quinta-feira, 26 de abril de 2012
O preço que pagamos por gostar de alguém
Desculpe pela demora em escrever algo de relevância, mas estou passando por um momento muito “dramático” em minha vida.
Não gosto de escrever coisas ruins, acho que o mundo está cheio “dessas coisas”, e eu penso, que não preciso colaborar, com esta decadência humana.
Da minha parte, prefiro abordar assuntos, que levem as pessoas a pensarem, e refletirem sobre os seus comportamentos.
Pois tenho a convicção, de que a melhor forma de aprender, é com os nossos próprios erros, mas observando sempre os erros alheios, como se fossem os nossos.
Sou ‘especialista’ em observar pessoas, e seus comportamentos, aprendendo com elas, tudo o que devo, ou não devo fazer, na minha vida.
Mas o problema, é que, nós humanos, não conseguimos manter os nossos raciocínios lógicos em tudo, pois somos muito emotivos.
E quando a emoção bate mais forte, perdemos o raciocínio lógico, e o bom senso, “trocando as mãos pelos pés!”
Existem muitas formas de gostar de uma pessoa, e a principal que todos nós conhecemos, é quando estamos namorando alguém.
Mas hoje não vou falar, de gostar de uma namorada ou um namorado, mas do simples fato de gostar, de alguém.
Quando gostamos de alguém, desejamos de coração, que ela seja bem sucedida na vida, e se dê bem em tudo, eu sei que é um pensamento obvio!
Mas sabe o que é ruim, eu diria: cruel, visceral e “dramático?”
É quando percebemos que a pessoa, que a gente quer ver bem, só faz burradas na vida, e entra dia, mês e ano, continua com as mesmas mesmices, num ciclo de sofrimentos, causadas pela sua própria ignorância.
Confesso, não saber mais o que posso fazer, conselhos a gente dá, ouvir, até que elas ouvem, mas continuam a fazer sempre, as mesmas coisas.
Chega uma hora, que a gente se cansa, de dar conselhos, e passa a ignora las, mas a verdade, como eu já citei, por sermos emotivos, sofremos com estas realidades.
Poderia até afirmar, no aspecto lógico da questão; “foda se fulano, tá na merda, porque quis!”
Mas para vocês ter uma pequena “noção” do que estou falando, para eu escrever esta crônica, levei uma semana, o meu ‘tormento’ interior, tá tão intenso, ‘tão foda’, que não estou conseguindo fazer coisas simples, do meu cotidiano.
Eu acho engraçado a minha vida, mas sou sincero, quando afirmo, que não sofro por mim, mas sofro pelos outros, e não estou querendo ser o “bonitinho,” ou o “capitão América, das historias em quadrinhos da Marvel!”
Talvez porque eu seja mesmo um tapado, e aceite todas as vicissitudes da vida, como fatos para serem aceitas, e transformadas.
Mas nunca faço um drama, ‘quanto às pessoas’, principalmente aquelas que gostamos, parecem sofrer tanto com questões, que elas mesmas lhe proporcionam.
Como eu poderia ajuda las, se elas estão tão abitoladas em fazer sempre as mesmas coisas, que lhe causam tantos sofrimentos?
Gostaria de não precisar sofrer por ninguém, gostaria de ver todas as pessoas que amo, numa boa, mas por incrível que pareça e a cada dia, tal intento, parece estar muito distante de acontecer.
Paulo RK
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Você comete acho eu, o mesmo erro de um grande amigo meu que amo muito. Ele se preocupa tanto em querer o bem dos outros que acaba se anulando e não buscando o bem pra si mesmo. Acho que para ajudar alguém efetivamente, você primeiro precisa estar em paz consigo mesmo.
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