Não gosto muito de ‘testemunhar’ tristezas alheias,
seja ela de quem for, pois tais sentimentos negativos nos contagiam, e se é
ruim ficarmos tristes com as nossas próprias dificuldades, é muito pior
testemunhar tristezas das pessoas que amamos.
Principalmente para mim que sou “metido” a Madre
Thereza de Calcutá, busco ajudar todos aqueles que estão sofrendo, pois
conforme aprendi e aprendo na filosofia budista, ‘quando iluminamos o caminho
das outras pessoas, iluminamos os nossos
próprios’.
Só que de repente, ajudar pessoas não é uma tarefa
fácil, porque embora eu aconselhe e faça alguns favores para facilitar a vida da
pessoa problemática, a decisão mais importante no final de cada impasse caberá
sempre a própria pessoa!
E por incrível que pareça e a despeito dos conselhos
que damos, ela acaba sempre tomando as mesmas decisões errôneas, que havia
tomado e que ocasionou tais sofrimentos.
Costumo dizer para todos que não tenho problema
algum na minha vida, posso até ter, mas não encaro os obstáculos e dificuldades
como ‘problemas’, mas sim como exercícios de matemática, que precisamos resolver
para passar de ano na escola. (lembra?)
A questão é que somos nós mesmos que criamos os
nossos problemas, ‘problemas’ são na verdade o resultado das nossas ações
impensadas, para quem não sabe toda ‘ação gera uma reação’, assim funciona a
vida, e a lei da causa e efeito é implacável com todos.
Então a lógica da razão diz que se você fez alguma ‘merda’
na sua vida, você tem que resolver, e não adianta ficar desesperado, se
descabelando, chorando pelos cantos da casa ou mesmo triste.
Cometer equívocos é normal do ser humano, pois
aprendemos com os nossos próprios erros em nossas vidas e ao longo da minha
própria vida profissional, exercendo o meu ofício que é o de solucionar
dificuldades alheias, aprendi que encarar quaisquer tipos de problemas com a
mente e o coração abertos faz toda a diferença para solucionar os mesmos com
muita facilidade.
Não existindo ‘portanto’, problemas insolúveis em
nossas vidas e foi com essa visão prática do meu cotidiano em que inspirei o
nome do meu blog; ‘Para tudo na vida há uma solução’!
Porque acredito que a única forma de impasse que
exista nesse mundo é a morte, quando ela chega temos que partir e não tem
jeito, afinal de contas todos nós temos nossas “datas de validades” quando é
chegado o momento, temos que partir largando tudo e nos despedir de todos.
O fenômeno da morte acontece com todos, não sendo um
privilegio dos humanos, até estrelas e planetas morrem, então por que seríamos
uma exceção neste imensurável universo?
Mas mesmo para aqueles que perderam um ente querido
nesta vida, não é motivo para ficar triste porque afinal de contas, temos que
ter em mente que a pessoa que partiu, cumpriu com a sua missão e uma vez alcançada
seus objetivos em vida, não haveria razões para permanecer neste mundo.
Acredito na morte como um fenômeno para nos alertar
e reagirmos, lembrando que o tempo da nossa estádia neste mundo é curto e
precisamos agir com certa urgência para cumprir com as nossas missões de vida
em vida!
O mundo está cheio de pessoas, digo, está lotado de
pessoas sofredoras, que sofrem por não ter o conhecimento da dinâmica de que
somos nós mesmos os responsáveis pelos nossos próprios sofrimentos.
Porque muitos são irresponsáveis e ainda que tenham
na consciência de que eles próprios cometeram o pior de todos os erros em suas
vidas, não admitem, e para quem não sabem admitir erros cometidos em nossas
vidas é o começo do processo para resolver quaisquer questões pendentes que nos
façam sofrer.
Para fechar este pensamento ou reflexão, sugiro que
comecem a escutar mais as pessoas que lhe querem o bem, analise os conselhos
das pessoas que gostam de você, e compare com a sua forma de encarar a vida,
porque de repente você poderá perceber um novo ângulo de visão que pode revelar
não uma, mas várias formas diferentes de solucionar o que te entristecia,
pense!
Paulo RK
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