O bad boy e o professor que nos amava!

De uma certa forma, somos o resumo de todas as nossas experiências vividas.
Pessoas que estudam o “tempo”, não estou me referindo a meteorologia, como as pessoas que fazem previsões, ‘se vai chover’ ou ‘tempo bom’.
Mas no sentido ‘temporal’, como a nossa compressão e noção do momento em que vivemos, tipo o passado , presente e futuro.
Enfim, eu não me aprofundei bem neste assunto, pois achei um pouco demais para a minha cabeça, tentar compreender tal “realidade”.
Eles afirmam que esta “linha do tempo,” tal qual imaginamos não existe.
Segundo os mesmos, o passado e o futuro, acontecem no mesmo instante do nosso no presente.
Meio confuso , neh?!?!?
Também quem mandou “trocar idéias”, com pessoas anormais! Rsrsrsrsrsrss
Bom, vou deixar este assunto, para uma outra crônica, numa outra oportunidade.
Voltando ao assunto, sobre sermos um resumo das nossas vidas passadas.
Quando estava no ensino médio, tinha um professor de língua portuguesa, que era meio “estranho”, quero dizer, hoje sei que ele foi maravilhoso, mas naquele época, todos achava ele esquisito, e alguns até se irritavam com ele.
É porque ele elogiava muito, tudo aquilo que nós fazíamos, dizendo, vocês são maravilhosos, adoro vocês, vocês são o futuro do nosso pais, e vão realizar tudo em suas vidas, tudo o que não pude realizar!
Forte isso, não acham!?!??!
Na classe tinha um grandão rebelde, chamado Luiz, ele era do tipo zueiro, não esquentava muito com as questões do estudo.
Pois para ele, o importante era apenas o certificado da conclusão daquele, e como ele mesmo chamava; “atraso de vida”!
O Luiz escrevia errado pra caramba, e as suas redações eram pra lá de ruins, e ele sempre reclamava, quando o professor nos pedia que escrevêssemos algo sobre as nossas vidas.
Certa vez o professor foi corrigir a redação do Luiz, e começou a fazer altos elogios.
Chocado, o Luiz achou que o professor estava “zoando” com ele, e nos disse que ia quebrar a cara do mestre, na saída.
E em todas as aulas, parecia que o “mestre” tinha pego o Luiz, para ‘cristo’ pois sempre lembrava da sua “maravilhosa” redação, e fazia altos elogios.
Nem preciso mencionar, que isso deixava o nosso amigo grandalhão furioso.
O tempo foi passando, e notamos algo muito estranho acontecer, diria até sobrenatural, pois como uma pessoa pode mudar da agua para o vinho.
Este professor nos incentivava a escrever peças de teatro, e nos fazia encenar como se fossemos atores e atrizes, principalmente quando tínhamos dobradinha(duas aulas seguidas).
Um dia, “Luiz,” é, o “grandão que não dava a mínima para os estudos”, escreveu uma peça , escolheu os atores e atrizes, e se escalou para fazer um dos personagens.
E aí, acho que o professor deve até ter pensando, “esse cara tá tirando com a minha cara!” Rsrsrsrsrsrs
O personagem a ser interpretado por ele, era de bandido, e acho que não poderia ser outro, para quem achava o teatro uma grande besteira, de quem não tinha o que fazer, foi bom até demais.
Só sei que o Luiz no fim do ano, passou com notas boas e algo nele, dentro dele, tinha mudado para melhor.
Tais experiências passadas, ditam o meu comportamento presente, lembrando sempre em falar coisas bonitas para as pessoas, mesmo aquelas que parecem ter desistidos das suas próprias vidas.
E ao mesmo tempo, percebo muitos “Luizes” nesta vida, que não estão acostumados a ouvir elogios ou serem lembrados, do que são capazes de realizar em suas existências.
Vocês podem reparar, quando tratamos as pessoas com palavras de carinho e consideração elas estranham, pois as pessoa estão tão preocupados com os seus próprios problemas pessoais, que se esqueceram de como as palavras de gentilezas nos faz bem, e alguns casos “promover” milagres em nossas vidas!
E a exemplo do professor, que transformou o grandão rebelde, em uma pessoa aplicada, vamos praticar mais as gentilezas sejam elas em palavras e ou ações.
Existe um conhecimento popular que diz; “Gentileza gera gentilezas!”, sábias palavras.
Paulo RK