sábado, 23 de março de 2013
Quem, eu gente boa? Ahammmm, sei!
Sabe o que tenho reparado nas pessoas que costumam dizer que somos gente boa?
É que quase sempre, não podemos contar com elas para nada.
Do contrário é verdadeiro, sempre estamos ao lado destas pessoas quando elas mais precisam, como se fosse um cão adestrado, a abanar o rabo aguardando novas instruções.
Sempre as suas ordens, sem reclamar ou exigir absolutamente nada, em nome da amizade, mas a questão, e sempre haverá uma questão existencial, é a reciprocidade.
Onde será que ela se encontra, todas as vezes que a pessoa afirma sorrindo que somos gente boa?
Meu pai costumava dizer que dentro de um relacionamento sincero de amizade, existe a troca de favores.
Sendo que o conceito da amizade é tudo aquilo que posso fazer por você e vice versa.
Obviamente que esta realidade exclui o dinheiro, e graças a deus nem tudo nesta vida gira em torno dela, apesar dela facilitar bastante as nossas vidas, ela complica nas mesmas proporções um relacionamento entre pessoas não tão amigas.
E você pode ter a certeza aqueles que te chamam de amigo pelo dinheiro, estão muito longe de serem amigos verdadeiros.
Pois amigos verdadeiros sempre estarão ao teu lado, na doença, na pobreza e principalmente na alegria, independendo de qualquer fator externo.
É uma coisa, um sentimento que vem da alma ou do coração.
Dito isto, eu me afogo em meus dilemas existenciais, me afasto da pessoa, ou finjo acreditar nela, e me enganar dizendo que sou feliz com a sua amizade?
Não estou jogando na cara de alguém ou cobrando algo de alguma pessoa que vivem dizendo que sou gente boa, mas é foda, quando sabemos que na verdade, não podemos dizer o mesmo delas, ou seja, que são gente boa!
Paulo RK
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