Vivendo e aprendendo!

“Toda mágoa é orgulho ferido!
Luiz Gasparetto

Ultimamente tenho superado muitos dos meus orgulhos pessoais, que antes pesavam em minha consciência, e faziam de mim uma pessoa muito ressentida (cheio de mágoas).
Tal condição, “barrava” a minha realização pessoal, em todos os sentidos.
Deixava de fazer as coisas certas, por conta de um orgulho ferido, e sofria com isso, pois ninguém pode ser feliz, sabendo que está deixando de fazer coisas tão simples, mas que poderiam fazer grandes diferenças, na vida de muitas pessoas.
Essa é uma das coisas boas, que atribuo ao amadurecimento pessoal.
A própria vida se encarrega de nos mostrar, e consequentemente aprender ou não com elas, caberá a nós, decidirmos (condição do livre arbítrio).
Tem gente que ainda não compreendeu o mecanismo intrínseco, e intrigante da vida.
Quanto mais teimamos ser ignorantes, mais sofremos pelas nossas escolhas.
Ninguém pode ser responsabilizado, pelos nossos infortúnios, pois somos nós que decidimos tudo, ninguém mais.
Esta realidade, ou pensamento é de fácil compreensão e assimilação , difícil é colocarmos em prática, tudo que aprendemos nesta vida, como sendo o correto.
Tenho muito que aprender sobre comportamentos humanos, principalmente por que diz respeito a minha própria natureza, e porque o não saber, contribuirá para o meu próprio sofrimento eterno (ignorância).
Gostaria também, de relatar uma outra fraqueza, que tenho superado, e me conscientizado a cada dia, de que não preciso viver em função dela.
Estou falando da necessidade “quase” doentia, de ser reconhecido pelas pessoas, por tudo que faço.
Hoje compreendo que cada ser humano, contribui com a vida a sua própria maneira, cada pessoa dá, o que tem e pode.
Mas ninguém pode esperar o reconhecimento, pois a vida funciona bem quando, é isenta de interesses.
A harmonia reside no espirito de doação, quando fazemos algo por livre espontaneidade , não esperando nada em troca, a satisfação e o crescimento interior, é bem maior.
Parece que foi ontem, mas levei um bom tempo para me livrar dos sentimentos, que me causavam toda espécie de dor.
A “dor da ignorância humana,” talvez seja pior, do que qualquer dor física que uma pessoa possa se submeter, pois ela, não só prejudica a si mesma, mas “contribuirá” com um mundo pior.
Não sou o dono da razão, e nem tenho a pretensão de ser, mas neste espaço, me permito extravasar, e relatar toda a minha experiência de vida, com as quais “penso”, estar contribuindo positivamente, com o mundo.
E tudo que eu dizer aqui, não deve ser considerado como a última palavra, ou uma verdade incontestável, pois cada pessoa, tem uma experiência de vida distinta.
Para finalizar esta crônica, relatarei mais um aprendizado, e penso que ela agregará alguns benefícios, para algumas pessoas.
A priori peço que não leve a vida virtual a sério, pense nela como se fosse um grande playground, onde podemos “brincar”, e aliviar as nossas dificuldades e tensões da vida real.
Este mundo (virtual), ainda em construção, está cheio de possibilidades, e as combinações podem ser infinitas, se você não se limitar, ela te ajudará muito no relacionamento, com a vida real.
E se a vida real tá difícil, procure ter mais momentos de prazer e lazer no mundo virtual, não faça dela, uma extensão dos sofrimentos, de todas as coisas ruins, que acontecem no mundo e que não podemos mudar.
Paulo RK