Todo mundo teme a
morte, cedo ou tarde, todos nós morreremos um dia, alias a morte é um fenômeno
comum a todos os seres vivos, desde bactérias, vírus, répteis, aves e até os
animais de tetas como nós, ‘mamíferos’, quando chegar à nossa hora de partida,
partiremos deste mundo sem aviso prévio.
Certa vez quando o pai
de um amigo faleceu, o meu amigo ficou muito inconformado e o “legal” é que
quando o pai dele estava vivo, ele nunca fez esforços para agradar aquele que
ele afirma, depois de morto ‘amava’ muito.
Pode ter até amado, mas
ficará difícil dele convencer as pessoas que em vida testemunharam as brigas
dele com o pai, muitas delas eu tive a “oportunidade” desagradável de estar
presente, não quero julgar ninguém, afinal de contas eu também não ‘sou flor
que se cheire’, só que acredito que nunca farei este papel ridículo de “Maria
arrependida” depois que alguém que eu não goste morra, porque quando não gosto
de uma pessoa não gosto de verdade e nem na morte do desafeto vai me fazer
chorar, porque da hipocrisia o mundo está cheio e não serei eu a “colaborar”
com um mundo com este sentimento tão desprezível que eu abomino!
Sinceras ou falsas as
lágrimas deste meu amigo, só queria com esta reflexão expressar o lado cômico
de todo ser humano, muitos deixam de viver suas vidas, fazendo dramas
desnecessários, quando poderiam viver de boa com as pessoas do seu entorno,
afinal de contas o que é a morte se não um lembrete da condição efêmera da
vida?
Parece que hoje em dia,
ninguém faz questão de estarem bem com quem de fato fazem parte de suas vidas,
daí a pessoa morre, e bate aquele “arrependimento” que não volta atrás e se
quer alguém acreditará que estamos arrependidos pelos nossos próprios
comportamentos de hostilidade com os outros quando a própria pessoa estava
viva.
Um coração arrependido
vale diamante, diz a sabedoria popular, mas não trás a pessoa amada de volta a
vida, então é bom refletirmos enquanto “tivermos” as pessoas ao nosso lado,
procurando sempre conviver em harmonia dentro das próprias razões da
racionalidade que a nossa espécie nos permite.
Faz um tempinho que seu
pai morreu, e hoje passado o “arrependimento” ele age com a sua mãe do mesmo jeito
que agia com o seu falecido pai, ele faz da hostilidade o seu escudo para
talvez esconder o seu maior medo, que eu acredito ser a sua maior fraqueza,
como o medo de retribuir o bem que as pessoas desejam a ele, porque é nítido a sua hostilidade com as gentilezas alheia. (vai entender)
Parece estranho tal
raciocínio, mas ele continua sendo hostil e grosso com a sua única mãe viva,
depois do evento da morte que aconteceu com o seu pai, então eu faço uma
pergunta; será mesmo que somos tão tolos a ponto de não conseguirmos enxergar
que a morte é apenas um aviso que devemos viver bem com todos em vida (?) e que
depois do fenômeno da morte não adiantará chorarmos rios de lágrimas, afinal de
contas lágrimas não trarão as pessoas que amamos de volta!
Paulo RK
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