quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Que sejam bem vindo ao meu doce lar, todas as pessoas bonitas de coração!
O melhor sentimento humano, é aquele que nos faz sentir bem com todos, fazendo com que a vida pareça um pedacinho do céu!
Não é a vida como ela é, mas o comportamento das pessoas, que faz toda a diferença em qualquer lugar e situação neste planeta.
Tem gente que não faz questão de serem legais com ninguém, elas conseguem ser tudo, menos simples.
Eu não sei se tais pessoas, já nasceram com estes atributos e se “aprimoraram” ao longo de suas vidas, ou se elas aprenderam a serem desagradáveis, com o tempo.
Mas a questão é que está cada vez mais difícil, agradar as pessoas sendo eu mesmo, já mencionei em outras crônicas, que as pessoas do meu convívio , me obrigam a mentir, e ser o que não sou (inconscientemente).
Parece que sou muito simples para os padrões e estilos de vida, para algumas pessoas.
Sou pobre assumido, e não faço questão de camuflar, pois qualquer máscara temporária acaba caindo.
E a surpresa revelada, pode ser muito desagradável, não por uma condição social ou um determinado estilo de vida, mas pela própria mentira, de querer ser o que nunca foi.
Voltando a minha pobreza, ela é bem característico de muita gente boa, de muitos brasileiros que mata todos os dias, um leão para sobreviver, carregando em suas mentes e corações, o desejo ardente de ser feliz nesta vida.
Estufo o peito e me orgulho de dizer ao mundo, que sou pobre, pois tal pobreza se limita a minha condição financeira, mas não a minha eterna condição espiritual.
Pois por mais “árdua” que seja uma condição financeira, nada é pior ou se compara a pobreza humana da alma.
Pessoas pobres de almas sofrem com detalhes que não deveriam sofrer, vivendo uma vida de cobiça e inveja, querendo ser tudo aquilo, que elas próprias sabem que nunca serão.
Uma experiência recente, foi o motivo desta crônica, conheci uma pessoa aparentemente bacana, apesar da sua aparente condição superior (financeiro), ela se mostrou uma pessoa medíocre, digna de dó e totalmente desprezível.
Acreditem não abro as portas da minha casa para qualquer pessoa, sem antes conheça-la melhor, mas foi necessário.
Pois ele me trouxe de carro, e alegou que precisava ir ao banheiro, apesar da minha casa ser humilde, ela está sempre limpa, mantenho tudo muito bem organizado, tudo em seus devidos lugares.
Quando digo humilde, é pela minha própria condição financeira limitada, tudo que tenho são coisas que ganho das pessoas, entre amigos e clientes.
Coisas usadas, mas tudo em perfeitas condições de conservação, e o mais importante, funcionando.
Entre outras coisas que adquiro nas lojas de R$ 1,99 da região, adaptando as no meu cotidiano, para ter uma vida simples e melhor.
O dilema mental, foi porque a pessoa em questão de tanto reparar, demonstrando uma expressão facial desagradável, me fez sentir totalmente desconfortável em meu próprio lar.
Após usar o banheiro e lavar as mãos, ele me solicitou papel toalha para não ter que usar a mesma toalha que uso no meu cotidiano.
Ele tá certo, e eu sei que o certo é ter, aquelas toalhas de mãos separadas para convidados.
Mas como moro sozinho, nem ligo para esses detalhes, pois por mais que tais toalhas para as mãos sejam baratas, seria um custo adicional.
Solicitações a parte, não me ressenti com ela, mas com a expressão facial e o seu tom nojento de voz.
Sabem quando você percebe nitidamente, que a pessoa sente nojo de qualquer coisa (frescuriti aguda)?
Mas como todo anfitrião exemplar, tentei remediar o ocorrido, oferecendo alguma bebida como agua, refrigerante ou café.
Foi ai que percebi como uma pessoa pode ser tão desprezível, mesmo não falando nada, pois a pessoa meneou a cabeça negativamente, e seus olhos “famintos” reparavam tudo a sua volta.
Definitivamente um comportamento que me deixou muito constrangido, e se eu soubesse que o “fulaninho” agiria desta forma hostil, não teria permitido a sua entrada, teria inventando, que o banheiro estava quebrado e fim de papo.
Não vou negar ou mentir que também reparo nas coisas dos outros, mas tento ser discreto, e não esboço qualquer tipo de reação facial, a última coisa que desejaria neste mundo, é fazer com que as pessoas, se sintam mal em suas próprias casas.
Apesar da minha simplicidade, da condição de ser financeiramente pobre, mantenho a higiene do meu lar em dia, portanto tal expressão de nojo, foi totalmente desnecessária e obscena.
Fui criado num ambiente simples, com pessoas desprovidas de quaisquer tipos de preconceitos, portanto depois de adulto, reprovo radicalmente pessoas que pratiquem tais hostilidades com o seu semelhante.
E se você é uma pessoa, como eu sou, abro todas as portas da minha casa, principalmente as portas do meu coração, onde poderás encontrar abrigo e refúgio, todas as vezes que você precisar apaziguar a tua alma agitada, seja bem vindo!
Paulo RK
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário