Fundo de cena; ‘imagine um céu azul não tão azul
como o anil ou como eu gostaria que fosse, ‘mas azul’, com algumas nuvens
brancas a ‘deslizar’ sobre um fundo azulado, como se fossem algodões de tão
brancas, acompanhado por um clima nem muito quente e nem muito frio, na verdade
ameno e muito agradável’.
E foi com esta percepção do mundo ao meu redor que
um pensamento “invadiu” o meu mais profundo ser, donde retiro as minhas
reflexões que me ajudam a viver com menos gravidade e com mais sabedoria de
vida.
Sendo impossível deixar de “lamentar” por algumas
pessoas que amo nesta vida, nem gosto de ‘lamentar’ por nada na minha vida ou
na vida de quem quer que seja, porque ‘penso’ que a infelicidade de algumas
pessoas acostumadas a viverem suas próprias desgraças, reside dentro de suas
próprias mentes nas suas próprias incapacidades ou miopia de querer enxergar
este maravilhoso mundo que nos cerca.
Porque a nossa capacidade humana de ‘enxergar’ este
maravilhoso universo não se limita apenas a função dos nossos olhos, mas tem
muito haver com a nossa própria capacidade mental de absorver este mundo com
todas as maravilhas que ela nos oferece com ‘bons olhos’.
Tem muita gente sofrendo a toa, ‘prisioneiras’ de
suas próprias prisões mentais, tais pessoas perderam suas capacidades de
apreciarem a beleza de poder gozar a própria sensação da liberdade, dentro de
um paraíso único que provavelmente foi criado para nós ‘humanos’, preferindo a
escuridão dos sentimentos negativos e ruins.
Infelizmente nós seres humanos acostumamos a tudo
nesta vida, para quem não sabe o ser humano tem a incrível capacidade de se
acostumar com tudo, ‘das coisas boas até as coisas ruins’. (pasmem)
E é ruim acostumarmos com as coisas ruins, porque de
repente Buda e Jesus afirmaram em seus ensinamentos que nós seres humanos não
viemos a este mundo para sofrer, sendo que independendo das circunstancias
pelas quais você esteja passando, ‘sofrer ou não ainda é uma opção’!
O poder da escolha, como a do ‘livre arbítrio’ é uma
herança, uma benção que herdamos ao nascermos neste mundo e planeta, e devemos
tirar proveito o máximo possível dela, em prol das nossas próprias felicidades,
e não o contrário.
Eu não consigo compreender por que as pessoas
insistem nas coisas que as fazem sofrer?
Por que elas não se dão um tempo para poderem
apreciar as coisas boas que a vida nos oferece?
Por que viver ressentidos com as outras pessoas que
elas julgam imperfeitas se elas próprias não são exemplo de perfeição?
São tantas perguntas para poucas respostas que às
vezes fecho meus olhos e procuro não testemunhar os sofrimentos das pessoas,
mas a questão crucial que me faz sofrer nem sempre é causado pelas realidades
do meu entorno que consigo enxergo com meus olhos mortais, mas pelos
sentimentos que “brotam” do meu coração, por tudo que o meu coração sente pelas
pessoas que mais amo e considero neste mundo e por conseqüências que me
aprisionam dentro da minha própria mente.
Liberdade mental, mente aberta seja lá qual for o nome,
que as pessoas usam para identificar a liberdade, daqueles que sabem gozar uma
vida amena, pela sua própria condição de serem mentalmente libertas das amarras
de suas próprias ignorâncias ou escuridão fundamental.
Não se pode ser feliz focado ou travado num único
problema existencial seja lá qual for, a vida é dinâmica e segue sempre em
frente, e às vezes é tudo que precisamos fazer seguir em frente, vivendo um dia
de cada vez, sem nos apegar as coisas ruins que nos fazem sofrer tanto nesta
vida!
Paulo RK
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