quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Eu sou um cruel assassino de rotinas e paradigmas
Faz aproximadamente cinco anos que a minha vida mudou radicalmente, tudo começou quando decidi ser um ‘assassino,’ não por profissão, mas pelos benefícios que tais atividades poderiam agregar no meu desenvolvimento intelectual.
Eu explico, a cinco anos atrás li num artigo internacional cientifico uma matéria que dizia que o cérebro, por ser um órgão ainda em fase de desenvolvimento, não pode ser submetido a uma vida rotineira.
Pela sua própria estrutura dinâmica e por ainda estar no estágio evolutivo da sua forma, ela necessita vivenciar novas experiências emotivas e de informações.
O artigo mencionava o quanto é nocivo para as nossas saúdes mentais, ter uma vida rotineira, fazendo até comparações, como a própria ingestão voluntaria de certas substâncias químicas.
Definitivamente ao ler tal matéria, decidi policiar mais o meu estilo de vida, o meu cotidiano, e passei a fazer tudo diferente, banindo e literalmente falando, “assassinando” friamente todas as minhas atividades rotineiras de vida.
Para quem não sabe, podemos realizar uma determinada tarefa de mil maneiras, então não há necessidades de você fazer sempre do mesmo jeito.
Mesmo quando vou para o trabalho, eu não preciso fazer os mesmos trajetos todos os dias, pois o importante é chegar lá, e afinal de contas, qualquer caminho em direção ao meu objetivo, me conduzirão ao local desejado.
Então por que a burrice de percorrer todos os dias pelos mesmos caminhos?
Isso vale para tudo, quer saber, tenho reparado mudanças positivas no meu próprio humor, é como se o meu cérebro tivesse sido de alguma forma turbinado, muito mais motivado com a vida e consequentemente sentido menos fadiga físico/mental.
Obviamente que não aceito qualquer tipo de informação, por mais idônea que ela possa ser, procuro por mim mesmo, investigar quanto a sua veracidade e provar na pratica a sua validade.
Sendo muito fácil para mim, pois assumidamente sou um investigador científico, “metido” na verdade, mas desta forma, me permito não aceitar qualquer porcaria que a sociedade da informação, me impõem ou obrigue a engolir (aceitando como verdades).
Tenho observado no meu cotidiano, pessoas que vivem as suas vidas rotineiras, elas ficam mais lentas em atitudes, e em seus raciocínios.
Sem falar nas inevitáveis doenças da alma, como a própria depressão, um mal considerado por muito o câncer do século XXI.
Além da rotina que devemos banir das nossas vidas, devemos eliminar todos os tipos de paradigmas, pois elas são um vício tão nocivo quanto uma vida rotineira.
Uma coisa leva a outra, uma pessoa que vive criando paradigmas deixa de viver a vida com mais plenitude, abrindo mão de vivenciar novas experiências e emoções, ela própria comete o suicídio inconscientemente, não permitindo que o seu próprio cérebro evolua, consequentemente levando uma vida insatisfatória.
Então repense e comece a evoluir, mudando a sua rotina fazendo tudo diferente e melhor a cada dia, o seu cérebro agradece!
Paulo RK
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