minúscula dos icebergs de dificuldades, que ainda não consigo lidar com maestria, apesar de me julgar amadurecido.
Vou encerrar este texto agradecendo a todos pelas constantes visitas em meu blog, sem dúvida, tal dedicação é a demonstração do quanto estamos sintonizados pelos nossos corações, o melhor presente de todos os presentes, MUITO OBRIGADO!
Paulo RK
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