O fim de qualquer coisa nesse
mundo é o inicio de qualquer outra coisa bem maior no universo, as pessoas tem
que compreender sobre a nossa impermanência e que a nossa estádia neste planeta
é tão efêmera quanto o orvalho desaparece, aos primeiros raios de sol ao
amanhecer.
Acredito que o sofrimento
nasce do apego, ninguém é de ninguém e nada nos pertence, sendo emprestado e
provisório deste imensurável e insondável universo.
Eu não acredito que essa vida
seja a única, e que nenhuma outra vida acontecerá depois da nossa morte neste
mundo, pois intuitivamente acredito em reencarnações, e que de alguma forma a
força do carma rege a nossa vida atual, tal como ela se apresenta, e que as nossas
decisões pelo poder do livre arbítrio são regidos ‘também’ pelo nosso próprio
carma do passado.
É inspirador, pois tenho na
consciência, orientado através da filosofia budista, a busca pelo alivio dos
muitos sofrimentos existências da minha própria condição de crise do ser ou não
ser, inseguranças.
Onde aprendo que o nosso
corpo físico tem um limite e um tempo para operar aqui na terra, mas o nosso “corpo”
espiritual é eterno e ele resiste e persiste através dos tempos, buscando
aprender, aprimorar a nossa condição espiritual, nos tornando em um ser
melhorado a cada permanência terrena e reencarnações.
Mas o mais importante de todo
o aprendizado dentro da filosofia budista é que devemos viver desapegados a
tudo que é mundano, não viver uma vida apegada é viver livre de todos os tipos
de sofrimentos mentais (psicológicos), que causam patologias físicas.
Quando somos apegados somos
ansiosos e ansiedades criam todas as formas de transtornos emocionais, hoje no
mundo “moderno”, que chamamos de contemporâneo é muito comum às pessoas serem
depressivas, e a depressão nasce do apego.
Sendo ‘apego’ no sentindo
geral, de matéria, a pessoas, ou mesmo alguma experiência em vida, nunca
devemos nos apegar a nada, o passado é passado e tudo que vivenciamos sejam
experiências boas ou ruins devemos apenas colher os frutos de um aprendizado,
mas nunca perpetuar uma experiência, seja ela qual for.
Paulo RK
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