Quem eu?
Sim, já estou ficando “complexado”,
mentira, na verdade eu adoro, não posso ‘participar’ de quaisquer festas ‘anonimamente’,
na companhia de pessoas descoladas que as pessoas “estranham” a minha
descontração exagerada, me apelidando de japonês do Paraguai.
Sei que é de boa, e não por
um preconceito desprezível, pois as pessoas parecem amar o tal do ‘japonês do
Paraguai’, interagindo e “invocando” a minha própria condição estranha de ser ‘Made
in Paraguai’. (risos)
Domingo passado fui a um
aniversário de criança, do amigo de um amigo meu, pensei em recusar o convite,
mas não gosto de ser mal educado recusando convites, principalmente porque o
pessoal me buscou na porta de casa, melhor conforto não poderia existir, um
luxo que não abro mão, portanto, recusar um convite como esse seria uma grande
grosseria da minha parte, completamente fora de questão.
Afinal de conta ‘festas de
aniversários’ está cada vez mais raros, devido à crise e muito mais raro, com
carona a domicilio, buscando e nos trazendo na porta de casa.
Outra questão me preocupou
sobre a tal festa infantil, como mencionei acima, ser convidado para festas
está cada vez mais raro, então tenho ficado meio ‘bicho do mato’, pela própria
falta de hábito de ser convidado em festas (risos), então a minha maior angustia
era encontrar na festa, pessoas chatas e não saber lidar com elas, pois estou
um pouco fora de fora.
Apesar das festas infantis de
hoje em dia, tem sempre mais adulto do que crianças, já que o aniversariante só
tinha um ano, e boa parte dos convidados eram familiares, tios, amigos do
amigo, como no meu caso e avôs e avós da criança, tudo gente mais madura.
Então foi tranquilo e
sossegado, mas na verdade essa não é toda a verdade, na realidade a festa foi
muito bacana, pois me diverti bastante com o pessoal mais maduro, na verdade
essa família é da pesada, imagina vocês que eles agiam como adolescentes.
Sim a criança aniversariante parecia
mais adulta do que os próprios tios que começaram a fazer “guerras” de
guardanapo embebido no chopps em forma de bolinhas bem como os pedaços de salgados que se transformaram em munições
nas mãos dos “adultos”.
Uma guerra muito divertida,
pois tais adultos atacavam suas supostas munições, escondidas atrás de colunas
ou em qualquer outro “escudo” improvisado, virávamos alvos fáceis e móveis de “inimigos”
invisíveis, pois eles se escondiam após os ataques e ficávamos procurando
enquanto as pessoas do entorno se divertiam vendo a nossa cara de indignação.
Mas não pense que a “guerra”
só se resumia a arremessos de “bolas” de guardanapos embebidos em Chopps ou de
salgados a distância, como não bastasse a ‘alegria incontida’ desse pessoal,
supostamente madura, o duelo corpo a corpo foi inevitável.
Então esses mesmos veteranos
combatentes, iniciaram um ataque ofensivo, sujando as costas de suas vitimas
com recheios de Cup Cake, ou mesmo fazendo suas vitimas sentar num acento sujo
do recheio desta guloseima.
Enfim a festa foi bacana em
todos os sentidos, comi e bebi bastante e me diverti muito com esse pessoal,
rolou até um convite para um churrasco, tomara que não dê pra trás, pois adorei
esse pessoal e será um prazer participar novamente e ser “vitima” deste pessoal que improvisa com
maestria munições de guerras em forma de bolas de de alimentos, com toda certeza
para mim, será uma oportunidade e grande revanche para me vingar de todos eles!
(risos)
Paulo RK
Nenhum comentário:
Postar um comentário