domingo, 16 de junho de 2013
O meu lado japa típico e o atípico (risos)!
Ser humano algum consegue ser ele mesmo vinte e quatro horas por dia.
Determinadas situações da vida, e dentro de um relacionamento humano requer de nós, uma grande habilidade “shakesperiana”, de interpretar personagens que não somos de fato.
Não quero dizer com isto, que sou uma pessoa falsa, mas uma pessoa amorfa (sem forma), que se molda conforme as pessoas, e o ambiente convenientemente, pra pelo menos não contrariar as massas (o povo).
Não que eu viva para agradar aos outros, ou em função das pessoas fingindo ser, tudo o que elas gostariam que eu fosse, em detrimento da minha própria persona.
Vou explicar uma situação para melhor compreensão, do que estou falando.
Num sábado a tarde, fui convidado para participar de um churrasco, no bairro vizinho de Itaquera.
Pensei comigo mesmo, beleza vou comer e beber tudo na “faixa”, só tinha um detalhe, esse pessoal, são amigos de um amigo meu, então eu não sabia, com quem ia lidar, ou que tipo de musica ia rolar.
Mas sendo de grátis, a gente não recusa, e fui fazer “bonito” o meu papel de rapaz esfomeado, colaborando com aquele pessoal. (risos)
Para a minha grande e desagradável surpresa, estava rolando funk no último volume, como todo “bom” funkeiros, costumam ouvir esse tipo de coisa, que aliás não classifico como música!
E como sempre, estava de carona, então nem pensar de inventar uma historia e voltar para casa a pé, apesar de não ser tão longe a distancia de um bairro para outro.
Foi nesse momento fatídico, que fui checar como estava o estoque e o fornecimento, de bebidas alcóolicas no local.
Maravilha, para a minha grande surpresa e deleite, o estoque de cervejas e bebidas quentes, estava em alta, obviamente que tinha algo a mais, mas nunca me interessei por outros tipos de drogas, que não fosse o próprio álcool!
Como o “ambiente etanol” estava propício, pelo menos para mim, pensei num plano B para curtir a festa de boa, fazendo vista grossa com aquele tipo de música, com letras diabólicas, fazendo apologias ao crime e as drogas.
Foi ai que revelei o meu lado “japa atípico”, enchi a cara de bebidas, não costumo misturar cerveja com bebidas quentes, mas foi inevitável, tudo para poder suportar, aquela música horrorosa, e quebrar o meu jejum dos prazeres pela carne de longas datas. (risos)
E toda a minha ação de japonês atípico gerou uma reação, comentários, não comentários negativos!
Dizem as más línguas que eu fiquei dançando como uma gueixa e falando com sotaque caipira, como a apresentadora de T.v., Sabrina Sato faz, tipo; “É verrrrrrrrdade!”
Não me lembro nada disso, só sei que no domingo, acordei com uma puta ressaca, e com a barriga satisfeita, por ter comido proteína animal tudo na faixa, e louvado seja o senhor por isso!
Amém!
E esse foi um exemplo do meu lado ‘japa atípico’, e o meu lado ‘japa típico’, não fica pra trás.
O meu lado mais comportado, é tão culto e nobre quanto uma gueixa do século XXI, sabendo me portar de forma elegante e educado, inteligente sempre quando necessário, me torno a companhia ideal para todos os momentos da vida pra qualquer pessoa (risos).
Paulo RK
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