A gente ouve muitas coisas
nesta vida, e muitas coisas que ouvimos não faz muito sentido, se formos
analisar com os pontos de vista da razão e lógica humana.
Principalmente quando
entramos no campo das emoções, é sempre muito complexo e quase sempre ilógico,
querer falar do amor que sentimentos por outro alguém, quando na verdade, não
amamos nem a nós mesmos.
E novamente vou argumentar ao
meu favor, antes que alguém pense que estou julgando as outras pessoas, confessando
que outro dia, ia deixar o seguinte recado na minha secretária eletrônica; “Sai
em busca da felicidade”, deixe o seu número e nome que retornarei esta ligação!
Ao ouvir diversas vezes a
gravação/recepção em minha secretária, pude notar o quanto ela é sem noção, e apaguei,
pois não quero ser contraditório com as pessoas, deixando um “recado” tão fora
da razão e confusa para elas.
Contraditória e confusa porque
costumo dizer e defendo que a felicidade, não se encontra em algum lugar fora de
nós mesmos.
Mas afinal de contas, o que é
a felicidade humana?
Tão difícil de explicar em
palavras, pela sua própria natureza subjetiva, muitas pessoas dizem estar à
procura do que elas mesmas não conseguiram, se quer, definir para começarem a
procurar.
Imagino que seria pior do que
procurar uma agulha no palheiro, pois por mais impossível que possa parecer à
ideia de procurar uma ínfima agulha no meio de tanta palha, procurar algo
indefinido na vida é ainda muito pior.
A gente vive uma vida inteira
e mesmo assim, não conseguimos ter certeza de nada, e vivemos a procurar o que ‘achamos’
ser o correto, como a nossa própria felicidade.
Acabando por fim, nos
decepcionando e de certa forma nos frustrando pelo tempo e esforços
desperdiçados, por ter nos iludidos, acreditando numa mentira que convenientemente
escolhemos para justificar as nossas existências neste planeta.
Nem sei por que desta ‘polêmica
mental’, criada pela minha conturbada mente demente, só porque decidi mudar a
mensagem recepção, em minha secretária eletrônica?
Bem que eu queria dizer algo
diferente para as pessoas do meu convívio, mesmo numa gravação na secretária eletrônica,
pois adoro ser diferente, ser igual a todos, seria como banalizar a minha
própria existência, e o que é pior, por contra própria.
Eu não posso escolher ser
banal, ainda que no mundo as pessoas optem por ser banais, eu prefiro deixar a
minha marca neste mundo, de quem realmente não veio a passeio.
Mas confesso que está me
faltando palavras coerentes com o que realmente estou sentindo por dentro,
gostaria mesmo de dizer ao mundo que desde que me compreendo por gente, eu vivo
a procurar a minha felicidade.
Ao mesmo tempo, que temo
parecer contraditório para elas, quando afirmo que a felicidade não se procura
em nenhum lugar, pois ela está dentro de nós mesmos!
Paulo RK
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