Cara de bobo? Cara de bolachas trakinas? Posso até ter, mas........

Adoro fazer retrospectivas mentais nesta época do ano, e é inevitável todas as vezes que vejo a ultima folhinha do calendário. Mas nada de lamentações por não ter obtido êxito em determinados empreendimentos. Nada disso, apenas uma autoanalise do meu comportamento em relação ao mundo e as pessoas. Uma autoanalise, para eu estar me aperfeiçoando para o ano que esta por vir. Pois conhecer as nossas próprias fraquezas é um poder adquirido para estar superando todas as dificuldades mundanas. Porque o nosso maior problema não são as pessoas ou o mundo, porque a questão do nosso sucesso ou fracasso está diretamente conectada com as nossas competências, do quanto sabemos lidar com todas as nossas dificuldades pessoais. E é por viverem a lamentar sobre suas dificuldades que determinadas pessoas nunca crescem ou se desenvolvem com todo o seu esplendor. Elas lamentam porque se acham vitimas das pessoas e da própria sorte, mas nunca analisam o seu procedimento e comportamento em relação a determinadas situações e das próprias pessoas. Muita gente fala que tenho cara de bobo, confesso que em determinadas situações e com pessoas de extrema ignorância, eu me faço de bobo, e capricho bastante fazendo uma cara de dar dó. Porque quanto mais as pessoas se acharem e me subestimarem, mais fácil será extrair delas tudo aquilo que eu almejar. A psicologia é simples, ninguém gosta de pessoas que batem de frente com elas. As pessoas se sentem intimidadas quando mostramos a elas que sabemos muitas coisas que elas nunca, imaginaram existir em toda a suas vidas. Esta “retrospectiva” me ajuda na estratégia de ver os pontos fracos, que preciso melhorar no ano seguinte, e os pontos positivos que irei repetir em doses nada homeopáticas. Não se mexe em time que está ganhando, mas devemos mudar rapidinho de estratégia quando percebemos que ela nos foi muito inconveniente, causando todos os tipos de transtornos. A vida demanda por ações rápidas, ficar pensando ou titubeando pode custar muito caro para nós mesmos. Não me refiro apenas aos custos financeiros, mas muito pior, como o custo da nossa própria felicidade nesta vida. Tem gente que por serem muito acomodadas, já se acostumaram a levar no rabo, e preferem viver as suas vidas acreditando apenas na maldade alheia, quando elas afirmam; “é tudo culpa dos outros!”, já repararam? E são essas mesmas pessoas que ficam a vida inteira jogando pedras no telhado de vidro alheio, e que tem o péssimo hábito de ficar julgando as outras pessoas, que o mundo está cada vez mais parecido com o inferno. Não me admiro que a temperatura global tenha subido tanto nos últimos anos! Inclusive dizendo coisas desnecessárias, como por exemplo; pra gente maneirar na comida neste fim de ano, pois “japas” quando engordam ficam com cara de bolacha! Assumidamente nenhuma dieta me fará menos cara de bolacha, pois é uma característica da minha “espécie”, e querem saber!?!? Tem muita gente que gosta de mim, mesmo tendo cara de bolacha ou de um bobo bolacha, tipo ‘bolachas trackinas.’ Então esta postagem será uma autoafirmação do quanto eu gosto de ter cara de bobo, e do quanto eu amo que as pessoas me subestimem, dizendo que eu sou bobo. Porque enquanto elas perdem tempo em me chamar de bobo eu estarei estudando uma forma de auferir lucros a partir da ignorância acumulada alheia (fato!). Paulo RK