Sou um grande defensor dos
direitos de morar sozinho, acho que foi a melhor coisa que eu fiz na minha
vida.
Na verdade, a vida me
direcionou para que eu vivesse sozinho, e em paz comigo mesmo, “graças a deus”.
Pois estou longe das pessoas
loucas, que falam muito mais do que eu sou capaz com a minha própria língua,
maior até que o meu próprio corpo. (risos)
Dizem que tem gente que tem a
língua muito comprida, mas tão comprida, que quando tais pessoas morrerem, serão
enterradas, em dois caixões, uma para o corpo e a outra para a sua língua.
Quanta maldade! (risos)
Mas antes que tirem
conclusões precipitadas, sobre a minha língua, e comecem a pensar mal dela,
permitam o esclarecimento, “sou linguarudo”, mas não tenho uma língua afiada,
ou maldita como costuma ter os fofoqueiros, que vivem maldizendo as outras
pessoas.
A minha estimada e nada
sensual língua, é considerada comprida, porque sou muito tagarela, sendo muitas
vezes necessário, alguém educadamente solicitar que me cale, ‘cale-se, cale-se
e cale-se’.
Mas ao contrário das “cobrinhas”
fofoqueiras, a minha língua é completamente inofensiva, pois não falo da vida
alheia.
Querem saber, ultimamente
estou muito decepcionado com ela, pois é através dela que sentimos o gosto dos
alimentos.
É porque ela anda meio
enjoada, com tudo que tenho feito na cozinha, para comer.
Acredite se quiser me enjoei
da minha própria comida, mas nem sempre foi assim, pois no começo cozinhava do
jeitinho que sempre quis, e os temperos, sempre foram de acordo com as minhas
próprias expectativas e necessidades. (risos)
Além de ter aquela vantagem,
de poder guardar as minhas melhores guloseimas na geladeira, e encontra-las do
mesmo jeito no dia seguinte, isso não tem preço!
Eu sempre gostei de comer na
casa das outras pessoas, mas nunca deixei de saborear os meus próprios pratos.
Tal realidade recente, tem me
incomodado muito!
Pois de repente até o meu
cafezinho ficou ruim, “linguinha” ingrata, vocês não acha?
Paulo RK
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