Adoro conhecer pessoas,
principalmente pessoas legais, que conseguem falar sobre quase tudo nesta vida,
das pessoas que tem capacidade extrema de fazer de qualquer assunto, um motivo
e razão para um bom bate papo.
Houve um tempo em que
não tinha habilidade alguma para manter uma conversa simples, e foi por admirar
essas pessoas com tais capacidades que me esforço e faço de tudo para ter essas
mesmas habilidades que tanto admiro.
É obvio que ainda estou
aprendendo e aperfeiçoando esta maravilhosa arte de fazer qualquer assunto um
bom bate papo, tenho muito que aprender, ‘confesso’, pois quando penso que
estou dominando esta ‘arte’, a vida me surpreende mostrando pessoas com
capacidade muito além da minha própria, mas por enquanto, estarei me esforçando,
pois afinal de contas, para que viemos ao mundo ‘se não para aprender e
aperfeiçoarmos as nossas próprias condições como seres humanos’.
Dizem que apenas uma existência
é insuficiente para sabermos de tudo um pouco, mas enquanto estiver vivo terei
em mente que pessoas são o meu principal alicerce em busca do meu conceito de todas
as coisas boas e dos verdadeiros valores humanos em quem almejo me tornar e obter um
dia.
E por ter tal crença procuro
nas pessoas as minhas próprias inspirações de vida, porque afinal de contas sou
um ser humano e não teria lógica alguma procurar inspiração nas outras
espécies.
Mas não se enganem com
o que mencionei parágrafos acima, e por incrível que pareça as outras espécies
de animais nos ensinam muito mais sobre o amor do que conseguimos aprender com as nossas
próprias espécies, portanto embora eu procure me inspirar com as pessoas do meu
entorno, ‘homo sapiens’, procuro me inspirar sobre o amor fraterno ‘também’ com
os animais, que muito injustamente julgamos emocionalmente irracionais.
Recentemente tenho
passado por uma experiência ‘gratificante’, adotei um gatinho, e sem exagero ele
tem despertado o melhor de mim mesmo, eu sempre gostei de gatinhos desde
pequeno e por um tempo tinha me esquecido como é gostoso ter um animal de
estimação como companhia dentro de casa.
Alguns amigos afirmam
que eu arrumei dor de cabeça, mas pessoalmente eu acho que vale a pena, quando
acordo de manhã e tenho que ir trabalhar
dói o meu coração em ter que deixar sozinho, ele me acompanha até o portão e fica me
olhando fazendo aquela carinha a me distanciar no horizonte.
Ele cresceu e tenho
acompanhado o seu crescimento, às vezes como um “pai” fico lembrando quando ele
era mais novo, ‘arteiro’ que só, continua sendo (risos), lembro também de
quando ele ficou doente e emagreceu, ficou pelo e osso, sofri tanto que nem
consegui trabalhar direito, foi mesmo de partir o meu coração.
Mas graças a deus, ‘hoje’
ele está bem e o danado do gatinho parece comigo, come de tudo sendo bom de
prato!
Dito isso e
redescoberto a gostar de animais, incentivo amigos que moram sozinhos a
adotarem algum bichinho de estimação, de preferência de pêlos, eles são tão
meigos e apegados a nós, certa vez tive que sair a noite, detalhe numa noite
fria dessas, dei comida para o meu gatinho e deixei a porta de casa entre
aberta para que ele pudesse entrar, e vocês não vão acreditar que ao retornar
pra casa depois da meia noite o ‘xaninho’ estava lá no portão a me esperar,
todo geladinho!
É muito legal sentirmos
o amor desses seres, que se compararmos a nós tem a vida muito curta, no
entanto eles nos ensinam muito mais sobre o amor do que a nossa própria espécie
consegue aprender ou ensinar com toda a nossa suposta racionalidade e longevidade
aqui na terra.
De repente a vida deles
é curta por saberem viver mais intensamente do que nós próprios, ‘humanos’!
Mas o motivo da minha
reflexão neste texto é que aprendemos tanto com humanos quanto com os nossos animais
de estimação, sempre estaremos aprendendo uma nova lição com eles, tendo
motivos de ‘montão’ pra viver com muita inspiração para inclusive nos tornar em
pessoas melhores nunca piores!
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