quarta-feira, 29 de agosto de 2012
As minhas preocupações, podem parecer piadas para muita gente!
Não sou mais um revoltado da vida, mas adoro andar na contra mão!
O comum e o convencional me estressam, e a ideia de ser apenas mais um, fazendo o que todo mundo faz, me faz sentir infeliz.
Apesar de defender a humildade no comportamento humano, e dizer pra todo mundo que sou muito ‘na minha’, acredito que a minha necessidade de querer ser diferente, seja uma forma latente, e inerente de exibicionismo.
Rotulo e discrimino as pessoas fúteis, aqueles que se escondem atrás das etiquetas de roupas, carros do ano, ou vivem uma felicidade disfarçada, só pra mostrar para as outras pessoas, que são mais felizes.
Eu não sei por que, mas hoje de manhã, antes de sair para o trabalho, acordei com uma necessidade “desenfreada”, de justificar a diferença, entre o meu exibicionismo, e o exibicionismo das pessoas fúteis.
Saindo bastante, do conceito pessoal de vida, de ser “na minha!”
Ninguém cobrou absolutamente nada de mim, apenas acordei com uma necessidade latente, quase como uma missão, de esclarecer para mim mesmo.
Insegurança??? Falta de personalidade??????? Talvez?!?!?!?!?
A mente humana oscila, e é justamente o que nos faz infeliz, a certeza de ontem, torna a falta de convicção de hoje, uma experiência visceralmente cruel, e desagradável em todos os sentidos.
É por isso que todo homem moderno, não consegue viver em paz consigo mesmo, vivenciando a eterna crise existencial, do ‘ser ou não ser!’
Um professor da língua portuguesa, que costuma ler as minhas crônicas, e que abriu mão de corrigir todas as crueldades, que pratico contra a nossa maravilhosa língua, comentou que eu estou perdendo, a linha do raciocínio.
Ele acha que estou estendendo demais um assunto, quando deveria ser sucinto e encerrar assim, que conclua um pensamento.
Escrever errado, pontuações e acentos incorretos, nada disso tem importância para mim, desde que ao final da leitura, as pessoas compreendam a minha mensagem.
Pois cometer erros propositais ou por pura ignorância, é uma forma de andar na contramão, que eu não abro mão!
Uma forma de escapulir do convencional e da maldição, de ter que fazer tudo “certinho”, só pra manter as tradições, e características da minha origem.
A questão foi o comentário, de que estou perdendo a linha do raciocínio entre um pensamento e outro, me “embananando”, e deixando o leitor confuso.
Cometer erros conscientemente, ou mesmo por opção, é uma coisa, mas errar na transmissão dos sentimentos latentes, e pontos de vista, é uma outra história.
Pois estará na contramão deste blog, e do meu intento de ajudar as pessoas, narrando experiências vivenciadas por mim, e por outras, através da reflexão.
Comecei escrever blogs, por conselho de amigos, pois antes atropelava em palavras, e os meus pensamentos eram desordenados, ninguém me entendia, muito menos eu.
O tempo foi passando, e percebi que o poder das palavras, poderia mudar não só a mim, mas o mundo, e fiz deste, um passatempo pessoal com bastante responsabilidade social.
Portanto, preciso reencontrar o norte, e me guiar para não me perder, e fazer a coisa certa ,colaborando com as pessoas e a sociedade, mesmo estando na contra mão, de tudo aquilo que acredito ser convencional.
Paulo RK
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