Você é o meu mestre "Fyoda" da vida!

Algumas pessoas, a gente nunca esquece em nossas vidas.
Pois de alguma forma, elas passam a nos “compor”, e passam a fazer parte, das nossas próprias personalidades.
Não estou falando da falta de personalidade humana, mas de agregar valores, que antes, de conhecermos (a pessoa), não tínhamos noção de suas existências.
Costumo dizer que sou um pouco, de todas as pessoas do meu convívio, e daquelas que conheci, ao longo da minha existência.
Pois costumo colher delas, o melhor de todas as suas qualidades.
E não excluo as pessoas más, pois elas também, me agregaram valores que me permitem “reagir”, com as hostilidades mundanas.
Cada pessoa, tem um jeito particular de encarar, e reagir com o mundo, e acho isso fascinante.
Pois a variedade humana, não se restringe apenas as raças, ou características físicas, ela é tão extensa, na sua criatividade de reações, diante do inesperado e de tudo que é novo.
Observar as pessoas, e seus comportamentos, tem sido para mim, um grande aprendizado.
Hoje não preciso cometer erros para saber, quais serão as suas consequências, pois os dramas pessoais vividos, pelas pessoas próximas, me deram resultados práticos de suas consequências.
Repeti-los, seria uma tremenda estupidez de minha parte.
Não querendo me parecer o “coitado”, mas já repararam que tem pessoas nesta vida, que parecem que nasceram com o traseiro virado pra lua.
Eu não tenho certeza se esta expressão está correta; “traseiro virado pra lua”, para as pessoas que tem sorte na vida.
Mas eu acho, que estas pessoas “afortunadas” , desperdiçam tanto as suas sortes, que eu devo advertir; ‘um dia o estoque de sorte poderá escassear!’
Tenho em mente, um primo, ele era uma pessoa tão difícil de lidar, tão complicada, que acabou entrando no mundo das drogas.
Mas mesmo seguindo, por este caminho tortuoso, sempre tinha gente, oferecendo a ele, emprego, abrigo e tudo que ele precisava.
Vocês devem estar pensando, “que ele era a pessoa mais grata do mundo,” muito pelo contrário, vivia a vida a reclamar, e a mal tratar todos aqueles que, o ajudavam.
Inclusive a minha mãe, que lhe deu comida, abrigo e roupas lavadas, sendo o seu sobrinho, ela dispensava toda a sua atenção, como se fosse o seu próprio filho.
Um dia soubemos que ele tinha ido para o Mato Grosso, para um lugar, sem lei (pelo menos da forma que a conhecemos), se passaram alguns anos.
Quando recebemos a notícia, de que ele havia sido morto, ninguém sabe como, e nem ficamos sabendo do paradeiro do seu corpo.
Quando mencionei, que não gostaria de parecer o “coitado” desta crônica, é porque penso ser uma pessoa boa, e tento ser honesto e justo com todos.
No entanto, não tinha e nem tenho a metade da sorte do meu primo, muitas vezes eu ficava “chocado”, com as atitudes de sua ingratidão.
Pois literalmente falando, ele cuspia no prato em que comia, “ele se foi (morreu)”, mas permanece o seu aprendizado ( para quem quiser aprender).
Hoje sei, que gratidão não se paga com ingratidão, e a boa sorte um dia se acaba, portanto devemos abraça-las, todas as vezes que a vida sorrir para gente.
Dedico esta crônicas, as pessoas que vivem a reclamar da vida, e das situações ruins pelas quais, estão passando.
Gostaria que soubessem que quanto mais reclamarem da vida, menos oportunidades surgiram.
Mas mesmo assim, a vida e o universo são sempre generosos, na sua abundância, e sempre haverá uma oportunidade, para aqueles que nutrem sentimentos de gratidão, com o seu próximo e pela própria vida.
Paulo RK