Quem sou eu?

Sou aquele que odeia me definir sendo qualquer coisa pronta, porque afinal de contas acredito muito que estamos em constante construção das nossas personalidades enquanto estivermos vivos.

É com base na idéia de que é na convivência diária com os nossos próprios semelhantes que nos ‘construímos’, nos definindo quem realmente somos por dentro, como o caráter e a personalidade, e não pelos bens que possamos acumular ao longo de nossas existências nesse mundo.

Então uma pessoa rica não representa muita coisa para mim, caso ele não tenha nenhum respeito pelo seu semelhante, porque afinal de contas somos todos iguais, ‘não aos olhos das leis inventadas por nós humanos’, mas perante a lei universal que rege toda a natureza do nosso entorno, e todo este vasto universo, portanto ‘somos todos iguais’!

Algumas patéticas pessoas se consideram superiores pelos cargos que ocupam ou pela fortuna herdada, ou conquistada por meios ilícitos, no entanto tais arrogâncias ou soberba de pensamento caem por terra, quando esses patéticos adquirem alguma doença terminal, ficando entre a vida e a morte.

Quando “naturalmente” elas se tornam humildes novamente, implorando a presença daqueles que antes elas desprezavam e até humilhavam em palavras e atitudes.

É maravilhoso observar como as coisas acontecem na vida de certas pessoas do nosso convívio, parece que ela nos mostra, colocando em evidencia a nossa própria fragilidade como seres humanos.

Ainda que tenhamos criados muitas tecnologias que de certa forma tem trazido alguns benefícios a toda humanidade, ainda assim somos primitivos no que se refere ao nosso emocional.

O homem supostamente pisou na lua, enviou sondas a marte, e mesmo assim em termos emocionais, sobre a ‘inteligência emocional’ a humanidade continua na idade da pedra.

Por esta razão acredito que muitas pessoas vivem verdadeiros conflitos interiores com elas mesmas, por sua vez tais conflitos geram a desarmonia que as impedem de viverem em harmonia com o seu próprio semelhante dentro do que chamamos de sociedade.

Não acredito estar falando ‘besteiras’, pois basta observar e analisar determinados comportamentos de alguns indivíduos ao nosso redor ‘tem gente que pelo amor de deus’ parece um animal pela própria incapacidade de viver tranquilamente no meio social.

Por esta razão acredito que enquanto estivermos vivos neste mundo e planeta, temos muito a aprender, tenho em mente que sou um eterno aprendiz e por toda a eternidade, motivo pelo qual não devemos nos definir em nenhum momento de nossas vidas.

Pelo simples fato e motivo que estamos constantemente ‘aprendendo’ uma nova lição a cada dia e com pessoas diferentes, não podemos nos definir no presente tempo, simplesmente porque nossas mentes mudam de pensamentos tal como o vento muda de direção.

Portanto, hoje eu só sei que não sei quem sou eu, simplesmente porque hoje sou diferente de ontem e serei muito diferente do amanhã, simples assim!

Paulo RK