Quando o teu ego te faz mal, e você não consegue perceber!

Ultimamente, tenho notado muita gente, sem convicção no que elas são! E tal condição, gera uma terrível insegurança do ser, causando todo tipo de comportamentos hostis, em relação as pessoas do seu convívio, e com o próprio mundo. Tal ausência de fé, em suas aptidões ou qualificações pessoais, as tornam hiper sensíveis, e intolerantes em relação, a críticas e analises alheias. Muitas vezes, tais “críticas” nem existam, mas basta, se sentirem “ameaçadas” psicologicamente, por uma simples pergunta, ou indagação, que já é motivo para causar uma hecatombe, de proporções épicas. E é por isso, que afirmo estar cada vez mais difícil, ter um relacionamento “saudável”, com pessoas, num mundo considerado “contemporâneo”, só pelo fato de usufruirmos, um numero excessivo de sites de relacionamentos. Pois tais recursos, permitem as pessoas “serem”, ou exagerarem em seus atributos pessoais. E quanto mais “exageradas”, pior será a sua capacidade de relacionamentos no mundo real! Pois ao afirmar, condições inexistentes nelas mesmas, maior será a sua necessidade de “defender”, ou mesmo de “provar”, para as pessoas, a sua total falta de convicção, em si mesmas. Algumas pessoas chegam até o “cumulo do ridículo”, em apresentar o seu perfil em inglês, numa verdadeira demonstração de; “eu sei falar o inglês!” Acho que é totalmente desnecessário, bastaria apenas incluir o inglês como uma aptidão profissional, e de preferencia mencionar tais capacidades, em português, pois vivemos num pais, onde a língua oficial, ainda é a língua portuguesa. O intuito desta crônica, não é de atacar diretamente algum desafeto, que tenha me causado algum “transtorno” emocional, na semana passada. Mas está valendo, para mim ou para eu (sei lá), como um desabafo, pois determinados comportamentos hostis, são como “comidas estragadas”, ou seja, não “cai” bem no estomago, causando todo tipo de mau estar. Podemos identificar tais “anômalos”, com muita facilidade, pois são pessoas que adoram ser aduladas. E quanto mais “puxamos seus sacos”, mais amigos, nos tornamos delas, e o contrario é verdadeiro. Infelizmente estou falando de “pessoas adultas”, ou que deveriam, pelo menos ter aprendido, ao longo de suas vidas, a lidar melhor, com as suas carências afetivas. Sim, menti quando disse que não estou ressentido, mas gostaria de deixar claro, que vou encarar como; “mais uma experiência de vida,” e agregar valores em mim, de todas as coisas, que não posso ser, em relação as outras pessoas. Que eu consiga ser o “melhor”, com as deficiências alheias, e aprenda com isso, a superar as minhas próprias carências, e necessidades de reconhecimentos das outras pessoas. Mas, ser o “melhor”, com bases na minha realidade intrínseca, e não me deixar levar pelos elogios alheios, pois apreendi que elas podem ser perigosas. Conheçam o meu “outro lado”, quando detecto pessoas emocionalmente fracas, ou adultos carentes, e demasiadamente infantis, não perco o meu tempo com elas. Massageando seus egos, só para conquista las, pois não sou massageador por profissão , a minha ocupação é outra (graças a deus). Das duas , uma, ou eu me afasto dela, ou se eu tiver algum interesse, de algum pertence de grande valor material, que não seja ela mesma! Vou “caprichar” nos elogios, e faze la sentir um rei ou uma rainha, e eu o seu eterno e fiel arauto. Infelizmente, e tenham a certeza disto, ‘não me orgulho em afirmar’, que aprendi a ser assim, com as pessoas dentro da sociedade, “um ser simulado.” Pois descobri que no mundo real, conhecimentos técnicos e competências profissionais, não são de muita valia, pois como disse anteriormente, o mundo parece valorizar, “os massagistas de egos.” As vezes tenho nojo em admitir, que sou o resumo prático de tudo nesta vida, tanto das coisas boas, quanto das ruins, desta, que é considerada por muitos, uma “sociedade contemporânea”. E confesso, que em algumas situações da vida, me sinto obrigado, a praticar somente ‘hostilidades,’ do meu aprendizado. Pois a vida é assim, ou você aprende a dançar conforme a musica, ou será condenado a viver, uma vida repleta de sofrimentos. Mas, é importante deixar bem claro, que não minto quando digo que sou uma pessoa altruísta, procuro fazer sempre o bem, e tento colaborar com a sociedade, em todos os sentidos, fazendo sempre o meu melhor. Mas sou sincero em dizer, que não consigo mostrar a outra face, todas as vezes que levo um tampa na cara. Não sou Jesus e nem Buda, mas eles próprios afirmaram, que bondade é uma coisa, e ser trouxa ou um saco de pancada dos outros, são completamente diferentes. Esta minha interpretação, pode parecer grotesca, e tosca, mas considero válida, pois é estritamente pessoal, e me ajuda a “viver”, ao lado de cascas grossas, nesta vida. Observem: “Se eu não me amar, e permitir levar bofetadas na cara, de pessoas egocêntricas, que considero ‘pessoas mal amadas’, nunca vou conseguir amar o meu próximo! Pois o ensinamento diz, ‘amar o próximo como a si mesmo!’” Entenderam?!?!?!? Paulo RK