Eu oro e muito, algumas
pessoas falam num tom de “deboche” que eu tenho vocação para ser monge, segundo
as mesmas, não vivo a minha vida como deveria, dedicando a uma vida de abstinências.
De boa nem sabia que existia padrões
de estilos de vidas ou “formas” de vivermos ‘assim ou assado’! (risos)
Mas vamos ao ponto crucial do
dia de hoje que me causou repúdio, imagine que você tem uma garagem livre e o
alugou por um determinado valor para uma determinada pessoa que você tem muita
consideração.
O tempo passa e você nunca
reajustou o valor por consideração à pessoa, dai com o tempo a garagem ficou
velha, colocando em risco o automóvel, da ‘pessoa’ que você considera.
Propus a consertar a garagem
para evitar o pior, pois não suportaria causar quaisquer danos seja material ou
emocional a quem quer que seja principalmente a ‘pessoa’ que você mais
considera neste mundo.
A reforma é realizada com
sucesso, contratei um profissional, e comprei todos os materiais necessários
para tornar a garagem mais segura e de certa forma, confortável para a ‘pessoa’
que considero tanto!
Posso dizer que não
economizei dinheiro, investindo uma boa cifra na reforma, eu sei que fiz por
que quis, no entanto ‘a pessoa’ tem que compreender que tive gastos adicionais por
consideração a ela.
Menciono isso porque no fim,
acabei percebendo que tal ‘elemento’ nunca teve nenhuma consideração por mim,
indignação maior é saber que essa mesma ‘pessoa’ é religiosa, supostamente, ela
deveria ter a mesma sabedoria que eu adquiro todas as vezes que eu oro em
frente ao “divino”. (risos)
A ‘pessoa’ virou no ‘Jiraya’ ou no capeta,
quando disse a ela que aumentaria o valor da locação, e segundo o próprio, se
sentiu traído.
Como assim?
Será que tenho que ter
despesas adicionais em nome da “amizade” daqueles que não conseguem distinguir
o certo do errado?
Será que devo ignorar a
lógica e a razão da minha situação financeira em nome de uma “amizade” que se
quer consegue me considerar?
Acho que não!
Amigos já fui muito trouxa no
passado, sempre privilegiei pessoas que poucos fizeram por mim, e nem me digam
que é a nossa obrigação fazer o melhor pelas outras pessoas, com certeza temos
que fazer o melhor para todos, mas não fazer o melhor para os outros em
detrimento da nossa qualidade de vida.
A reciprocidade deve existir
e imperar entre duas pessoas que se dizem amigos, caso não exista é porque uma
delas está fazendo a outra de trouxa.
Então essa foi a minha grande
frustração, fiquei tão indignado que a expressão e termo; fiquei puto com o filho
da puta, não seria um exagero!
Paulo RK
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