Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Esqueça a punhetinha, faça sexo de verdade com pessoas reais! (leitura proibida para abitolados religiosos e preconceituosos)

Vivemos em pleno século XXI, e muitas das questões básicas humanas estão a desejar, apesar de vivermos o ‘boom’ tecnológico e científico, onde supostamente, e baseados nas evoluções que citei, deveríamos gozar de uma vida mais plena.
Não é difícil acompanhar o meu raciocínio, basta observar o mundo no atual estágio da suposta ‘evolução’, tem muita gente morrendo, por, ou com questões, que deveriam ter sido solucionadas nos séculos passados.
No entanto, estamos longe de vivermos uma verdadeira vida, a  gozar pelas realidades básicas das nossas próprias naturezas intrínsecas, quantos de nós, podemos gozar uma vida completa e satisfatório neste mundo?
Poucos!
E a culpa, é de quem?
Não estou querendo culpar alguém e nem ninguém, pela falta de sexo ou abstinência sexual daqueles que nutrem uma imagem errônea, dos prazeres que o sexo pode nos proporcionar.
Mas a questão é que se você não tem transado nos últimos dez a cinco anos, muito provavelmente tal abstinência, já causou um dano terrível nas suas faculdades mentais.
E é justamente onde quero chegar, está cada vez mais difícil coexistir com pessoas infelizes, que culpam as outras pessoas pelas suas próprias covardia, e vergonha de praticar um ato tão natural quanto comer uma comida, quando se tem fome, ou dormir quando se tem sono.
Quem disse que sexo fora do casamento, ou antes, do casamento é pecado?
Quem disse que sexo é vergonhoso?
No fundo, eu prometi que não ia culpar ninguém pelos sofrimentos causados pela falta de sexo no mundo, mas acredito que seja impossível.
Eu culpo as igrejas, daqueles que diz, e prega nas cabeças dos seus fieis tapados, que sexo é coisa do capeta.
Observem, não estou culpando tal instituição religiosa gratuitamente, mas percebo que a maioria das pessoas, que pecam por não fazerem sexo são católicos fervorosos, desses que frequentam igrejas sempre quando tem culto, e mesmo quando não são tão fervorosos, são de famílias católicas, criadas nos paradigmas, de que tudo é pecado, inclusive o ato sexual.
Imaginem vocês, eu tenho um patrão nesses moldes, outro dia ele se abriu comigo e comentou sobre sua esposa, crente fervorosa, que odeia sexo anal por considerar um ato abominável e imoral perante aos olhos do senhor deus.
Mas quem é deus mesmo?
Com todo respeito às crenças alheias, mas acho que as pessoas, principalmente os casados deveriam ser mais colaborativos uns com os outros, em matéria de sexo, pois por conta desta “deficiência”, o marido pode procurar profissionais do sexo, e ela muito provavelmente, vai se ofender. (prejudicando o casamento)
Uma outra realidade de vida, que julgo ser cruel consigo mesmo, é a experiência vivenciada por um amigo, pessoa que sempre foi “tarada” em matéria de sexo, depois do término de um relacionamento com uma garota, por dez anos, onde definitivamente ele viveu um paraíso,  hoje ele nem faz sexo com quem quer que seja, se restringindo a tradicional punhetinha.
Apesar de reparar em seus comentários, das suas necessidades sexuais, ele não consegue mais se relacionar com pessoas para pelo menos saciar as suas necessidades básicas, e sair definitivamente da punhetinha.
Antigamente quando era criança, ouvia os adultos comentar sobre pessoas piradas das ideias por falta de sexo, e que fulana ou fulano doido melhorou após se casar.
A cada dia me convenço, de que tal comentário não se trata de mais uma piada popular maldosa na boca do povo, mas um conto popular verossímil.
Prova disto é o comentário insano que meu amigo fez, ele afirmou e disse que vai reduzir as punhetinhas na sua vida, pois estava perdendo energia, e que ele mesmo tem reparado que a redução das punhetas, esta lhe fazendo muito bem, quando ele próprio tem necessidades de sexo, como qualquer outro ser humano normal.
Ao se referir as punhetas como algo nocivo a saúde, lembrei de alguns artigos religiosos que li na minha adolescência, sobre a masturbação, dizendo besteiras que ela trás a demência, faz pelos crescerem nas mãos, cegueiras e entre muitas outras babaquices, que hoje, estudos provaram que eram tudo bobagens, de pessoas religiosas abitoladas.
Eu fico preocupado quando as pessoas conhecidas ou não, deixam de praticarem sexo como parte natural de suas vidas, pois pessoas mal amadas por falta de sexo são irracionais, desequilibrando o bom funcionamento do próprio universo e mundo, onde vivemos.
Não estou sugerindo a banalização do sexo, pois vejo o sexo na sua forma mais pura e bonita de ser, eu próprio não saio com qualquer pessoa, se não “rolar” uma química entre nós, eu simplesmente não o pratico com determinada pessoa, mas se tenho vontade, procuro sacia-la de alguma forma que não seja a tradicional e forma primitiva da punhetinha, mas em hipótese alguma vou deixar de atender as vontades do meu corpo carnal.
Isso sim é pecado, um sacrilégio, passar vontade e me privar das coisas boas e naturais da vida, em nome de uma crença subjetiva que ignora as necessidades reais de tudo aquilo que vivenciamos e presenciamos neste mundo.
Com toda certeza o maior preconceito não é aquele que se estabelece dentro da sociedade onde vivemos, mas o pior de todos são aqueles que nos impedem e nos privam de suprir as nossas próprias necessidades básicas.
E sabe onde tal preconceito reside?
Dentro das nossas próprias cabecinhas não pensantes, é como aprendi na própria filosofia budista; ‘o pior mal não está lá fora, mas dentro de cada um de nós’!
Paulo RK

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