Quando moramos sozinhos e temos
na consciência de que tudo na vida, está por nossa própria conta, o friozinho
na barriga, é inevitável!
Pois todo o peso das
responsabilidades do mundo parece pesar sobre os nossos ombros e recair sobre
as nossas cabeças. (dramatizando)
Não estou me fazendo de
vítima, pois odeio esse tipo de ‘atitude/comportamento’, só estou expondo uma
condição já superada, e graças a deus por isso!
No começo quando optei em
morar sozinho, não foi fácil, uma desorganização total, cortaram a minha t.v.
por assinatura, passava fome de vez enquanto, não por não ter dinheiro pra
comprar comida, mas por não saber a quantia certa, que deveria comprar no mês.
(absurdo)
Com o tempo fui me
organizando, alias fui apreendendo com os meus próprios erros e acertos, e cá
estou eu quase um “doutor” na arte da luta, pela minha própria necessidade de
sobreviver solitariamente.
Porque nós seres humanos, ‘somos
assim’, nos adaptamos a qualquer situação, pelas nossas próprias necessidades
do cotidiano.
E se tem gente que não
consegue se adaptar é pela sua própria falta de vontade, pois quando queremos e
lutamos só o céu pode ser o limite, nada mais!
Uma das “coisas” maravilhosas
que aconteceu e acontece comigo, foi sem dúvida o amadurecimento, apesar de
dizer por aqui e para muitas pessoas que sou um adulto infantil, tenho muita
responsabilidade, e sou tão sério quanto compromissado com as pessoas e com a minha própria vida.
Ao contrário de alguns amigos
que ainda vivem com seus pais, e que de vez enquanto me irritam com suas
atitudes e no que elas falam, consigo relevar, pois compreendo que enquanto
eles não se desligarem do cordão umbilical, continuarão crianças, mentalmente
falando.
Mas confesso ter uma
realidade que ainda não consegui superar e estarei mentindo se afirmasse o
contrário, às vezes bate uma solidão de querer falar com alguém 24 horas, bem
como me perguntar como foi o dia, todas as vezes que retorno pra casa, tal como
minha mãe fazia.
Por esta “necessidade” criei
um amigo imaginário, ele é bom de papo, um cara incrível, me dá conselhos
incríveis, que me ajudam a suprir as minhas próprias carências afetivas. (temporariamente)
Mas ter amigos imaginários é
bom por um tempo, pois todas as suas respostas são convenientemente elaboradas,
pelas nossas próprias mentes dementes,
sendo desse jeito no meu caso. (risos)
Então o que fazer para ter um
“feedback” mais saudável, e não parecer tão esquizofrênico falando sozinho
nesta vida?
Quando os teus amigos reais e
mais próximos estão tão ocupados que, se quer dispõem de tempo para dedicar aos
amigos emocionalmente carentes? (risos)
Não estou cobrando nada de ninguém!
(só avisando)
Bendita internet e a
tecnologia das redes sociais, com elas expulsei da minha vida, o meu “amigo”
imaginário.
Estou falando dos amigos
virtuais, mesmo na condição virtual, elas existem, e a despeito da distancia física,
são pessoas reais com opiniões próprias, e conceitos particulares de vida, e o
mais importante, com seus próprios dramas e demônios existenciais.
E são tais divergências existenciais
entre pessoas, que nos faz sentirmos vivos, por essa razão, não gosto de
pessoas puxa sacas e bajuladoras, que falam as coisas só para nos agradar.
Sou sincero com todos que
estiverem fazendo “coisas” erradas, eu gosto que as pessoas chamem a minha
atenção, opinem sobre a minha vida, e se for preciso me censurem, tal qual eu
faria se extrapolarem ou faltarem com respeito comigo, ou com quem quer que
seja.
Isso se chama “feedback”,
e nos ajuda a crescer como pessoas de
valor, ao contrario quando conversamos com os amigos imaginários, que só fala o que
queremos ouvir! (risos)
Paulo RK
viver sózinho é uma arte que poucos posssuem, claro que tem vantagens e desvantagens, mas com o tempo a pessoa vai-se habituando e fica mesmo o gostar, pois não tem com quem brigar e isso é muito bom.
ResponderExcluirPor isso há que tirar partido das coisas boas e não interessa viver sózinho ou acompanhado, o que interessa mesmo é a pessoa estar bem consigo própria, claro sempre rodeado de amigos que são muito importantes e acima de tudo dar-se bem com os vizinhos, são eles as pessoas mais próximas que nos podem acudir numa emergência....