Adoro ‘motivar’ as
pessoas, encorajando a fazerem o que elas sempre quiseram fazer, ‘mas nunca
tiveram coragem’, é porque de repente tenho notado e não é de hoje que muita
gente deixa de fazer o que gostam preocupados com as opiniões fúteis das outras
pessoas, 'que quase sempre são tão ridículas em atitudes como nós mesmos nunca conseguiríamos
ser', como no caso a de julgar as outras pessoas pelo que elas fazem.
Ninguém tem esse
direito e por mais que possa parecer idiota qualquer coisa que você gosta de
fazer na sua vida, ‘faça’, porque se você esquentar com opiniões negativas a
seu respeito ou das coisas que você faz, correrá o risco de morrer infeliz e
carregar por toda a eternidade, o pesado fardo de quem perdeu tempo nesta vida
tão efêmera.
Dizem que do mundo não
levamos nada, somente os bons momentos e as alegrias que sentimos enquanto vivos,
então não percamos tempo, deixando de fazer qualquer coisa que gostamos
baseados nos julgamentos levianos daqueles que não tem coragem de serem
atrevidos em busca de suas próprias felicidades.
Recentemente me “surpreendi”
na verdade fiquei meio tipo que aterrorizado, de repente um amigo que vivia
reprimido e deprimido com seus medos e vergonhas ‘se soltou’ (a loka), acredito
que aconteceu um ‘efeito colateral’ (eu acho), porque se soltou sem pudores,
dizendo algo em público o que não deveria ter dito envolvendo o meu ‘nominho’.
Nada contra se tivesse
dito algo de sua natureza pessoal e não me envolvesse indiretamente em suas
insanas e delírios emocionais, mas a questão é que podemos ‘sim’, fazer de tudo
o que queremos, mas e de repente vivemos numa redoma ‘blindada pela hipocrisia’
que chamamos aqui de sociedade, onde muitos vivem conforme seus falsos valores
e conveniências no que elas acreditam ser a própria decência da conduta humana,
portanto ninguém sai falando em público o que faz em quatro paredes, a
privacidade tem que ser preservada para que ninguém possa te julgar pelo que
você faz entre quatro paredes e nas suas horas livres.
Ninguém tem nada haver
com a sua vida particular, porque afinal de contas ninguém tem que dar
satisfação a ninguém!
Mas ninguém pode expor
os conselhos que eventualmente dou as pessoas que procuram em mim um pouco da
minha “sabedoria”, que adquiro em muitas literaturas do comportamento humano e
nas próprias pessoas que considero mais evoluídas que eu próprio, e filosofias
de vida a nossa inteira disposição, quando procuramos viver as nossas vidas.
Porque as pessoas são
diferentes uma das outras, e cada pessoa reage de um jeito com a gente, de
repente fulano A não age com você conforme ela age comigo e vice versa.
E se de repente você expõem
o que aconselho a você para outra pessoa, poderá me colocar em maus lençóis,
não que eu induza as pessoas a cometerem erros ou a praticarem qualquer coisa ilícita
em suas vidas, mas como mencionei parágrafos acima, ‘cada pessoa reage de uma
forma diferente com a gente, e nós próprios agimos de forma diferenciada com
pessoas diferentes’, acho normal porque ninguém reage igual a todo mundo,
porque a abordagem varia de pessoa a pessoa.
Só que o fulano
reprimido, e que agora sentiu o gostinho da libertação da sua alma, fica
dizendo pra todo mundo que meus conselhos são “milagrosos”, e para piorar, o
seu comportamento além de esquizofrênico é hilário, ‘pelo amor de deus’, se eu
soubesse desta reação teria ficado quieto, por outro lado se estou “infeliz”
por ter criado um “monstro” (risos) fico feliz por pelo menos ter feito alguém
feliz, através das palavras, afinal de contas é de conhecimento que o Buda
salva as pessoas através das palavras!
Mas uma pequena reflexão, 'se o fulano está feliz, mal eu não fiz, então apesar dos pequenos
constrangimentos de ter o meu ‘nominho’ mencionado por ele acho que valeu a
pena tais conselhos'. (risos)
Paulo RK
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