Longe de querer ser o dono da
razão quando afirmo quaisquer coisas por aqui, mas quando afirmo qualquer “coisa”,
sempre me baseio nas experiências vivenciadas por mim.
E sempre coloco uma
observação, que as minhas palavras não devem ser consideradas como as ultimas
palavras ou verdadeiras de todo, apenas lida com cautela para agregar ou não,
algum conhecimento para aqueles que tentam ser felizes nesta vida, e a todo
custo.
Porque eu mesmo sou dessas
pessoas, daqueles que podem estar passando pelas piores experiências de vida,
mas nunca deixam de acreditar em dias melhores, sempre buscando a renovação
através da fé na filosofia de vida a qual pratico desde 1.999, e para quem não
sabe, é o budismo de Nitiren Daishonin.
Apesar do nome deste Buda estar
em japonês, Buda somos todos nós, portanto ele poderia se chamar José, Enzo,
Charles, enfim a configuração apenas mostra que ele se originou em um determinado
país, mas não que pertença aquele, determinado pais.
Pois a filosofia budista,
baseada na lei mística que rege todo este vasto universo, é também uma ideia
universal para nos livrarmos da escuridão de todos os nossos sofrimentos,
latentes e inerentes como é a própria ignorância humana.
E em se tratando de pessoas,
seres humanos, somos todos iguais, em termos de problemas existenciais, apenas
imaginamos ser diferentes ou melhores uns que os outros, pela própria ignorância
fundamental que nos acompanham desde os nossos primórdios.
É fácil vocês compreenderem o
que estou falando, muitos de vocês devem conhecer alguém muito próximo, que
pensam ser melhores que os outros, só
porque trabalham numa multinacional, por terem poderes aquisitivos privilegiados,
um carro zero quilometro na garagem ou por tudo aquilo, que não levamos pós morte.
Ao longo da minha existência no meu bendito
processo do amadurecimento, compreendi que somos melhores não porque eu tenha
algum privilegio material nesta vida, mas quando sou livre em fazer tudo que
desejar na minha pacata, mas relevante existência.
Pois todos, temos as nossas
próprias razões de existir, nada é em vão, nada é por um acaso, tudo tem seu
significado, e se você não sabe qual é a sua razão de existir, busque a, seja
curioso pelo menos, lute pelas coisas que vale a pena!
Obviamente e como todos mortais
comuns, gostaria de fazer coisas que
estão fora da minha realidade de vida, como a prática de esportes radicais em
lugares exóticos, mas não vou sofrer pelas coisas que não me apetecem, mas vou
caprichar nas coisas que eu posso realizar.
É muito simples e lógico,
pois tenho observado pessoas que deixam de fazer o que elas podem estar
realizando enquanto vivas, e “vivem” a sofrer pelas coisas que não podem.
Eu não nasci para sofrer,
então busco sempre estar de acordo com a minha realidade, fazendo tudo que
posso, com toda certeza, sou humilde financeiramente, revelando também a minha
condição inerente espiritual de humildade, portanto são muitas coisas nesta
vida que me agrada e gosto de fazer nos meus tempos livres.
Apesar de ter uma única “coisa”
(esportes radicais) que não posso fazer, e prefiro acreditar que tal condição
de impedimento seja temporária, mas por enquanto vou fazendo o que estiver ao
meu alcance, e não padecer antes do tempo, pois não sabemos quais são os nossos
limites reais.
Em partes todo o sofrimento
humano nasce da não aceitação pelo que você é, e segundo a própria filosofia
budista, dedicar as coisas que podemos mudar faz todo sentido, porque mudando o
que é mutável, nos convencemos que podemos mudar quaisquer outras realidades de
nossas existências.
E quando criamos a convicção
de que podemos transformar as nossas realidades de vida, todos os obstáculos em
nossas vidas não passam de uma simples brincadeira de criança.
A questão é que pessoas estão
acostumadas a lamentar por tudo nesta vida, lamentam pela violência, pelas
condições sociais desfavoráveis do nosso país e pela própria morte da bezerra.
(risos)
Esquecendo nas coisas boas
que ela própria poderia estar realizando em prol da sua própria felicidade, tal
comportamento não é nenhum mistério, porque seres humanos, além de ignorantes
pela própria natureza, também somos preguiçosos.
Pois é cômodo nos acomodar e
colocar a culpa no governo, na política, na sociedade e nas pessoas que vivem
ao nosso redor para justificar a nossa inercia e completa apatia na luta pelas
nossas próprias felicidades.
Aprendi que o que me faz
melhor nesta vida, não são as coisas que eu consegui comprar ou acumular neste
mundo, mas as pequenas conquistas do meu cotidiano, como o carinho das pessoas
que me cercam, e principalmente pela liberdade que eu me proporciono em poder
fazer tudo que desejar, conforme a minha realidade de vida.
Então a mensagem está bem clara
para todos, concentre as tuas energias nas coisas que você mais gosta e pode
estar realizando nesta vida, não importa se é uma realização simples, do
plantio de uma flor no seu quintal a conquista do teu grande amor nesta vida,
mas faça e aconteça, vivencie a emoção de que viemos neste mundo para viver
intensamente os nossos sonhos!
Paulo RK
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