O sofrimento neste mundo.
As pessoas sofrem porque
interpretam as realidades de forma equivocada e fazem desta um paradigma e
estilos de vida.
É de conhecimento geral que
todos vivemos e morremos pelas nossas próprias crenças, se você acreditar em
coisas boas, terá uma vida boa, e do contrário é verdadeiro, ninguém pode ser
feliz acreditando em coisas ruins o tempo todo!
Pessoas tem o hábito de
idolatrar a si mesmas e as outras
pessoas, portanto é muito comum, elas idolatrarem deuses e ignorarem
seus ensinamentos.
Em muitos dos meus estudos
budistas, compreendo a cada dia que tais seres que consideramos “deuses”, não
vieram ao mundo para serem idolatrados, como algumas pessoas costumam
fazer em pleno século XXI.
A idolatria muito comum no
passado, pois pessoas daquela época, não possuíam muitos conhecimentos sobre os
funcionamentos intrínsecos da vida, mas como explicar mesmices numa época de
incríveis avanços tecnológicos e científicos, onde vivemos a era da informação?
Insanidade mental ou falta de
racionalidade?
Atualmente num mundo
considerado “contemporâneo”, adoro essa palavra, ser ignorante com as
realidades da vida mundana, é um luxo a qual não podemos nos permitir, pois é
como ignorar tudo que o homem conquistou desde os primórdios e andar na contra
mão do que chamamos de progresso.
Por que será que pessoas
insistem em serem primitivos, quando elas poderiam usufruir tudo o que a nossa
espécie tem conquistado e muitas vezes pagando por um preço muito alto?
Toda essa insistência e
teimosia pela própria ignorância de não querer saber, causa todos os tipos de
sofrimentos e infortúnios na vida de uma única pessoa, direcionando todo o
resto (mundo) para o caos.
O que estou falando não é
nenhuma teoria boba, a própria condição do nosso planeta, é uma prova cabal das
palavras usadas neste blog, um caminho contraria aos avanços que deveríamos
trilhar neste mundo como seres pensantes.
Tão absurda quanto as nossas
necessidades de fazermos contatos com seres extraterrestres, quando na verdade
não conseguimos nem viver em paz com os das nossas próprias espécies.
Não sou o dono da verdade e
nem tenho a pretensão de ser, tudo que falo por aqui neste cyber espaço que
chamo de blog, e toda a minha percepção de vida, são conhecimentos adquiridos
através das muitas leituras dos ensinos do sutra de lótus, ou seja, da
filosofia budista, das muitas literaturas cientificas e do próprio cotidiano,
no convívio com as outras pessoas.
Ter uma mente aberta, assim
como um relacionamento aberto, livre das amarras dos preconceitos nos faz muito
bem, posicionar nossas mentes no “modo” aprendiz, e banir de vez a postura ou o
“modo” juiz, que infelizmente é muito comum entre as pessoas de um mundo cada
vez pior.
Se assim fizermos
apreenderemos muito mais, pela simples razão de que nesta escola chamado vida,
existe muitos professores com seus exemplos práticos, a nos ensinar, tudo o que
devemos ou não fazer.
Por esta razão se você se diz
um crente fervoroso, abandone este péssimo hábito de idolatrar o que está fora
da sua própria compreensão, pois qualquer tolo pode acreditar numa mentira
conveniente pra si mesma.
E comece a prestar a atenção
nos conhecimentos deixados por Buda, Jesus, Maomé e entre muitos outros seres
de luz que vieram ao planeta com o intuito de nos livrar da escuridão, das
nossas próprias ignorâncias.
Começando a por em pratica
tudo o que eles deixaram como um grande legado pra toda humanidade!
Lembre-se que tais seres de
luz, não viveram da ostentação, mas da própria virtude de serem humildes,
desejando a felicidade alheia.
Não esqueça que a idolatria é
uma realidade mundana de valores duvidosos, não se permita a estupidez de
cultivar sentimentos desprezíveis com aqueles que vieram ao planeta para nos
livrar de todo o mal, das nossas próprias ignorâncias inerentes.
Ensinando o que todos parecem
teimar não conseguir compreender; “amar uns aos outros”!
Paulo RK
Paulo, estou achando interessantíssimo uma coisa que anda acontecendo na minha vida, que talvez seja um sinal. Muitas pessoas que eu ando conhecendo são budistas. Estou ouvindo muito à respeito. Fui até em uma palestra a uns 15 dias atrás em um espaço budista Kadanpa (não me lembro como se escreve). Gostei muito. Senti uma paz tremenda lá dentro, mas me incomodei com uma coisa: ter que pagar para ouvir a palestra. É comum isso? Sei que por exemplo para crescermos profissionalmente, temos que fazer cursos e pagar por eles. Talvez no crescimento espiritual seja a mesma coisa. Mas confesso que me pegou esse fato. Sei lá, talvez eu ainda seja pequena para entender isso, mas tenho no meu intimo que qualquer religião, não deveria entrar o quesito dinheiro. Você pode me esclarecer melhor? Fiquei com vergonha de perguntar isso para a monja um nome comprido (rs) sobre isso. Bj
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